sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal e um Bom Ano Novo 2012

Christmas Myspace Animated Gifs

Feliz, feliz é o Natal, que faz com que nos lembremos das ilusões de nossa infância, que faz o avô recordar as alegrias de sua juventude, e que leva o viajante à sua chaminé e ao seu doce lar!
(Charles Dickens)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

Crise em vésperas de Natal

Vésperas de Natal e o meu computador Toshiba “Satellite” , colapsou repentinamente ao fim de quatro anos de actividade na internet, o que deu origem ao silêncio forçado do Limonete. O “cérebro” (disco rígido) continua vivo, mas o veredicto foi dado hoje por um especialista: ecrã fora de actividade podendo ser substituído por outro quase pelo preço de um computador novo. Com a aplicação de uma prótese (ecrã velhinho adaptado) consigo hoje dar sinais de vida.

Tenho dado uma vista de olhos por aí e vejo que a blogosfera do burgo, nomeadamente a que é considerada “a elite blogosférica local” continua viva e recomenda-se, e ainda bem, não deixando por isso de ser alvo da acutilância, por vezes injustificada ou malévola do contraditório que gosta de “malhar”, tal como um antigo ministro.

Mas isto de malhar ou de falhar, continua a ser o panorama geral no país e na Europa. A UE falha o acordo de pesca com Marrocos, prejudicando os interesses dos armadores e das pescas portuguesas. A esquerda malha na direita, a direita malha na esquerda e a coligação do governo também malha entre si, discretamente ou não.

Mas o pior são as ameaças e a “malhação” de Frau Merkel, acolitada pelo Sr. Sarkozy, nos países incumpridores da EU que se vêm cada vez mais em palpos de aranha para pagar a dívida que algumas “eminentes figuras partidárias de Lisboa ”, já vão dizendo que não pagamos (apologia da caloteirice defendida por um VIP em Paris) o que, a concretizar-se, ditará, a nossa saída da EU e a nossa possível insolvência como país durante muitos anos.

Regressando à Figueira gostaria de recolher boas novas, mas infelizmente tal continua a não ser possível. A Figueirapão, notícia do último post, fechou as portas. O comércio local continua em decadência. A rua da República está a ficar despovoada de lojas e nem o Natal que se avizinha irá animar muito um sector que já foi próspero nos tempos áureos da cidade.

Em substituição dos tradicionais comerciantes da Figueira aparecem as lojas chinesas, algumas delas transformadas em quitandas, que já vendem frutas e hortaliças, como é o caso da “Fresco e Bom” na Rua da Liberdade que até vende kiwis da Borda do Campo. Pelo menos estes não foram importados da China...

E é assim que por determinação dos interesses económicos e exportações da EU e de outros interesses que nos são alheios, que se está a invadir o país e a acabar com o que resta do nosso processo produtivo. Há uma ocupação por outros meios, que não a guerra, do que é nosso e estes factos indesmentíveis, fazem--me lembrar o que se dizia quando das invasões francesas (1807-1811): "tudo como dantes no quartel de Abrantes."

Não sou propriamente um euro-céptico. Até gostava que o comboio da UE tivesse um destino feliz. Sou, todavia, um euro-desconfiado, porque pressinto algumas intenções hegemónicas pouco compatíveis com a democracia e com os interesses de Portugal. Por isso, perante a actual situação e a nossa inércia de hoje, ao contrário do que aconteceu naquela época em que combatemos o invasor com a ajuda dos ingleses, aquele ditado pode muito bem ser substituído por este outro que define melhor a presente situação do País: pior do que dantes no quartel de Abrantes...

Na hipótese do Limonete não poder vir à estampa tão depressa quanto possível, desejo a todos os visitantes deste espaço e amigos um FELIZ NATAL

domingo, 11 de dezembro de 2011

Não há Natal na Figueirapão


"Há vários anos que a Figueirapão vinha manifestando graves dificuldades financeiras. Mas a situação agravou-se nos últimos cinco anos. A ordem de encerramento das cinco últimas lojas da cadeia de pastelarias, padarias e mercearias (quatro na Rua da República e uma em Buarcos), pelo Tribunal da Figueira da Foz, estragou o Natal a cerca de duas dezenas de trabalhadores."

In Diário das Beiras

sábado, 10 de dezembro de 2011

O cimento e a dívida

Aqui só falta cimento... Pagar a dívida é ideia de criança...



Este conhecido e laureado vídeo do nosso conterrâneo, Jorge Pelicano, só prova que o tempo dá razão ao seu autor e que a sensibilidade e a inteligência do cidadão comum é, por vezes, superior a alguns governantes que nos sairam na lotaria da desventura nacional. A barragem do Tua, além de outros inconvenientes, ameaça também a classificação de património mundial no Douro.
Tenho para mim que merecíamos melhor, mas parece ser esta a nossa sina e por muito sugestivo ou importante que seja o nome de alguns políticos ou os seus eventuais cursos de filosofia, nada fará esquecer a sua péssima governação e as frases infelizes de que são autores.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Música e a Alma



"Quando menos se esperava, 4 cantores líricos juntaram-se na Gare do Oriente e alto e bom som deram voz à DPOC. Uma acção que surpreendeu e marcou o dia mundial da DPOC, a 16 de Novembro. O momento, que durou alguns minutos, foi da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Fundação Portuguesa do Pulmão."

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Extinguir o 1º de Dezembro é "murro ao patriotismo"

"A proposta do Governo de extinguir o feriado do 1º de Dezembro é “um murro ao patriotismo”, disse hoje o presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, durante as cerimónias de comemoração do dia da Restauração em Lisboa."

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Portugal e a Restauração



Fazem hoje 371 anos que Portugal sacudiu o poder espanhol que durante 60 anos (1580-1640) governou o país retirando-nos a independência. Os reis espanhóis de Castela (Filipes oriundos da Casa de Habsburgo) obrigavam os portugueses a pagar impostos, nomeavam os seus nobres para os lugares de administração em Portugal e afastaram os nobres portugueses dos lugares do poder, obrigando-os ainda a tomar parte nas guerras que Espanha travava na Europa. Isto, aliado à má administração dos Filipes e à intenção de fazer desaparecer definitivamente Portugal como País independente, levou o país à completa ruína.
O descontentamento dos portugueses era evidente. A situação tornou-se insuportável e a revolta germinou.
O resultado da União-Ibérica em que alguns direitos do rei Filipe II de Espanha e I de Portugal, juntamente com o seu dinheiro que distribuiu por alguns nobres portugueses para aceitarem a soberania de Castela, estava à vista e não podia ser pior.

Na manhã de 1º de Dezembro para por fim a esta vassalagem vergonhosa, 40 nobres portugueses entre os quais alguns elementos do clero e militares (Os Conjurados) entraram de surpresa no palácio real, Paço da Ribeira, prenderam a duquesa de Mântua (espanhola) e mataram por defenestramento o seu amante e Secretário de Estado o português Miguel de Vasconcelos a soldo de Espanha.
Portugal voltava a ser independente.

“A revolução de 1 de Dezembro, continua ainda hoje a ser um símbolo não só da firme vontade dos portugueses de manter a sua independência, como um símbolo da catastrófica tentativa de União Ibérica, que inicialmente parecia um negócio interessante para as elites subsidiárias portuguesas, mas que quase levou à destruição total do país.”

Ao revisitarmos a história não podemos deixar de pensar nas lições que esta nos dá no que respeita às pretensas uniões ibéricas que por aí andam de forma avulsa e pouco inocentes e também na EU de hoje que já teve na monarquia dos Habsburgos uma versão idêntica com os resultados que se conhecem.