sábado, 31 de dezembro de 2016

Bom Ano Novo de 2017



Bom Ano Novo de 2017 para todos os visitantes e leitores do  Limonete e não só:
 
"Viver é um desafio cujo propósito é ser feliz.
Cada obstáculo deve ser enfrentado com firmeza e serenidade.
As derrotas devem servir de aprendizado.
E as conquistas devem ser compartilhadas e festejadas!"

sábado, 10 de dezembro de 2016

Reflexão sobre o Natal






Falando da época Natal que se aproxima, o Papa Francisco afirmou:
"Estamos perto do Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios… mas é uma farsa. O mundo continua a fazer as guerras. Não escolheu o caminho da paz"…

As palavras do Papa são tristemente verdadeiras. O mundo, ou grande parte dele, continua a escolher a guerra e a provocar a morte e a destruição de pessoas e bens. Os traficantes de armas enriquecem cada vez mais e os mandantes e poderosos deste mundo não olham a meios para atingirem os seus fins. Desestabilizam e fomentam revoluções, extramuros, que é o mesmo que dizer na casa dos outros, em que a imposição de uma falsa democracia, a quem não a pediu, ou da sua própria forma de viver, são os principais pretextos para subjugarem povos ou nações e conseguirem poder e riqueza, com todo um rol dantesco de morte e miséria humanas. A guerra na Síria e os mercenários de Alepo estão aí para prová-lo. Esquecem-se que as revoluções, mesmo quando inevitáveis, podem fazer-se sem sangue nem tiros. Basta reverem-se os exemplos de Gandhi, Luther King e Nelson Mandela. Por conveniência ou eufemismo, há quem diga que tudo isto é consequência da chamada globalização, mas o saldo é deficitário: globaliza-se a corrupção e a riqueza iníqua; mais o mal de que o bem.
A própria Igreja que teve ou tem acções pouco dignas na sua história, e que é detentora e ciosa de riquezas que envergonhariam Cristo, não está isenta de algum mal que hoje aflige o mundo. Pese embora tudo isto, e a crise em que o País se encontra, o Natal continua a ser uma época de festa e união da Família, bem enraizada na nossa tradição, de esperança e de fé no futuro, embora não tanto com a alegria (um pouco comprada) e a felicidade a que todos temos direito. O Natal na sua plenitude, porém, continua a ser um sonho de que não devemos desistir, com os olhos bem abertos, para podermos resolver os nossos problemas e para que a farsa de que fala o Papa acabe e a alegria da época seja genuína. Isso só será possível com a Paz na Terra, por enquanto utópica, e quando a força e a determinação de todos os Homens de Boa Vontade forem superiores à força e à determinação dos algozes da humanidade.

sábado, 3 de setembro de 2016

Jantar quinhentista

Tavarede continua a comemorar a sua história nomeadamente no que concerne à sua elevação a concelho em 09 de Maio de 1516 por foral de D. Manuel I.  Hoje, pelas 20H00, há jantar quinhentista no Paço de Tavarede, onde não falta também uma feira medieval aberta ontem ao público.
"Presentemente, a vila de Tavarede, conhecida por Terra do Limonete, que já foi concelho (extinto em 1834), é a segunda freguesia do concelho figueirense mais populosa, com cerca de 10.000 habitantes, e que reúne na sua área geográfica algumas das infraestruturas escolares, desportivas e comerciais mais importante do concelho."
(Clicar na foto abaixo)

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O nosso descontentamento



O fogo, o crime e a incúria e os "dedais" de água para apagarem fogos imensos!
(Clicar na foto)

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Da terra do Limonete à terra da Welwitschia Mirabilis

Welwitschia Mirabilis

Esta é uma história que nunca sonhei escrever.
Pouco depois de desobrigado do serviço militar e meio recuperado do esforço feito de três comissões de serviço, dei comigo a pensar em África.
Novamente Angola, para o melhor e para o pior, não me saía da cabeça. Paradoxalmente, Angola, onde tanto sofri, mas que tanto amei. Os horizontes da então chamada metrópole eram curtos e estreitos, assim como eram estreitas as ruas e estradas das povoações do "puto", como diziam, na gíria angolana, negros e brancos! Acresce que eu já tinha bebido da água do Bengo e, quem o faz, jamais esquece aquelas terras africanas e as suas gentes.

