quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ano Novo de 2015



 No limiar deste Novo Ano de 2015 desejo que  a esperança de todos em dias melhores seja renovada e que não desistam nunca dos objectivos que se propuseram atingir.

"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo antes considerado impossível se torna realidade"

Albert Einstein

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Assim vai este País

A verdade incomoda e gera ódios quando se denuncia a corrupção. Nas actuais circunstâncias é impossível que a democracia sobreviva por muito tempo. E a pergunta que se impõe é mesmo esta: será que vivemos num Estado de Direito e em democracia?
A resposta a esta pergunta pode ser encontrada no vídeo que se segue:

sábado, 20 de dezembro de 2014

Juventude e coragem neste NATAL



Para todos os que visitam este blogue os meus sinceros votos de um NATAL FELIZ e de um BOM ANO NOVO de 2015. Que vejam realizados todos as vossos desejos ou, pelo menos, que não percam a esperança, nem "a juventude da alma", nem a coragem de lutar por dias melhores.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Os lóbis do Regime

"É na Casa da Democracia que os interesses do lóbis do Regime são transformados em leis. A grande prioridade da nossa Revolução de Cidadania é exigir a alteração imediata dessas leis e uma transformação profunda da Assembleia da República e de todo o sistema político e eleitoral português."
In: Carta a um bom português de J. Gomes Ferreira.

Ler mais aqui sobre a central de interesses

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pátria e independência, sempre






No dia 1º de Dezembro de 1640, Portugal recuperou a independência face ao jugo espanhol que durou 60 anos. Este dia que é um marco importante na história do país desde o tempo da monarquia constitucional e comemorado "com muita pompa e circunstância", com o orgulho de sermos portugueses, passou a ser feriado nacional a partir de 1910, com a implantação da República. Mas deixou de o ser a partir de 2013 por imposição da troika, supostamente por razões económicas. 
Um Estado Nação dos mais antigos da Europa, não merecia este vexame, nem os fracos políticos que nos governam. Em 2018 será reavaliado o seu advento de feriado nacional, como se a Pátria e a independência nacional fossem simples objecto de compra e venda. Mas não é isto precisamente o que está a acontecer?

Pós texto:

A ideia da troika, e de quem a aceitou, de que eliminar ou suspender feriados iria aumentar a produção e revitalizar a economia não passou de uma "balela", pois, neste aspecto, continua tudo na mesma. As pessoas trabalham quando devem trabalhar e estão motivadas para isso. A decisão ofendeu o sentido patriótico dos portugueses e foi contraproducente. Basta dizer que se hoje fosse feriado a hotelaria teria maior actividade com os potenciais clientes que podiam dispor de um fim-de-semana alargado. A troika não conhecia o país e cometeu erros. Não é por acaso que foi nomeada uma comissão de inquérito no PE à sua actividade nos países onde esteve a virar tudo do avesso. Verdade seja dita que a culpa não foi dela (da troika) mas sim dos "miguel de vasconcelos" que por aí andam e que urge defenestrar…

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sócrates-Nada será como dantes

O jornal da esquerda francesa, Libération, publica esta quinta-feira um artigo sobre a prisão do ex-primeiro ministro. "Sócrates, a queda de um oportunista sem ideologia" é o título.

A polícia de investigação e a justiça estão a desempenhar o seu dever. Como já foi dito nos órgãos de comunicação social a prisão de um ex-primeiro em Portugal é inédita, mas não deixou de ser considerada uma bomba relógio por alguém do PS.
A partir daqui nada será como dantes no que concerne à corrupção e aos crimes de colarinho branco.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Pensamento do dia

"É a nossa vontade de andar, que cria o nosso caminho - contudo quando chegamos aos nossos sonhos, sentimos muito medo, como se fossemos obrigados a fazer tudo certinho! Desde que não prejudiquemos ninguém, sigam e vivam os seus sonhos; não interessa o que os outros vão pensar - porque eles vão pensar de qualquer maneira!" - Paulo Coelho

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Vinte anos a viajar



Vinte anos a viajar com o Tó Simões e um velho grupo de amigos que também tem gente nova. Passeios cá dentro em Portugal Continental, Açores e Madeira e, lá fora, Espanha, França, Turquia e Brasil, tanto quanto me lembro, embora não tivesse ido a todos.
Comemoração com um fantástico e memorável passeio mistério, repleto de surpresas, no pretérito dia 5 na Figueira da Foz, que teve início com uma visita ao Museu do Sal que  culminou na Casa Pinha na Serra da Boa Viagem, depois de um belo almoço regional em terras do Infante D. Pedro, seguido de uma visita ao Castelo de Montemor-o-Velho e lanche no Grande Hotel da Figueira, agora Hotel Mercure. Aqui o autor da iniciativa fez um discurso sobre as peripécias mais marcantes destas viagens, salientando o caracter filantrópico das mesmas, porque parte das receitas têm revertido a favor de algumas associações nomeadamente, SIT e Centro de Dia de Tavarede.

