Imagem do Porto de Recreio da Figueira da Foz, ontem pelas 16H00.
A obra para a requalificação do Porto de Recreio, foi da responsabilidade da APFF-Administração do Porto da Figueira da Foz, SA, tendo sido o anúncio do concurso publicado em DR II Série de 8/10/2009 e a sua inauguração em 25 de Junho de 2010 ou seja, oito meses depois.
"Esta requalificação permitiu a montagem de equipamento flutuante, para um conjunto de 50 lugares para embarcações de 8 metros, de 34 lugares, para as de 10 metros e de 4 para as embarcações de 15 metros, incluindo passadiços e fingers."
É pena que não venham à Figueira, muitas mais e bonitas embarcações como as que vimos ontem.
(Clicar na foto)
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O eleitor racional
O eleitor racional e que sabe o que quer, é um mito.
Votar nos mesmos partidos que há mais de 30 anos têm utilizado a democracia para implementar políticas ruinosas para o país e para a maioria dos cidadãos, é bem a prova disso!...
Mas esta democracia que "quer simplesmente dizer o desencanto do povo, pelo povo, para o povo”, como diria Óscar Wilde, demonstra, apenas, a “arte” e as promessas goradas de alguns políticos de conduzirem o rebanho a verdes pastagens, só encontradas no redil dos partidos, enquanto a instituição da familia e outras instituições seculares e a própria Nação, procuram salvaguardar a sua existência de um destino funéreo.
sábado, 20 de agosto de 2011
O Sonho e a Realidade
No meu último post “sonhei” que tive um diálogo com o Infante D. Henrique.
O tal sonho provocou-me pesadelos na noite seguinte, porque não só não gostei do que o Infante me disse, mas porque houve também alguém que não gostou do que leu…
Jurei a mim próprio que não iria escrever mais ou ler fosse o que fosse durante este meu período de férias.
Mas esta minha mania de ler e de escrever, já vem desde miúdo e ontem dei comigo, não a sonhar, mas a ler a realidade de que nos dá conta a imprensa diária.
Despertou-me particular atenção a privatização da RTP, que custa a cada cidadão três euros por mês (uma fortuna...) e das Águas de Portugal que está na ordem do dia.
Há quem diga que “a privatização das Águas de Portugal será desastrosa.”
Desastrosa será certamente para os cidadãos. E eu que o diga e os figueirenses, porque, desde que a Câmara Municipal entregou a exploração do precioso líquido às Águas da Figueira, sabemos bem quanto nos custa a factura.
A tendência para privatizar hoje tudo, assenta no pressuposto de que se conseguem menos encargos para o Estado e de que a auto-regulação dos mercados é a panaceia capitalista que tudo resolve. Mas, a “auto-regulação dos mercados é uma mentira” e a prová-lo está a actual crise mundial e a que particularmente estamos a viver, onde sobressai o caso BPN em que falhou uma fiscalização eficiente por parte do Estado (BdP).
Privatiza-se o que dá lucro; nacionaliza-se o que dá prejuízo.
Um dia destes ainda acordamos com privatização geral da saúde, da segurança social, e das forças de segurança, que já desconfiam desta política avulsa que só defende os interesses neoliberais da UE, dos clãs do poder e da srª Merkel, que não os verdadeiros interesses nacionais.
A sanha quase persecutória e cega de privatizar a todo o custo é tanta, que qualquer dia privatizam o mosteiro da Batalha e dos Jerónimos e, embora não morra de amores por Saramago, neste contexto das privatizações, concordo com ele quando diz nos seus cadernos de Lanzarote:
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos.
E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a p. que os pariu a todos.»
O tal sonho provocou-me pesadelos na noite seguinte, porque não só não gostei do que o Infante me disse, mas porque houve também alguém que não gostou do que leu…
Jurei a mim próprio que não iria escrever mais ou ler fosse o que fosse durante este meu período de férias.
Mas esta minha mania de ler e de escrever, já vem desde miúdo e ontem dei comigo, não a sonhar, mas a ler a realidade de que nos dá conta a imprensa diária.
Despertou-me particular atenção a privatização da RTP, que custa a cada cidadão três euros por mês (uma fortuna...) e das Águas de Portugal que está na ordem do dia.
Há quem diga que “a privatização das Águas de Portugal será desastrosa.”
Desastrosa será certamente para os cidadãos. E eu que o diga e os figueirenses, porque, desde que a Câmara Municipal entregou a exploração do precioso líquido às Águas da Figueira, sabemos bem quanto nos custa a factura.
A tendência para privatizar hoje tudo, assenta no pressuposto de que se conseguem menos encargos para o Estado e de que a auto-regulação dos mercados é a panaceia capitalista que tudo resolve. Mas, a “auto-regulação dos mercados é uma mentira” e a prová-lo está a actual crise mundial e a que particularmente estamos a viver, onde sobressai o caso BPN em que falhou uma fiscalização eficiente por parte do Estado (BdP).
Privatiza-se o que dá lucro; nacionaliza-se o que dá prejuízo.
Um dia destes ainda acordamos com privatização geral da saúde, da segurança social, e das forças de segurança, que já desconfiam desta política avulsa que só defende os interesses neoliberais da UE, dos clãs do poder e da srª Merkel, que não os verdadeiros interesses nacionais.
A sanha quase persecutória e cega de privatizar a todo o custo é tanta, que qualquer dia privatizam o mosteiro da Batalha e dos Jerónimos e, embora não morra de amores por Saramago, neste contexto das privatizações, concordo com ele quando diz nos seus cadernos de Lanzarote:
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos.
E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a p. que os pariu a todos.»
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Lagos e o Infante D. Henrique
Mais uma vez de férias em Lagos, vejo menos gente, a vida mais cara, as instituições com défice de objectivos para que foram criadas e menos corteses.
As pessoas estão diferentes, mais pessimistas contam os tostões e fazem contas à vida.
Sobra mês no fim do dinheiro, cada vez mais…
Um dia destes, passei junto à estátua do Infante D. Henrique que perscrutava o horizonte com o seu olhar penetrante, diferente do habitual…
Algo preocupava o insigne navegador de olhar fixo no mar como que procurando o promontório de Sagres, ali perto, onde teve início a odisseia dos descobrimentos.
E, ao olhar, interrogativamente, a Sua figura, aconteceu o seguinte diálogo:
D. Henrique - Mais uma vez por aqui, cidadão?
Cidadão – Sim, mais uma vez; gosto muito do que aqui fez, eis a razão!...
Mas, Excelência, está de rosto assombrado… o que se terá passado?
Algo está a correr mal?
D. Henrique – Estou preocupado com Portugal…com o poder e a sacanagem que só pratica a pilhagem.
Tinha um projecto profundo que deu “novos mundos ao Mundo” e muitas riquezas criou mas, tudo o vento levou.
Cidadão – Pois, terras, jóias e oiros, grandes tesoiros; sem nada ficou a Nação e, assim, da mesma maneira, lá na Madeira, saca o que pode o João!...
Excelência: acha que valeu a pena?
D. Henrique – Dei início à globalização, ao liberalismo é que não: hoje, pouco vale a pena, com alma tão pequena…
E, num tom de pessimismo
O Infante, desiludido, rematou:
Portugal está perdido,
com tanto liberalismo:
Nunca tanta gente roubou!...
Sonho ou realidade, este breve diálogo, com o Infante D. Henrique, traduz as primeiras impressões desta terra do barlavento Algarvio, conquistadada aos mouros de onde, em tempos recuados, partimos, dilatando Portugal, por mares "nunca dantes navegados".
Nota:
Inspirado na canção intitulada “Os Corsários” do coral, Cantigas de Tavarede
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Limonete em standby
Alguns problemas com o meu computador, por um lado, e um período de veraneio, por outro, obrigam à redução da actividade do Limonete por algum tempo.
Tudo de bom para quem visita este espaço.
Até breve.
Tudo de bom para quem visita este espaço.
Até breve.
sábado, 6 de agosto de 2011
Projecto Europeu em risco
"O euro tem os dias contados" e Portugal devia ser dos primeiros países a terminar com a "tentativa fútil de permanecer na moeda única", afirma Desmond Lachman, antigo director adjunto do Fundo Monetário Internacional (FMI), numa entrevista exclusiva ao Expresso".
In: Expresso
Este será o melhor caminho? Não sabemos mas, infelizmente, estas afirmações enquadram-se no texto da postagem anterior e não se trata só de pessimismo gratuíto.
In: Expresso
Este será o melhor caminho? Não sabemos mas, infelizmente, estas afirmações enquadram-se no texto da postagem anterior e não se trata só de pessimismo gratuíto.
À Lagardère...
"Christine Lagarde, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) vai ser investigada por desvio de fundos públicos e abuso de autoridade, na arbitragem do chamado “caso Tapie", decidiu o Tribunal de Justiça da República Francesa."
O seu antecessor, Strauss Kahn, anda às voltas com a justiça por ter sido acusado de escândalo sexual. Lagarde é acusada de desvio de fundos públicos. Aqui tivemos o caso BPN, exemplo do embuste, do esbulho e do compadrio, que todos conhecemos.
É por isso que acredito cada vez menos nesta UE, tão ao gosto de alguns patriófobos, onde o cidadão comum serve de tijolo para a construção de um edifício cujos alicerces estão assentes num periclitante, senão falso, paradigma de progresso e solidariedade.