Aceitei um contrato de trabalho que me fora oferecido como administrativo (Lar do Namibe) e decidi regressar levando comigo a minha cara metade, contrariando todos os nossos familiares que, aflitos, tentaram, sem êxito dissuadir-nos de tal aventura.
A 7 de Janeiro de 1970 (uma 4ª.feira), depois de um voo em avião da TAP, Lisboa, com escala em Luanda, tomámos um avião da DTA e demos connosco a desembarcar no aeroporto de Moçâmedes.
Momentos antes, a minha mulher que vinha olhando pela janela do avião para o deserto do Namibe, perguntou-me com uma lágrima furtiva nos olhos: é para aqui que tu me trazes? Não dei parte de fraco, mas, intimamente, não deixei de lhe dar razão, porque à primeira vista, o cenário do deserto de Moçâmedes que envolve a cidade contra o mar, assusta quem o vê pela primeira vez. Porém, a realidade, nos meses seguintes à nossa chegada, era bastante diferente das primeiras impressões.
A cidade de Moçâmedes, com um micro-clima maravilhoso, não só era muito bonita, como se parecia até muito com a Figueira da Foz em alguns aspectos. O seu porto de mar e a sua linda praia das Miragens, são bem a prova disso, além de que, parecendo quase um milagre, o deserto no tempo das chuvas até fica lindo, com uma rasteira vegetação completamente verde.
E, foi aqui, numa terra aparentemente inóspita, que um milagre maior se deu porque nasceram-nos dois filhos que são a nossa alegria: o Miguel e a Vera que nos seus primeiros anos tanto conviveram com os seu amiguinhos de cor.

Hoje ao recordar-me de Moçâmedes, terra da Welwitschia Mirabilis, não posso deixar de fazer a analogia com Tavarede, terra do Limonete. Ambas foram e são importantes para mim: uma por ser um embrião ancestral da minha família; a outra por lhe ter dado continuidade. Por várias razões e sobretudo por esta , é que me lembro com saudade e amizade de todos os homens, mulheres e crianças, brancos e negros da cidade do Namibe que lá estão e estiveram. Desejo a todos as maiores felicidades e espero que o esforço dos homens de bem não tenha sido em vão para o povo Angolano.


Vista aérea de Moçâmedes





Praia das Miragens



O Miguel de pé e a Vera ao colo da mãe

Avenida da Praia do Bonfim




Nota:
Reposição de texto publicado em 14 de Julho de 2009 por ter desaparecido do blogue.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Coral Cantigas de Tavarede




Este era um coral que cantava com alma, mas que de alma já tem pouco porque desceu ao limbo da inactividade à espera de melhores dias. Valores tinha, mas a culpa é a da falta de apoios da autarquia (e não só) e da indiferença das direcções da SIT que se seguiram. A tradição já não é o que era. E a carolice de alguns e a boa vontade dos sócios e do povo anónimo não dão para tudo.

domingo, 31 de janeiro de 2016

A Revolta de 31 de Janeiro




Faz hoje 125 anos que a Revolta de 31 de Janeiro rebentou no Porto com o objectivo de implantar a República.

As causas próximas desta acção militar no Porto, apoiada por civis, radicam no conflito anglo-português provocado pelo Ultimato Britânico de 1890 que se opunha à pretensão de Portugal de ligar as costas do litoral de Angola e Moçambique por terra, conforme previsto no mapa cor-de-rosa. Para os portugueses “seria um novo Brasil”, mas os nossos “aliados” ingleses, ameaçaram-nos com declaração de guerra com o pretexto de que na zona que ocupávamos, viviam tribos que estavam sob a sua protecção.
Ler mais aqui.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Um Homem genuíno contra a corrupção




