"O que pensas de ti próprio é muito mais importante do que o que os outros pensam de ti."
Séneca
segunda-feira, 25 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
A tradição do S. João vai-se cumprindo
Na Avenida 25 de Abril actuaram a Imperial Neptuna – Tuna da Cidade da Figueira da Foz e mais seis marchas a concurso que este ano englobam mais de 400 participantes: Paróquia de Tavarede; Sport Club de Lavos; Sociedade Filarmónica Paionense; Associação Jovem Fresca Coragem; Centro Cultural Desportivo e Recreativo Matas e Cipreste (Marinha das Ondas) e Quiaios Clube.
O fogo de artifício foi de curta duração, talvez porque o orçamento da autarquia não dá para mais. Pelo mesmo motivo as marchas populares são cada vez menos e as colectividades e freguesias diminuem a sua participação nos festejos.
De qualquer modo e com o habitual banho santo, a tradição vai-se mantendo.
Entre fogo e balões
Estive a ver o S. João
Eram muitos os foliões
E cumpriu-se a tradição
Estive a ver o S. João
Eram muitos os foliões
E cumpriu-se a tradição
(Clicar na foto)
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Noite de S. João na Figueira
"Do próximo sábado (dia 23) para domingo (dia 24) é a noite mais longa na Figueira da Foz, com milhares de pessoas na rua a festejarem o S. João. Depois de degustada a sardinha assada, de se apreciarem as marchas e o fogo de artifício, chega a vez de dar um pé de dança, até que venha a hora do banho santo.
As festas de S. João e da cidade da Figueira da Foz começaram no dia 15, com a Feira das Freguesias, a qual termina hoje (dia 22), na Praça da Europa, abrindo pela última vez a partir das 19h00. Ali estão presentes as 18 freguesias do concelho, representadas através da gastronomia, mas também da animação de cariz popular durante todas as noites, através dos grupos de várias localidades."- in Campeão das Beiras
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Selecção de Portugal vitoriosa
Cristiano Ronaldo, a figura do jogo, continua a esconjurar a "makumba" e, após vários remates à trave da baliza do guarda redes checo, acabou por meter o golo que leva Portugal às meias finais do Euro 2012.
O sonho continua.
Estaleiros Navais: duas luzes ao fundo do túnel...
"Duas propostas de aquisição fazem renascer a esperança dos trabalhadores e sindicato da infra-estrutura naval do Mondego."
Tudo parece estar “encaminhado” para que os Estaleiros Navais do Mondego possam vir a reactivar a sua actividade como refere hoje o Diário de Coimbra.
Ler mais aqui.
Esta notícia traz-me à lembrança recordações ainda presentes na memória do tempo.
Trabalhei dos 14 aos 18 anos de idade nos Estaleiros Navais do Mondego. Era uma grande e conceituada unidade de construção naval que chegou a ter ao seu serviço (se a memória não me falha) cerca de 800 trabalhadores. Foi aqui que muitas gerações de figueirenses tiveram o seu primeiro trabalho, aprenderam o seu ofício e se especializaram. Muitos deles eram chamados para outros lugares no país e estrangeiro que lhes davam melhores condições e remuneração no desempenho da sua arte.
A actividade da construção e reparação navais, entre outras, foi uma das que mais ficou prejudicada nos últimos anos, dado que alguém mandou abater a maior parte da nossa frota pesqueira (sob o pretexto dos acordos com a CEE para o sector) o que provocou o consequente abandono do mar, com todas as consequências negativas para um País que tradicionalmente vivia muito da pesca. Hoje podemos dizer que deixámos de pescar, o que fazíamos muito bem, e estamos à espera que nos dêem o peixe ... e trabalho. Até neste particular, tal como Ulisses, "embarcámos" no canto das sereias.
O possível reinício de uma das nossas actividades tradicionais como é a construção naval na nossa terra, é sempre um bom prenúncio.
Resta saber se conseguiremos regressar a casa, tal como o herói da Odisseia.
Tudo parece estar “encaminhado” para que os Estaleiros Navais do Mondego possam vir a reactivar a sua actividade como refere hoje o Diário de Coimbra.
Ler mais aqui.
