domingo, 23 de fevereiro de 2014

Congresso do PSD


(...) "tudo o que fizemos não chega" e ele próprio (PPC) confessa "não ter vontade de festejar". Apenas rejeitou a ideia que de quem está no Governo tem menos sensibilidade" e garantiu a defesa de um Serviço Nacional de Saúde universal."
 

Claro que não chega: ainda vão fazer pior do que já fizeram. O PSD passa o tempo a tentar enganar os portugueses e o que lhe falta em seriedade, sobra-lhe em arrojo e pouca vergonha para o conseguir.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Portugal mal amado na Europa



(...) "O país balança entre um "papel" na Europa, que não encontrou, e um "papel" em Angola, no Brasil ou numa selva qualquer da África ou da Ásia, que manifestamente o excede. De qualquer maneira, como lamentava Eça, nesta apregoada época de "globalização", Portugal está desempregado. Ninguém precisa dele e ele precisa urgentemente de sair da sua velha irrelevância"...
-VPV in Público de hoje.

Vasco Pulido Valente é um bom cronista, mas também é um pessimista compulsivo (provavelmente com a melhor das intenções) e quase que não acredita no valor e na capacidade de um povo com quase mil anos de história. Na sua crónica de hoje afirma que Portugal tem de "sair da sua velha irrelevância"... Mas esquece-se que foi com os portugueses e com Portugal que o mundo começou a mudar e que a "irrelevância" que lhe atribui, não corresponde à verdade. É a história que o diz, aliás, corroborada no livro, A Primeira Alkdeia Global da autoria do escritor inglês, Martin Page, cujo texto introdutório se segue:

"Foi nos territórios da antiga Lusitana que é agora Portugal, que Aníbal encontrou os guerreiros, as armas e o ouro que tornaram possível a sua marcha sobre Roma; e Júlio César a fortuna que lhe permitiu as conquistas da Gália e da Inglaterra. Durante a Alta Idade Média, mais a norte, os governantes árabes integraram Portugal na civilização mais avançada do mundo. Após a conquista de Lisboa, pelos Normandos, o novo Portugal levou Veneza à bancarrota e tornou-se a Nação mais rica da Europa.
Antes de ser eleito Papa, com o nome de João XXI, Pedro Hispano, nascido em Lisboa, escreveu um dos primeiros compêndios modernos sobre medicina que, um século mais tarde, era livro de consulta obrigatória em quase toda a Europa. Os Portugueses levaram as túlipas, os chocolates e os diamantes para a Holanda, introduziram, na Inglaterra, o hábito do chá das cinco e deram a Bombaim a chave do Império. Ensinaram a África a proteger-se contra a malária e levaram carregamentos de escravos para a América. Introduziram, na India, o ensino superior, o caril e as chamuças e, no Japão, a têmpera e as armas de fogo."
"Martin Page apresenta-nos uma nova perspectiva sobre um país fascinante e The First Global Village é uma narrativa deslumbrante", no entender do Financial Times.

Este é que é o Portugal que eu admiro e que será sempre o meu País, pese embora os fracos governantes de hoje que "fazem fraca a forte gente" e os maus ventos da história que continuam a soprar desfavoravelmente. Podemos estar decadentes, mas outros países da Europa também o estão e imitaram-nos mais a nós do que nós a eles. E aqui VPV não tem razão.
Numa coisa ele está certo: Portugal, "procura um lugar na Europa", quanto a nós de pleno direito, acabado que está o velho ciclo do Império, mas esta está a tramar-nos.
Mas isso não constitui nenhuma novidade, porque só fomos grandes quando virámos as costas à velha Europa, prenhe de lutas e de invejas.


 Nota: "A decadência:
o paradoxo da imitação," é o título original de VPV.






sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Corte permanente nos salários



Medidas do governo para tornar permanentes os cortes salariais na função pública, deverão ser aplicadas até ao fim do ano, refere relatório da Comissão Europeia. Estas são algumas das consequência da décima avaliação da troika ao programa de ajustamento.

Enquanto isto acontece em Portugal, na Alemanha, Merkel, desce a idade da reforma dos alemães e aumenta os salários.

Para a elite  ou oligarquia alemã que não desiste de dominar a Europa e que menospreza os países do Sul,  "Portugal é uma pobre nação, triste e sem alma vítima do euro e da globalização." Foi este o caminho da dependência vergonhosa que os nossos sucessivos governos escolheram e bem assim, outros governos da Europa, alcunhados pejorativamente de PIGS... e  “é decepcionante” que os países do Sul não juntem forças para desafiar “o domínio alemão” e propor alternativas," como refere o economista da Universidade de Kingston, Engelbert Stockammer.

Pós texto:
Em Portugal, como se vê, baixam-se salários e aumenta-se a idade da reforma. Na Alemanha sobem-se os salários e desce-se a idade da  reforma. E a senhora Merkel (muito solidária) assobia para o ar com as desgraças alheias...ou melhor, com as desgraças dos "súbditos" dos países do Sul, cuja história e experiência teriam sido suficientes para os livrar de uma UE, espúria, liderada pela bota germânica que agora não se atrevem a descalçar...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Teatro em Tavarede continua




  


 Com lotação esgotada há cerca de quatro semanas o Teatro em Tavarede continua  desta vez com a peça: Um Violinista no Telhado.

A fé e a religião (neste caso judaica) transparecem no decorrer da peça e são o sustentáculo do povo judeu que vive numa vila da Rússia czarista em 1905. O jeito simples e amável com o qual Tevye, o Leiteiro,patriarca da família (interpretado por João Miguel Amorim) lida com as rasteiras do destino e a sua preocupação em manter a tradição e a fé (decidindo em função delas nas horas decisivas para proteger a família e as suas cinco filhas) faz emocionar os espectadores.
Um espectáculo a não perder.

 Dia 16,  às 16H30, e dia 22 de Fevereiro, às 21H30, o espectáculo continua.

(Clicar na imagem)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A frase e a Felicidade



O homem nasce e procura, durante a sua vida, ser feliz o mais possível. Trilha todos os caminhos para atingir a felicidade a que tem direito, mas nem sempre a consegue. Trabalha, esforça-se, casa-se, descasa-se, comete loucuras, persegue ideais e, quiçá, pede conselhos para atingir o seu objectivo. Mas falha muitas vezes por não seguir o que lhe dita o coração ou o seu próprio instinto. Já  Sigmund Freud dizia:

"A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar por si tornar-se feliz." 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

A Música e a Alma

A imagem  podia estar melhor, mas este é um dos mais belos trechos musicais do prodigioso compositor que foi Mozart: