segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

"Lincoln" e os Óscares




"Daniel Day-Lewis bateu o recorde. Conseguiu o seu terceiro Óscar na categoria de Melhor Ator, algo inédito na história da Academia."

Era previsível a atribuição do terceiro Óscar ao actor Daniel Day-Lewis que, com uma interpretação magistral, reincarnou a figura de Abraham  Lincoln, político norte-americano que foi o 16º  presidente dos Estados Unidos.

Transcrevo um comentário recente que fiz  no Delito de Opinião sobre o filme:

Vi hoje o filme (21 quinta-feira) e gostei. A interpretação do principal actor, Daniel Day-Lewis é muito boa. O que mais surpreende é a luta interior de Lincoln que sendo um homem de princípios deixa arrastar a guerra civil (Norte e Sul com interesses diferentes) utilizando meios duvidosos, para conseguir acabar com a escravatura nos primórdios dos EUA que era a sua obsessão. É o tão velho como criticado aforismo de que os fins justificam os meios ao qual cedem a maioria dos políticos. Por vezes nem os meios nem os fins se justificam o que faz da política uma desgraça. No caso vertente o que seria mais humano e importante? Lincoln acabar com a guerra sem mais delongas o que evitava mais uns milhares de mortos (a abolição da escravatura viria depois por acréscimo) ou deixá-la continuar "artificialmente" como fez para conseguir o seus designios?


Ver mais aqui.

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