sábado, 29 de março de 2014
Uma crónica que merece ser lida
(...) "As personagens da República, que em público se angustiam com o futuro da democracia, precisavam de olhar longamente para elas próprias, porque são elas o maior agente da dissolução de uma vida política limpa, dura e séria..."
Que "as raposas não guardam o galinheiro" já sabíamos nós, mas o que não deixa de ser preocupante, porque verdadeiro, é que VPV inclua nesse grupo de predadores, aqueles que têm a obrigação de dignificar a República impondo-se com bons exemplos, o que está longe de acontecer, e não com palavras ocas e destituídas de sentido. Na realidade a maioria dos políticos faz promessas que sabe não poder cumprir para depois, nos bastidores, decidir de acordo com interesses pessoais e partidários o que faz deles verdadeiros jongleurs da mentira e da hipocrisia.
Nota: Clicar na foto para ler o texto completo.
quarta-feira, 19 de março de 2014
sábado, 15 de março de 2014
Renovação geracional
Os países também morrem e uma das causas pode ser a incapacidade de oferecerem condições de renovação geracional aos seus cidadãos:
“Em 1960, nasciam em Portugal, 586 bebés por dia, à razão de 24,4 por hora. Hoje, nascem menos de metade: 246 por dia, 10,3 por hora, um a cada seis minutos – os valores absolutos baixaram de 213 895 para 89 841.
Mulheres e homens, encaram a procriação como uma forma de «realização pessoal» ou de «ver a família aumentar». A vontade de ter filhos move-se por questões pessoais. Mas quando chega a hora de concretizar, é a racionalidade que fala mais alto. Os «custos associados a ter filhos» e a «dificuldade para conseguir emprego» são razões suficientes para adiar ou não os ter.”
“Em 1960, nasciam em Portugal, 586 bebés por dia, à razão de 24,4 por hora. Hoje, nascem menos de metade: 246 por dia, 10,3 por hora, um a cada seis minutos – os valores absolutos baixaram de 213 895 para 89 841.
Mulheres e homens, encaram a procriação como uma forma de «realização pessoal» ou de «ver a família aumentar». A vontade de ter filhos move-se por questões pessoais. Mas quando chega a hora de concretizar, é a racionalidade que fala mais alto. Os «custos associados a ter filhos» e a «dificuldade para conseguir emprego» são razões suficientes para adiar ou não os ter.”
Esta a conclusão de um inquérito à Fecundidade, realizado
pelo INE e pela Fundação Manuel dos Santos que a revista Visão dá a estampa
esta semana.
É óbvio que o défice demográfico já traz, e vai acabar por trazer ainda mais, graves consequências para o País em crise, velho e despovoado, e para os portugueses que maioritariamente pertencem à 3ª idade. E este défice não se combate com a imigração, mas sim dando condições de vida e emprego aos cidadãos portugueses. Se a actual situação persistir e continuar a emigração da juventude que não tem emprego, nem vê perspectivas de futuro na sua Pátria, a continuidade de Portugal como país não augura nada de bom.
Para nossa desdita e vergonha
de muitos políticos que temos, Portugal talvez fique a ser apenas e só conhecido, nas brumas da memória,
pela antiga Nação do Heróis do Mar que foi, mas já não é.
Imagem sacada daqui
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