Esta notícia traz-me à lembrança recordações ainda presentes na memória do tempo.
Trabalhei dos 14 aos 18 anos de idade nos Estaleiros Navais do Mondego. Era uma grande e conceituada unidade de construção naval que chegou a ter ao seu serviço (se a memória não me falha) cerca de 800 trabalhadores. Foi aqui que muitas gerações de figueirenses tiveram o seu primeiro trabalho, aprenderam o seu ofício e se especializaram. Muitos deles eram chamados para outros lugares no país e estrangeiro que lhes davam melhores condições e remuneração no desempenho da sua arte.
A actividade da construção e reparação navais, entre outras, foi uma das que mais ficou prejudicada nos últimos anos, dado que alguém mandou abater a maior parte da nossa frota pesqueira (sob o pretexto dos acordos com a CEE para o sector) o que provocou o consequente abandono do mar, com todas as consequências negativas para um País que tradicionalmente vivia muito da pesca. Hoje podemos dizer que deixámos de pescar, o que fazíamos muito bem, e estamos à espera que nos dêem o peixe ... e trabalho. Até neste particular, tal como Ulisses, "embarcámos" no canto das sereias.
O possível reinício de uma das nossas actividades tradicionais como é a construção naval na nossa terra, é sempre um bom prenúncio.
Resta saber se conseguiremos regressar a casa, tal como o herói da Odisseia.
terça-feira, 19 de junho de 2012
PR promulgou alterações à lei laboral
"As alterações à legislação laboral, que constam do diploma agora promulgado
por Cavaco Silva, resultam dos compromissos plasmados no memorando de
entendimento assinado entre Portugal e a 'troika' (Banco Central Europeu,
Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) e decorrem igualmente do
Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego celebrado a 18 de
janeiro de 2012 entre o Governo português e os parceiros sociais, à exceção da
CGTP."
"O presente diploma foi aprovado na Assembleia da República com os votos favoráveis dos deputados do PSD e do CDS-PP e com a abstenção dos deputados do PS, tendo votado contra apenas 15% dos deputados", assinala ainda Cavaco."
É preciso sublinhar que o PR promulgou as alterações ao Código de Trabalho invocando a aprovação das mesmas na AR (sacudindo assim a água do capote e pouco mais podia fazer na nossa opinião) com a abstenção do PS que, obviamente, estava comprometido com a troika.
Mas todos nós sabemos ou suspeitamos, que a troika é o bode expiatório para que os portugueses, a todo o custo," deixem de ter uma classe média e média-baixa e fiquem mais pobres, para que a classe média-alta e a dos novos-ricos, possam dispor do excesso de oferta de mão-de-obra que lhes permita rendimentos de nível superior," sacudindo, assim, o ónus da crise para quem tem menos culpa e mais dificuldades em sobreviver.
"O presente diploma foi aprovado na Assembleia da República com os votos favoráveis dos deputados do PSD e do CDS-PP e com a abstenção dos deputados do PS, tendo votado contra apenas 15% dos deputados", assinala ainda Cavaco."
É preciso sublinhar que o PR promulgou as alterações ao Código de Trabalho invocando a aprovação das mesmas na AR (sacudindo assim a água do capote e pouco mais podia fazer na nossa opinião) com a abstenção do PS que, obviamente, estava comprometido com a troika.
Mas todos nós sabemos ou suspeitamos, que a troika é o bode expiatório para que os portugueses, a todo o custo," deixem de ter uma classe média e média-baixa e fiquem mais pobres, para que a classe média-alta e a dos novos-ricos, possam dispor do excesso de oferta de mão-de-obra que lhes permita rendimentos de nível superior," sacudindo, assim, o ónus da crise para quem tem menos culpa e mais dificuldades em sobreviver.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Fim de semana para a memória
O último fim-de-semana é para ficar na memória: Ronaldo
esconjurou a “makumba” de não meter golos no Euro 2012 e a selecção
venceu a Holanda por 2-1 passando aos quartos-de-final. O ego nacional subiu e os portugueses, habituados a pouco e castigados com a crise, ficaram felizes.
Ao menos valha-nos isso!...