Um grupo constituído por pessoas de Tavarede e não só, que durante todo este tempo viveu momentos de grande companheirismo e criou laços de grande amizade.

Nem todos estiveram presentes, mas todos foram lembrados.
Esperamos repetir o evento aquando dos 25 anos.

PÓS TEXTO: Sem que me tivesse apercebido dei à postagem o mesmo título de outro bloguista. Para ver em pormenor como foi o convívio ir ao blogue, Chá de Limonete, do meu amigo Zé Manel, também ele um apaixonado e impulsionador destes passeios.

(Clicar na foto)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Falar de política...

Cada dia me sinto cada vez menos inclinado a falar de política e da pocilga em que alguns políticos transformaram o meu país, engordando com as suas mentiras e interesses pessoais à custa do povo, desvirtuando assim as esperanças do 25 de Abril que era digno de melhor sorte. Tem sido o triunfo dos porcos, alguns deles agora a braços com a justiça. Mas, hoje, em face do descrédito da oposição, não posso deixar de citar o registo feito no no blogue "O António Maria":

"O resultado mais imediato da guerra suja criada por soaristas e socratinos no PS é a quebra sucessivas das intenções de voto neste partido nas próximas legislativas, e a renovação da atual maioria à frente do próximo governo."

domingo, 7 de setembro de 2014

O pensamento do dia

A vida é um teatro e só tem êxito quem for bom actor. Sair do teatro é o mesmo que sair da vida e ninguém faz isso em seu perfeito juízo.

domingo, 24 de agosto de 2014

Algures nas praias do Algarve


Como é habitual aqui estou (estamos) a passar férias, tendo ao fundo uma bela paisagem de uma conhecida praia algarvia. Uma foto com algumas diferenças da de 2010. Os mais pequenos estão maiores e alguns dos mais velhos atingiram a 3ª. juventude...
O Limonete vai ficar, assim, com actividade mais reduzida.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Os vendilhões do Templo


No passado enfrentámos guerras que nos foram impostas nem sempre pelas melhores razões. 
A última delas foi a guerra colonial a que o 25 de Abril pôs termo.

Hoje somos vítimas de políticas neoliberais agressivas vindas de fora e de sumidades domésticas tidas como proeminentes, mas que na verdade falham ou mentem deliberadamente. Somos vítimas do capitalismo selvagem que tudo quer, pode e manda com o beneplácito ou a conivência de políticos corruptos. 
Os caminhos traçados pelos “sacerdotes do secretismo” empurra-nos para prestarmos vassalagem aos donos deste mundo e ao deus da globalização, cujos desígnios só os “eleitos” conhecem. O povo ou a ralé (no conceito dos tais eleitos) verga-se às circunstâncias.  As instituições não funcionam, ou funcionam mal. O país definha e fica cada vez mais pobre e a questão de lutar por um Portugal melhor continua em aberto, hoje, mais do que nunca.

HOMENS que sonharam e lutaram por um Portugal melhor sempre os houve. E acredito que os há ainda. É quiçá com eles e, sobretudo, com aqueles a quem deixaram o seu exemplo de cidadania e o seu patriótico testemunho que haveremos de contar para expulsarmos os vendilhões do Templo.

domingo, 3 de agosto de 2014

A pouca vergonha continua




Neste video fica bem claro o que se faz ás ajudas financeiras que chegam da UE. A banca suga grande parte deste dinheiro porque são intermediários. (BES) Pacheco pereira explica como é que os dinheiros que vêem da UE são desviados pelos políticos e pela corrupção.- (Zita Paiva)

domingo, 27 de julho de 2014

O Cabralismo sobrevive




Costa Cabral - deputado e ministro


No reinado de D. Maria II, o chamado governo dos Cabrais ou Cabralismo (1842-1846) é um pouco da história da pulhice de alguns políticos que desde sempre governaram o nosso País.

