segunda-feira, 18 de março de 2019

Teatro na 10 de Agosto


Ontem, na Sociedade10 de Agosto, https://www.facebook.com/sfdezdeagosto/, mais uma vez, casa cheia com as Bodas de Sangue, uma peça de teatro do espanhol Federico García Lorca (1898 - 1936). O elenco que se exibiu no palco, surpreendeu com a sua extraordinária actuação! Vale a pena ver.
Este ciclo de teatro, bem como outras actividades com destaque para o fado, cancioneiro popular e outros, tem como objectivo a dinamização da 10 de Agosto e a aquisição de fundos para ajudar a colectividade nas suas despesas correntes que aliás é um problema de todas as colectividades do concelho.












terça-feira, 12 de março de 2019

"Quem nunca pecou que atire a 1ª. pedra"



Temos consciência de que é necessário acabar com a violência doméstica ou, pelo menos, menorizá-la. É um imperativo da sociedade de hoje e muito bem.

Quando vieram com a mulher adúltera a Jesus Cristo e lhe perguntaram, por duas vezes, se deveria ser lapidada conforme a tradição, Ele respondeu com o repto: "quem nunca pecou que atire a primeira pedra" ( João 8: 1-11) e diz-se que:“inclinando-se, começou a escrever no chão os pecados de cada um dos acusadores” que acabaram por retirar-se e deixar a mulher em paz.

Vem isto a propósito da recente polémica de Neto de Moura que foi um “saco de porrada” dos média que criticaram as suas decisões enquanto juiz. Eis a analogia: Cristo salvou a mulher adúltera porque conhecia bem os seus acusadores e teve pena dela; o magistrado em causa, salvou um condenado de violência doméstica, do uso da pulseira electrónica, porque conhecia bem a situação envolvente e todo o processo melhor do que o vulgo e teve pena dele.


Eu não sou Cristo e não sei se alguns dos escribas que crucificaram Neto de Moura já praticaram alguma vez violência doméstica o que faria deles uns hipócritas. E porque tenho dúvidas da verdadeira motivação do histerismo dos média neste caso, entendo que Neto de Moura foi tratado injustamente.

sábado, 9 de março de 2019

País de medrosos?

Aqui um texto que deve ser lido atentamente. Mas, país de medrosos? Não é verdade. "Só nos séculos XIX e XX, contam-se por milhares os mortos em guerras civis e revoluções. Foi o Estado Novo que inventou o chavão, numa operação de acção psicológica". E é preciso não esquecer que o país "é obra de soldados e marinheiros: em guerras e perigos esforçados", com feitos extraordinários que fizeram a admiração do mundo, com acções muito boas e outras menos boas como aconteceu com outros países. Se hoje o povo é considerado medroso é porque está expectante com as elites que governam o país em função dos seus interesses e não dos interesses das rés-pública. Creio, outro sim, que o povo vai dando o benefício da dúvida na esperança que a situação melhore. Mas, se continuar a ser enganado, como tem sido, e tiver a certeza que esse benefício não se justifica, talvez o conceito de medroso dê lugar à coragem e esta acabe por surpreender aqueles que pensam que este é um país de medrosos e de brandos costumes.

Pós-texto:
Os links que conduzem aos texto principal por vezes desaparecem. Assim importa dizer que a presente postagem radica na entrevista feita ao Prof. Doutor, António Coimbra de Matos, "provavelmente o nome mais respeitado da psicanálise em Portugal", inserta no jornal Público de 21 de Fevereiro de 2016.
É interessante ler os comentários. É com eles que se percebe bem os que os portugueses pensam da situação do país e dos políticos que nos governam.