A Grécia foi a eleições e a Nova Democracia (partido que entregou
o País à troika) ficou em 1º lugar, sem conseguir a maioria, seguido, do Syriza
(esquerda radical) ficando o Pasok (socialista) em terceiro. Nenhum dos
partidos parece estar disposto a fazer coligação para governar e o impasse político
na Grécia continua e bem assim a possibilidade de sair do euro.Ao menos valha-nos isso!...
A maioria dos gregos continua a não acreditar na “bondade” da Srª. Merkel e a desconfiar do que verdadeiramente está por detrás do projecto Europeu. E quem ver este vídeo tem de lhes dar razão.
Pode ser que a França que já foi vítima das pretensões hegemónicas da Alemanha, agora com o Sr. Hollande e a maioria socialista, venha a ser o fiel da balança deste imbróglio Europeu em que os nossos governantes nos meteram. Até lá os países pequenos que se cuidem…
sábado, 16 de junho de 2012
O pensamento do dia
"Podes, e deves, ter ideias políticas, mas, por favor, as «tuas» ideias políticas, não as ideias do teu partido; o «teu» comportamento, não o comportamento dos teus líderes; os interesses de «toda» a Humanidade, não os interesses de uma «parte» dela. E lembra-te de que «parte» é a etimologia de «partido»."
(Agostinho da Silva)
(Agostinho da Silva)
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Feira das Freguesias
"A Feira das Freguesias, que decorre de hoje (dia 15) a 22 de Junho, na Praça da Europa, abre o programa das festas de S. João e da cidade da Figueira da Foz, o qual terminará com a Festa da Sardinha, no Coliseu Figueirense, de 28 a 30 de Junho.
Na apresentação dos festejos, o presidente da Câmara Municipal, João Ataíde, referiu que, “pese embora os sacrifícios e os dias particularmente difíceis, mantém-se o mesmo modelo de anos anteriores, para não defraudar expectativas e manter a dignidade das festas”.
As festas, dinamizadas pela empresa municipal Figueira Grande Turismo, têm um orçamento de 105 000 euros, menos 35 000 que em 2011.
O primeiro destaque vai para as 18 freguesias do concelho, representadas na Feira através da gastronomia, mas também da animação de cariz popular durante todas as noites, através dos grupos de cada freguesia."...
Ler mais aqui: in Campeão das Provincias.
Eleições na concelhia do PS
O blogue Outramargem, deu à estampa um texto que nos parece pedagógico e que faz uma boa tentativa de trazer à ribalta as eleições para a presidência da Concelhia do PS no próximo Sábado e faz a seguinte pergunta:
Ninguém com dois dedos de testa e com memória, está preocupado com o momento supostamente decisivo para “estabilizar, credibilizar, repor os valores e princípios do PS." Os valores e princípios do PS, deram no que deram a nível nacional e também local... O mesmo aconteceu com os outros partidos que estiveram no poder. Até porque os valores partidários têm sido inimigos dos verdadeiros valores do País. E isso é tanto mais verdadeiro quanto sabemos que a actual situação em que o País se encontra se deve aos partidos que têm gerido a coisa pública (salvo honrosas excepções) em função dos interesses das suas clientelas.
É tempo de procurar novas soluções para contrariar os efeitos malévolos dos aparelhos partidários que têm dominado as autarquias às quais, aliás, já podem concorrer legalmente cidadãos independentes. Urge, espicaçar, condicionar ou inverter o status político a que a alternância do poder (PS/PSD) cá no burgo nos habituou, com todas as consequências negativas para o progresso da Figueira. Digo isto com mágoa como figueirense que sou, mas é a verdade. Talvez não seja despiciendo frisar que os jogos de bastidores em que alguns com pseudo intenções de mudança, se envolvem mais uma vez, podem prestar-se, unicamente, para ajudar a estratégia de quem domina o sistema e a situação, de resto má (atenção aos "coelhones e aprígios") em troca de qualquer benesse na maioria dos casos, salvo uma ou outra excepção de genuíno amor à terra.
"Alguém acredita que, na Figueira, “este é o momento
decisivo” para “estabilizar, credibilizar, repor os valores e princípios
do PS ou doutro partido qualquer”?..