O seu antecessor, Strauss Kahn, anda às voltas com a justiça por ter sido acusado de escândalo sexual. Lagarde é acusada de desvio de fundos públicos. Aqui tivemos o caso BPN, exemplo do embuste, do esbulho e do compadrio, que todos conhecemos.
É por isso que acredito cada vez menos nesta UE, tão ao gosto de alguns patriófobos, onde o cidadão comum serve de tijolo para a construção de um edifício cujos alicerces estão assentes num periclitante, senão falso, paradigma de progresso e solidariedade.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Especialistas
51 nomeações do Governo em 42 dias
As nomeações políticas do governo têm uma virtude: substituíram o anglicismo “boys” pelo léxico português, “especialistas”.
Mudaram os termos e as moscas. O resto…continua na mesma.
As nomeações políticas do governo têm uma virtude: substituíram o anglicismo “boys” pelo léxico português, “especialistas”.
Mudaram os termos e as moscas. O resto…continua na mesma.
Ser companheiro
"Ser companheiro vale mais do que ser chefe. É preciso que os homens à sua volta nunca tenham nenhuma angústia, não sofram nunca por o sentirem a você superior a eles; a sua superioridade, se existir, deve ser um bálsamo nas feridas, deve consolá-los, aliviar-lhes as dores. A sua grandeza, querido Amigo, deve servir para os tornar grandes, no que lhes é possível, não para os humilhar, para os lançar no desespero, no rancor, na inveja."
(Agostinho da Silva)
(Agostinho da Silva)
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
A Música e a Alma
Esta a segunda vez que publico este vídeo.
Apreciem estas lindas vozes e não menos lindas raparigas.
Apreciem estas lindas vozes e não menos lindas raparigas.
CINE JARDIM
"A autarquia da Figueira da Foz quer revitalizar o Jardim Municipal da cidade, transformando-o num espaço de convívio público, propondo, entre outros atividades, um ciclo de cinema de comédias clássicas portuguesas".
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Insólito, mas verdadeiro!
(Foto tirada de cima do acesso pedonal)
Obrigaram Pedro Santana Lopes (sei do que falo) a construir esta passagem pedonal aérea (1ª foto) durante o seu mandato (1997/2001) como presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, que quase ninguém utiliza.
Passo por ali habitualmente e vi hoje, pela primeira vez, ao fim de mais de dez anos, um peão a servir-se dela. Insólito mas verdadeiro!...
As pessoas preferem passar por debaixo da referida passagem pedonal, atravessando a estrada, com todos os riscos inerentes. O problema é, obviamente, de quem põe a vida em risco, mas também põe os cabelos em pé aos automobilistas que ali transitam constantemente na zona da Rotunda do Cavador. A maioria dos peões utiliza uma passadeira mais acima na estrada a cerca de cinquenta metros.
Percebe-se, em parte, porque é que os peões não utilizam a passagem superior, e uma das razões prende-se com o facto de não terem passeio de acesso à mesma, quando vêm ou vão para a zona nascente de Tavarede, fazer compras ao Pingo Doce e serem obrigados a utilizar a estrada na mesma, como facilmente se pode ver (2ª.foto): à direita vai um carro a entrar no parque de estacionamento da referida superfície comercial; vêem-se uns montes de terra e uma “coisa” parecida com um passeio para peões que não é nada. É ali que os utentes passam quando acabam ou iniciam a travessia do referido acesso pedonal?
Os problemas de tesouraria não explicam tudo. A falta de vontade e o desinteresse pela terra, explicam muita coisa!...
(Clicar nas fotos)
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Ainda sobre a Vortice Dance
O vereador da Cultura, António Tavares, sobre a saída do director artístico da Vortice Dance, disse:
"O Rafael Carriço não conseguiu enquadrar-se no esquema de trabalho montado para o CAE. Auto-marginalizou-se".
Ver mais aqui.
(Foto: O Figueirense)
Clube dos liberalões
"A luta de classes, senhor ministro, não é coisa coberta pelo pó da História. Os novos tempos, em que os direitos e os rendimentos de quem trabalha são reduzidos a favor do capital, hão-de ressuscitá-la. "
Protocolo chegou ao fim
"O protocolo entre a autarquia figueirense, Rafael Carriço e a Vórtice Dance chegou ao fim."
Segundo o DC on-line confirma-se a notícia veiculada ontem pelo blog Presente de que o Limonete também fez eco.
Do projecto que agora, aparentemente, não resultou, poderá renascer algo de novo ou programações diferentes na actividade cultural do CAE.
Desde sempre que manifestámos alguma simpatia pelo projecto e pelo seu autor como se vê aqui , e é com alguma pena que vemos a Vortice Dance ir-se embora. Mas, se tudo tiver que acabar, que seja em benefício da Figueira.
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