 Este é um Homem genuíno a lutar por Portugal e contra a corrupção

"De acordo com a E.Life, Paulo Morais é o candidato com mais seguidores na rede social, totalizando mais de 52 mil. No que diz respeito ao número de likes nas páginas oficiais das campanhas, Sampaio da Nóvoa e Marisa Matias ocupam os segundos lugares do pódio com cerca de 31 mil e 25 mil, respectivamente.
A poucos dias do momento eleitoral que pode determinar quem será o próximo Presidente da República Portuguesa, a E.Life – empresa de Inteligência de Mercado e Gestão de Relacionamento nas redes sociais – aponta aquele que, no Facebook, é o grande vencedor desta campanha eleitoral virtual para as Presidenciais 2016."

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Presidenciais: Estabilidade para que te quero



A propósito ainda do debate para PR, ontem na TVI24, com os candidatos Paulo de Morais e Sampaio da Nóvoa, este frisou várias vezes a palavra estabilidade ao contrário de Paulo de Morais que admitia alguma instabilidade para mudar o sistema. Todos desejamos que o futuro PR seja uma personalidade diferente e melhor que o seu antecessor para dar um novo rumo ao País e, Paulo de Morais, parece ser o candidato mais indicado para o conseguir. É independente de qualquer partido e a antítese do actual inquilino de Belém que  invocou também muitas vezes a estabilidade para continuar tudo na mesma ou pior ainda. E o que é que o País ganhou ganhou com isso?. Passo a citar: "Dificilmente a história será generosa com Cavaco Silva: os seus dez anos como Presidente da República são um rotundo fracasso. Foi com ele em Belém que a troika chegou a Portugal, foi com ele em Belém que quatro bancos faliram (BPN, BPP, BES e Banif). Cavaco foi lento a compreender o País à sua volta (demorou muito a perceber o perigo que Sócrates representava e a catástrofe que se seguiria)...e incapaz de travar a espiral de endividamento que acabou por conduzir o País à bancarrota"... (.In Público, João Miguel Tavares). E, obviamente, foi incapaz de pôr travão à corrupção da qual algumas figuras de proa do seu partido foram os principais protagonistas. Na mesma senda de Cavaco prepara-se já  Marcelo (uma espécie de jongleur político que diz tudo e o seu contrário para ganhar votos) seu amigo de partido, ambos amigos de banqueiros do regime, que se julga, antecipadamente, o seu legítimo sucessor.
Por analogia, não foi com estabilidade que o povo da Islândia cortou a gangrena dos banqueiros corruptos e os meteu na prisão conseguindo assim que o seu país reencontrasse o rumo da recuperação e do progresso e a sua soberania.
Está a chegar hora de votarmos em alguém com coragem que não se identifique com o sistema e que à falsa estabilidade que tem permitido o esbulho continuado aos portugueses e o aumento da dívida sem limites do País, imponha um rotundo NÃO.






terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Debate Paulo de Morais, Sampaio da Nóvoa

Debate dos candidatos à PR, Paulo de Morais e Sampaio da Nóvoa:

No debate de hoje na TVI 24, às 22H00, Paulo de Morais foi interventivo, determinado e exigente nas atribuições que competem ao PR. Denunciou, mais uma vez, a corrupção que lavra no país e até nos bastidores da AR. Disse que a Justiça tem de ser cada vez mais independente do poder político e ter mais meios para exercer cabalmente a sua missão. Afirmou  que o PR tem meios para combater a corrupção e que esse combate é essencial para combater os grupos de interesses que a promovem e vivem dela, sem o que o progresso do país e a vida dos portugueses nunca vão melhorar.
Invocou a cada momento, com uma clarividência notável, os artigos da CRP que os diversos governos têm ignorado ou feito tábua rasa com prejuízo dos cidadãos e do Estado de Direito. Ambos os candidatos demonstraram grande nível intelectual e cívico, mas Sampaio da Nóvoa foi demasiado genérico e conciliador, parecendo não estar muito interessado na mudança do sistema de interesses que conduziu o país à actual situação.
O vídeo do debate deve ser visto na íntegra para se ter uma visão mais profunda do que pensam os dois candidatos.