Ninguém com dois dedos de testa e com memória, está preocupado com o momento supostamente decisivo para “estabilizar, credibilizar, repor os valores e princípios do PS." Os valores e princípios do PS, deram no que deram a nível nacional e também local... O mesmo aconteceu com os outros partidos que estiveram no poder. Até porque os valores partidários têm sido inimigos dos verdadeiros valores do País. E isso é tanto mais verdadeiro quanto sabemos que a actual situação em que o País se encontra se deve aos partidos que têm gerido a coisa pública (salvo honrosas excepções) em função dos interesses das suas clientelas.
É tempo de procurar novas soluções para contrariar os efeitos malévolos dos aparelhos partidários que têm dominado as autarquias às quais, aliás, já podem concorrer legalmente cidadãos independentes. Urge, espicaçar, condicionar
Todavia, sublinhando o caso concreto das eleições no PS cá do burgo, acreditamos que a presumível vitória de João Portugal é a que melhor serve, de momento, os interesses da Figueira se o deputado souber separar o trigo do joio de outras intenções, porventura, menos transparentes.
Auxílio ilegal ao BPN
A Comissão Europeia não tem dúvidas e lamenta que Portugal tenha concedido ilegalmente auxílio estatal ao BPN, auxílio esse que já supera os 7,5 mil milhões de euros.
Se juntarmos isto ao caso das PPP.s (sector rodoviário-SCUT.s e outros) que "obriga o Estado ao pagamento anual de 2 mil milhões de euros durante 30 anos," e a outros conhecidos casos de corrupção que são mais que muitos, temos uma imagem de como se tem governado o País, empobrecendo desta forma os contribuintes e comprometendo as novas gerações.
Apenas uma nota: era bom que os portugueses percebessem que tem sido com políticos e governos destes, que têm estado no poder nos últimos anos, com uma matriz bem definida e uma actuação quase comum, que se chegou a este descalabro sem que praticamente ninguém seja preso nem responsabilizado.
Assim se tem desacreditado a democracia e a justiça e afundado Portugal para gáudio de alguns que vão enchendo os bolsos à custa da miséria alheia.
Até quando?
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Portugal ganhou à Dinamarca por 3 - 2
"Hoje em Portugal são poucos os que não sofrem e a seleção não quis ser diferente. Quando tudo ameaçava ruir, Varela tirou um coelho da cartola: falhou o primeiro remate, mas a bola soube ficar à medida do pé direito, bem a jeito do extremo rematar forte para as redes dinamarquesas. 3-2 e um alívio gigantesco. Portugal esteve com um pé fora do Euro e ressuscitou. No domingo decide-se se fica na Polónia e Ucrânia ou se regressa mais cedo a casa"
O caso do jogo foi Ronaldo; falhou, incrivelmente, remates que eram golos certos. Damos-lhe o benefício da dúvida, porque a pressão era muito grande; mas isso não abona nada a sua conceituada imagem de jogador profissional que ultrapassou fronteiras.
A arbitragem foi tendenciosa e claramente a favor da selecção Dinamarquesa.
Selecção a caminho do Estádio
"A seleção nacional já abandonou a unidade hoteleira em que estava hospedada em Lviv e encaminha-se nesta altura para o Arena de Lviv, onde daqui a menos de duas horas defronta a Dinamarca, no segundo jogo do Grupo B."
Depois da derrota frente à Alemanha, Portugal está quase obrigado a ganhar o jogo desta tarde frente à Dinamarca dado que uma derrota coloca os portugueses fora da corrida do Euro 2012.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Começa a haver demasiadas desigualdades...
Discurso do presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal, 10 de Junho.
Um bom discurso que parece não ter sido do agrado de alguns notáveis...
Um bom discurso que parece não ter sido do agrado de alguns notáveis...
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Imagens de Portugal
Arco da Rua Augusta vista do Terreiro do Paço
Lisboa, 11h00 da manhã de Sábado, dia 9, depois do hastear da bandeira Nacional para as comemorações do dia 10 de Junho.
Arco da Rua Augusta vista desta
(Clicar nas fotos)
Não há almoços grátis
Poderá não haver almoços grátis, mas a recente decisão do empréstimo de 100 mil milhões de euros a Espanha, sem austeridade, sabendo-se que o excesso da mesma é o pior inimigo do relançamento da economia, é a prova de que alguns almoços são mais baratinhos do que outros. A Irlanda já pensa em renegociar a dívida. Mas Portugal nem tanto...
