quarta-feira, 15 de março de 2017

Operação Marquês


 Os interesses são muitos e muito bem urdidos e defendidos pela "oligarquia" reinante em que os lóbis do poder, os aventalados, os corruptos, ladrões e certos advogados que põem entraves à justiça, e outros tais com rabos de palha que sustentam a pirâmide da corrupção, só têm a perder se a verdade vier ao de cima. Quem disse que só a verdade é revolucionária? Pois é, mas o problema é que os revolucionários morreram à beira da praia e os vigaristas e sem vergonha é que pontificam neste País à beira-mar plantado...

sábado, 4 de março de 2017

Homenagem singela por Fidelidade




 Diploma de Fidelidade por ter completado 40 anos de sócio da Liga dos Combatentes que me foi concedido a mim e a outros ex-militares pelo núcleo da Figueira da Foz, em cerimónia efectuada para o efeito no pretérito dia 10 de Fevereiro.
Lembrança pessoal com inscrição alusiva às três Campanhas que fiz em África por imposição, onde pode ler-se: Angola, 1961-63;1964-66; 1967-69.

Ao fazer este pequeno apontamento não me move qualquer saudosismo, mas tão só a honra do dever cumprido com o meu País numa altura muito difícil em que foi necessário pegar em armas para salvar a vida e bens dos nossos compatriotas de além-mar. A maioria dos portugueses, nomeadamente os mais jovens, sofreram com uma guerra injusta que nos foi imposta, não tanto pelos nossos irmãos de cor, mas mais por interesses alheios, que a título da emancipação dos povos (conceito aliás correcto) cobiçavam sim as suas riquezas, como de resto está provado. A guerra colonial acabou em 1974 e ainda bem por isso. Certamente demasiado tarde, porque o Governo de então foi incapaz de encontrar uma solução política atempadamente, mas uma coisa é certa: no caso concreto de Angola, tanto quanto eu sei, se o Exército não interviera de imediato como o fez, o genocídio e a barbaridade contra os colonos e os negros seus amigos, teriam sido bem piores.

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