D. Maria II nomeou António Bernardo da Costa Cabral, conselheiro do Estado efectivo em 1843, par do Reino em 1844, tendo-o elevado ainda a conde de Tomar em 1845. Suspeitava-se que o ditador tivera relações íntimas com a Rainha. Não passando de um modesto advogado enriquecera em pouco tempo. Era acusado de clientelismo, corrupção e de nepotismo, pois os seus dois irmãos e o próprio pai ingressaram no Parlamento da época. Durante o seu governo (1849 a 1851) a corrupção foi tanta que o radicalismo e o ódio dos opositores acabou por ditar o fim do poder dos Cabrais. Alexandre Herculano chega a dizer que “a desonestidade era tão indecente que mais de metade das sessões do Parlamento era passada a discutir os escândalos do comportamento dos ministros”. – Opúsculos, I 1983, p. 154.

Apesar de tudo, Costa Cabral melhorou o liberalismo e a burocracia enquanto chefe do governo (1849-1851) podendo dizer-se que o “cabralismo lançou os alicerces do actual Estado Português, tendo chegado aos nossos dias muito dos seus traços”. E é aqui, precisamente, que reside o nosso grande problema. É que olhando para o actual Parlamento ficamos cientes que os Cabrais estão lá quase todos. Com outros nomes, mas mais sofisticados. Só que eles continuam a governar com os piores traços dos Cabrais de ontem, enganando cada vez mais este povo sofredor e apático.


sexta-feira, 25 de julho de 2014

O IASFA E O CAS/COIMBRA

ALI TEREIS SOCORRO E FORTE ESTEIO


Em 25 de Julho de 1827 a princesa Maria Francisca Benedita, gastando grande parte da sua fortuna pessoal, inaugurou em Runa o Real Hospital de Veteranos. Obra extraordinária para a época, mesmo ao nível da Europa. Ficou lançada assim a pedra basilar para a protecção na doença e na velhice dos militares de Portugal.
Na longa caminhada que se seguiu, quer na prossecução deste objectivo, quer no sentido de o complementar, os militares dos diversos ramos das Forças Armadas criaram outros meios de apoio social com quotizações próprias que, mais ou menos dispersos, uniram-se num esforço comum em 1958, com a designação de SSFA. Em 1959 foi criado o Cofre de Previdência das Forças Armadas. O actual IASFA nasceu em 1995, por determinação do MDN, tendo aglutinado aquele Cofre com o antigo SSFA, sendo-lhe cometido as seguintes funções:

- Apoio social;
- Assistência habitacional
- Apoio a deficientes e/ou dependentes;
- Apoio a idosos;
- Apoio financeiro;
- Assistência médica e sanitária;
- Apoio a crianças e jovens;
- Assistência no lazer;
- Alojamento temporário e alimentação.

O IASFA faz ainda a gestão do subsistema de saúde da ADM. Tal facto provoca graves problemas de tesouraria não se sabendo bem como são distribuídos e para onde vão os descontos feitos aos militares para o referido subsistema  
Acresce que há quem entenda, e na nossa perspectiva correctamente, que a Assistência na Doença aos Militares deve pertencer exclusivamente ao Ministério da Tutela, libertando as quotizações dos beneficiários do IASFA para fins mais consentâneos com a sua verdadeira e original missão.

É neste contexto, e com os cortes e as limitações que nos afectam a todos, que os Centros de Apoio Social do IASFA distribuídos pelo país, actuam no terreno, não deixando de cumprir, porém, a contento, tanto quanto sabemos, a sua missão de apoio aos beneficiários nas mais variadas vertentes. É o caso do CAS de Coimbra que deu conta das suas actividades de forma pormenorizada e objectiva ao fazer “o diagnóstico social” desta região do País no Info IASFA nº 39 do pretérito mês de Dezembro. O apoio social prestado e a análise e recolha dos documentos de despesa de saúde para comparticipação, in loco na Figueira (cidade onde nos inserimos e onde foram extintas todas as unidades militares existentes) e bem assim a assistência no lazer, tem-se revelado de grande utilidade para os beneficiários. É ainda de realçar o propósito do CAS de aumentar a capacidade de alojamento da RUC, o que constituí uma mais-valia assaz importante para os estudantes familiares do IASFA.

Sem nos querermos substituir a quem de direito e porventura mais avalizado na apreciação de um trabalho a todos os títulos meritório, pensamos que a missão e as tarefas que as assistentes sociais e todo o pessoal do CAS de Coimbra vêm desenvolvendo é digna dos maiores encómios.