O politólogo Viriato Soromenho Marques também gostava de ter visto Passos Coelho tomar a iniciativa e "defender os nossos interesses". "Portugal não vai fazer nada por si e confia que quem manda terá a bondade de não se esquecer de Portugal", diz o politólogo, acrescentando que o Governo segue "sempre os imperativos dos mais fortes".
Existem outras lições a tirar deste tratamento diferenciado da troika: os pequenos países são sempre tratados como pequenos e a sobranceria de Espanha (nossa tradicional inimiga) implícita na afirmação de Rajoy quando diz que o caso português não é comparável ao espanhol.
O politólogo Viriato Soromenho Marques também gostava de ter visto Passos Coelho tomar a iniciativa e "defender os nossos interesses". "Portugal não vai fazer nada por si e confia que quem manda terá a bondade de não se esquecer de Portugal", diz o politólogo, acrescentando que o Governo segue "sempre os imperativos dos mais fortes".
Existem outras lições a tirar deste tratamento diferenciado da troika: os pequenos países são sempre tratados como pequenos e a sobranceria de Espanha (nossa tradicional inimiga) implícita na afirmação de Rajoy quando diz que o caso português não é comparável ao espanhol.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Selecção: a imagem do País
A hora da verdade vai começar no jogo contra a Alemanha amanhã, Sábado, pelas 19h45. E a imagem da selecção, por aquilo que vimos, é como a do País: só com muita determinação e "água benta" se poderá salvar!...
(Clicar na imagem)
quinta-feira, 7 de junho de 2012
São João na Figueira da Foz
"A Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Figueira Grande Turismo – EEM (FGT) apresentaram o programa das Festas da Cidade / São João da Figueira da Foz 2012.
Dando especial destaque às Freguesias do Concelho da Figueira da Foz este ano as comemorações têm início com a Feira das Freguesias, que decorre entre 15 e 22 de Junho, na Praça da Europa. A gastronomia não foge à tradição e satisfaz o palato das centenas de pessoas que anualmente visitam a Feira. A animação de cariz popular anima todas as noites o recinto e leva até ao centro da cidade os melhores Grupos de cada Freguesia."
Ao piano com Silva Cascão
No próximo Domingo dia 10, pelas 22h00, vai actuar na Álea do Concerto Bar do Casino o Maestro e pianista Silva Cascão que foi durante muitos anos profissional daquela casa onde encantou com o seu talento e perfeccionismo. A sua música de que aliás foi arauto noutras latitudes na sua longa carreira de artista, ouve-se sempre com agrado e tem sido motivo de inspiração para todos os que o ouvem, nomeadamente os amigos mais próximos que o acompanham como Maestro do Coral Cantigas de Tavarede da SIT.
Lá estaremos para o ver e ouvir.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Que Pátria Teremos?
"Como sabemos, Portugal foi o único reino da península ibérica que não foi absorvido por Castela. Diga-se porém, em abono da verdade que, dentre os povos peninsulares, os portugueses não são os que mais se diferenciam dos castelhanos. Estou a pensar, como exemplo, nos Bascos e nos Catalães. Quero com isto dizer que talvez não tivessem sido as razões étnicas o factor preponderante para o separatismo luso.
Na minha modestíssima opinião há um factor que, no mínimo, fez pesar o prato da balança: o imperialismo da Inglaterra, a maior potencia marítima europeia. Porque um dos principais objectivos dos ingleses foi sempre bloquear o acesso ao mar aberto por parte das potências continentais, incluindo a Espanha. Objectivo esse conseguido na península com o apoio à separação do reino de Portugal, que ficou na posse das costas mais acessíveis. Mais tarde, em 1740, tal objectivo foi consolidado com a tomada de Gibraltar.
Recorde-se que, talvez por força dessa estratégia, foram eles que em 1385 e 1640 nos prestaram uma ajuda preciosa para que continuássemos independentes. O que se repetiu na Guerra Peninsular, nos tempos de Bonaparte.
Por outro lado, sendo um país com poucos recursos, numa época em que quem não expandisse o território estava condenado, Portugal encontrou no mar o único caminho para a sua sobrevivência e afirmação.
Deu-se assim início uma epopeia heróica, de vários séculos, com altos e baixos, em que nós nos afirmámos como potencia colonialista. Foi, por assim dizer, o nosso “emprego” durante quatro séculos. O que, convenhamos, até era bem visto e invejado pela maior dos países europeus.
Mas já que falo de invejas, lembro que os nossos territórios ultramarinos foram alvo de cobiça das outras potências colonialistas. E Portugal sabia-o bem quando entrou na Guerra de 14-18. Fê-lo porque estava ciente que a guerra iria resultar numa nova ordem mundial, com a consequente partilha de África. Se não alinhasse ao lado do vencedor, perderia as colónias.
Ironicamente, no conflito mundial que se seguiu, Salazar percebeu que, se entrasse na guerra, teria de se submeter aos interesses de forças mais poderosas e que teria de abrir mão desses territórios. Ao que parece, sabia que a nova ordem mundial resultante da guerra iria impor o fim do colonialismo europeu. Previsão que se veio a confirmar.
Com efeito, terminado o conflito, as duas únicas potências vencedoras, os EUA e a URSS, determinaram o que já se temia: o fim dos impérios coloniais europeus. Abro aqui um parêntesis para esclarecer que toda a Europa foi derrotada: ingleses, franceses, alemães italianos e por aí fora, incluindo os países que não participaram na guerra.
É bom de ver que as nossas colónias estavam, a partir daí, condenadas. E acredito que foi nesse ponto que Salazar falhou. Ele sabia que a ameaça se estava a concretizar mas não conseguiu encontrar uma resposta que minimizasse os estragos. Nesse particular, concordo com Fernando Dacosta (meu colega de liceu) que insinua que o ditador acreditava na inevitabilidade de uma 3ª guerra mundial e que daí resultaria uma nova ordem que talvez nos fosse favorável. E enquanto o pau vai e vem...
Eu entendo o drama de Salazar. Entregar os territórios seria a destruição das bases de sustentação da Pátria tal como ele a entendia e o consequente desmoronamento de toda a estrutura. Provavelmente não quis arcar com as responsabilidades de tão pesada tarefa. Nem de enfrentar os perigos inerentes. Recorreu à guerra, talvez para ganhar tempo, mas a Nação esgotou-se e o resultado está à vista. Perdemos o “emprego” e não sabemos como resolver a questão. A menos que encontremos novos objectivos nacionais que motivem os portugueses, estaremos condenados ao desaparecimento. Na melhor das hipóteses, seremos “dissolvidos” noutras culturas onde ficaremos com o direito de continuar cantar o fado e pouco mais...
Estaremos assim no meio de um nó cego, quase impossível de desatar. Se por um lado, a falta de um rumo a seguir, nos enche de escolhos — para quem não sabe para onde quer ir todos os caminhos são bons — , a crise económica colocou-nos às portas do desespero. E, como se tal não bastasse, os índices de natalidade em Portugal são assustadoramente baixos.
Resta-me deixar no ar uma pergunta, para a qual não encontro resposta: que Pátria teremos daqui a vinte anos?"
(Sacado daqui)
(Sacado daqui)
Sobre os blogues e redes sociais
Quem tem um blogue ou uma página no facebook, pode ter a
intenção de ser focado pelas luzes da ribalta e tentar parecer mais especial ou
importante do que aquilo que é. Quem procura comunicar através das redes sociais,
deve ter consciência dos seus motivos e sentimentos, bem como dos motivos e
sentimentos alheios; deve saber interagir com a sua comunidade no sentido de a melhorar e deixar que
descubram quem é e que acções fez em prol dos outros (se é que as fez) e o que pretende, porque a humildade modera a arrogância.
O auto controlo modera a impulsividade porque esta nem sempre é boa conselheira; por isso deve dominar o que sente; não deve dar rédea solta aos desejos
e às emoções pessoais ou partidárias quando escreve sobre determinado assunto ou notícia; deve dizer a verdade, mas ser
disciplinado e moderado a escrever, para que não se arrependa mais tarde
do que disse.
Nota: pesquisa e adaptação de texto in Visão-Psicologia Positiva)
terça-feira, 5 de junho de 2012
Final Four Nacional Sub 16
A formação de Basquetebol de Sub 16 do Ginásio Clube Figueirense disputa no próximo fim-de-semana a Fase Final do Nacional de SUb 16 tendo como adversários o B Almada, SL Benfica e F C Porto.
O calendário da Fase Final com jogos no Pavilhão da Luz e Henrique Miranda é o seguinte:
Sexta-feira dia 8 Jun - Pav. Império Bonança (Luz)
19h15: Ginásio - BAC Almada (jogo 1)
21h30: Benfica - Porto (jogo 2)
******
Sábado dia 9 Jun - Pav. Henrique Miranda (Queluz)
15h00: vencedor jogo 1 - vencido jogo 2
17h15: vencedor jogo 2 - vencido jogo 1
******
Domingo dia 10 Jun - Pav. Henrique Miranda (Queluz)
9h30: vencido jogo 1 - vencido jogo 2
11h45: vencedor jogo 1 - vencedor jogo 2
Via: Marcha do Vapor
(Clicar na foto)
Pós-texto:
Pós-texto:
A Associação
de Basquetebol de Lisboa organizadora da Fase Final mencionada em epígrafe, por
delegação da Federação Portuguesa de Basquetebol, informa a fpb da alteração da
1ª Jornada a realizar na Luz para o Pav. de Queluz no dia e horas
anteriormente indicados mantendo-se os horários
Para a 2ª e 3ª
jornada também no pav. do queluz..
domingo, 3 de junho de 2012
Os javalis...
Vasco Pulido Valente diz hoje no Público, sob a rubrica, “Um
escândalo”, na sua habitual crónica (OPINIÃO) que um senhor, antigo funcionário
do SIRP, supostamente, deu informações da vida particular de alguns cidadãos, a
uma empresa privada, que tinha conseguido através dos serviços secretos…
Depois de se referir à ”miséria moral” (como disse Balsemão)
deste pequeno escândalo, acrescenta, que “o que se vê - e não se vê mal – é o
espectáculo de uma dúzia de ladrões que se passeiam tranquilamente por Lisboa e
almoçam nos restaurantes do costume em toda a paz de espírito ...
E VPV continua:
“Voltando ao “mistério” das “secretas” (se de facto o nome
neste caso se justifica) anunciou ontem o ........ , chefe do SIRP
(Serviço de Informações da República Portuguesa) que daqui em diante tencionava
seleccionar “espiões” com um critério muitíssimo apertado e rigoroso e
estabelecer o “recato” em que eles devem teoricamente trabalhar. Ao fim de 30
anos, Deus mandou enfim a Portugal um homem de acção. Mas nada nos garante que
esta nova severidade dê resultado. A Inglaterra criou com benevolência e amor
os “três de Cambridge”. A América dezenas de “liberais” que os russos pagavam.
E agora até o Papa descobriu que a “vinha do Senhor” estava cheia de “javalis”,
desde o presidente do banco do Vaticano ao seu próprio mordomo.
Se os “javalis” não fogem do Papa, como hão-de fugir do
nosso doce primeiro-ministro?”, pergunta por fim VPV.
Nota: O título e o bold são meus. O texto deve ser lido na íntegra no
Público.
Bem prega frei Tomás...
Este homem, economista, que defende a redução de salários (dos trabalhadores obviamente) ganha o que se vê acima. Mas, para ter um bocadinho de moral devia começar por dar o exemplo.
Ver mais aqui.
A Música e a Alma
BOM FIM DE SEMANA
"Quando se ouve uma boa música fica-se com saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá"
"Quando se ouve uma boa música fica-se com saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá"
sábado, 2 de junho de 2012
Recuperação do Castelo Engº. Silva
O Castelo Engenheiro Silva, na Esplanada Silva Guimarães, cuja construção remonta a 1903, encontrava-se em completa ruína há vários anos o que não ajudava nada o turismo e a imagem da Figueira.
Os figueirenses estavam desgostosos e criticaram muitas vezes o estado de degradação do imóvel.
Felizmente as obras de recuperação estão na fase final graças ao empenho da autarquia e a imagem agora é outra como se pode ver na foto.
Este é um apontamento que se impunha dado que também criticámos a situação como se pode ver aqui.
(Clicar na foto)
Tavarede tem nova creche: "O Cocas"
A FigueiraViva – Associação de Cooperação e Solidariedade para o Desenvolvimento inaugurou esta sexta-feira a creche O Cocas. A nova valência da IPSS, que fica situada em Carritos, freguesia de Tavarede, Figueira da Foz, tem capacidade para 33 crianças, dos quatro meses aos três anos, explica Vânia Duarte. As novidades prendem-se com o alargamento do horário e a abertura ao fim de semana, acrescenta a diretora técnica da instituição.
In Diário das Beiras
In Diário das Beiras
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Acabar com o roubo institucionalizado...
"é preciso acabar com a mentira e o roubo institucionalizados"
Não compreendo como Mexia recebe 600 mil euros e há gente na miséria sem ter que dar de comer aos filhos. Bem pode vir Eduardo Catroga dizer que é legal e que os accionistas é que querem, mas isto não pode ser assim. Há um encobrimento de situação de favores aos mais poderosos que é intolerável. E se o povo percebe isso reage de certeza», disse.
(Pires Veloso)
Ninguém compreende.
O povo já percebeu...
"O país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto."
Miguel Torga
Não compreendo como Mexia recebe 600 mil euros e há gente na miséria sem ter que dar de comer aos filhos. Bem pode vir Eduardo Catroga dizer que é legal e que os accionistas é que querem, mas isto não pode ser assim. Há um encobrimento de situação de favores aos mais poderosos que é intolerável. E se o povo percebe isso reage de certeza», disse.
(Pires Veloso)
Ninguém compreende.
O povo já percebeu...
"O país ergue-se indignado, moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto."
Miguel Torga
Um mercantilismo apocalíptico
O niilismo como filosofia dos negócios
O arrasamento dos antigos valores resulta de um mercantilismo apocalíptico. A coberto da rendabilidade a todo o custo, não há erva nova que possa crescer.
O “nada é verdade, tudo é permitido” não traduz o processo
de erradicação do velho mundo, apenas salda as suas ruínas…
Os que se insurgiram outrora contra o facto de morrerem pelo capital julgando morrer pela pátria, resignam-se hoje a morrer por nada, desde que o capital passou a cobrar um derradeiro juro da agonia planetária, dispensando qualquer fingimento.
A vida não vale nada, mas uma vida perdida vale dinheiro. Essa é a filosofia dos negócios. É a corrida geral para o esgoto para o qual se encaminham, com uma cumplicidade tão espantosa quanto consternadora…
(Do livro: Por uma sociedade que exalte a vida)
O arrasamento dos antigos valores resulta de um mercantilismo apocalíptico. A coberto da rendabilidade a todo o custo, não há erva nova que possa crescer.
Os que se insurgiram outrora contra o facto de morrerem pelo capital julgando morrer pela pátria, resignam-se hoje a morrer por nada, desde que o capital passou a cobrar um derradeiro juro da agonia planetária, dispensando qualquer fingimento.
A vida não vale nada, mas uma vida perdida vale dinheiro. Essa é a filosofia dos negócios. É a corrida geral para o esgoto para o qual se encaminham, com uma cumplicidade tão espantosa quanto consternadora…
(Do livro: Por uma sociedade que exalte a vida)
Capas dos jornais
Estamos a caminhar para uma sociedade esquizofrénica que não
recua perante o roubo e o crime para conseguir satisfazer, desesperadamente, os seus interesses e ambições, mesmo quando se trata de familiares.
Algumas elites que querem fugir às consequências da grave crise que o país enfrenta, são bem o exemplo de casos destes que vão acontecendo um pouco por todo o lado, conforme nos dá conta a imprensa diária.
(Clicar na imagem)
Algumas elites que querem fugir às consequências da grave crise que o país enfrenta, são bem o exemplo de casos destes que vão acontecendo um pouco por todo o lado, conforme nos dá conta a imprensa diária.
(Clicar na imagem)
Subscrever:
Mensagens (Atom)