quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
A frase do dia
"Quem veio em socorro de Relvas talvez preferisse um país em coma induzido, que passasse pelas sua diatribes sem sobressalto cívico."
Santana Castilho in Público de hoje.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
"Lincoln" e os Óscares
"Daniel Day-Lewis bateu o recorde. Conseguiu o seu terceiro Óscar na categoria de Melhor Ator, algo inédito na história da Academia."
Era previsível a atribuição do terceiro Óscar ao actor Daniel Day-Lewis que, com uma interpretação magistral, reincarnou a figura de Abraham Lincoln, político norte-americano que foi o 16º presidente dos Estados Unidos.
Transcrevo um comentário recente que fiz no Delito de Opinião sobre o filme:
Vi hoje o filme (21 quinta-feira) e gostei. A interpretação do principal actor, Daniel Day-Lewis é muito boa. O que mais surpreende é a luta interior de Lincoln que sendo um homem de princípios deixa arrastar a guerra civil (Norte e Sul com interesses diferentes) utilizando meios duvidosos, para conseguir acabar com a escravatura nos primórdios dos EUA que era a sua obsessão. É o tão velho como criticado aforismo de que os fins justificam os meios ao qual cedem a maioria dos políticos. Por vezes nem os meios nem os fins se justificam o que faz da política uma desgraça. No caso vertente o que seria mais humano e importante? Lincoln acabar com a guerra sem mais delongas o que evitava mais uns milhares de mortos (a abolição da escravatura viria depois por acréscimo) ou deixá-la continuar "artificialmente" como fez para conseguir o seus designios?
Ver mais aqui.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Foi pior do que aquilo que se pensa
A contestação e o descontentamento continuam e não se sabe como isto vai acabar. Quem desvaloriza a situação está a fechar os olhos ao que é óbvio. As vaias a Relvas no ISCTE podem ser vistas neste vídeo:
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
O pensamento do dia
"Esta democracia é um jogo de azar combinado e tem cartas marcadas no baralho. Só tem dois ou três naipes com trunfos que servem para cortar os interesses dos portugueses. É preciso um jogo novo com homens e regras diferentes para salvá-la e, com ela, o que ainda puder ser salvo."
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Do passado, presente e futuro dos políticos
OPINIÃO
A crónica do deputado do PSD, Nuno Encarnação, intitulada “Políticos podem ter passado?, é expressão clara de uma das mais graves patologias da democracia portuguesa. O filho do ex-Presidente da Câmara enumera diversos “passados de políticos” criticados na esfera pública para concluir que um político “Tem direito a errar (…). Mas tem sempre uma mira apontada”. Sem o mínimo desplante, Nuno Encarnação não condena os políticos com um passado menos limpo, mas a justiça e os jornalistas que os denunciam.
Ora, o passado dos políticos deve ser escrutinado pelos eleitores e pelo poder judicial. Exigem-no a democracia, a responsabilidade e o respeito pela lei. E o passado dos políticos deve ser marcado pela competência demonstrada por formação ou trabalho, pela ética, e por um respeito absoluto pela coisa pública.
Tem razão quem denuncia um passado construído nas juventudes partidárias como a distorção perversa de um sistema que promove pessoas sem contacto com a realidade e sem competência para o exercício de funções políticas. É este sistema, onde os jotas aprendem a mover-se em redes de compadrios, que tem promovido muitos dos titulares de cargos políticos do PSD, CDS-PP e PS.
Para eles, é natural a rotação entre cargos públicos e grandes empresas privadas. Na verdade, trata-se de uma promiscuidade inaceitável com o poder económico que destrói a democracia e inclui crimes graves como a corrupção.
Há ainda a conversão dos partidos em dinastias com direitos sucessórios. Seria deputado Encarnação se não ostentasse esse apelido? Que competências tem? De que iniciativa legislativa se orgulha enquanto exerceu a função? Trabalhou em prol do distrito? Para Coimbra, Nuno Encarnação não tem passado nem presente. O futuro será garantido numa empresa privada, por pertencer a uma dinastia do PSD, à falta de diploma obtido a um domingo ou por equivalências numa universidade privada. Há, de facto, uma mira apontada sobre os políticos. E é assim que tem de ser, numa democracia digna desse nome.
Catarina Martins - Prof. universitária - Sacado daqui.
Pós-texto:
À parte a conotação política da docente universitária Catarina Martins, o seu articulado põe o dedo na ferida com muito rigor e verdade. À pergunta de Nuno Encarnação se "Políticos podem ter passado?" deve responder-se que sim, sem olhar às suas origens. Quando nos batem à porta não perguntamos quem foi, mas sim quem é.
O problema de alguns políticos é quererem assegurar o seu futuro por todos os meios e, com esse objectivo, não hesitarem pôr em causa o direito de igualdade e futuro da maioria dos cidadãos quando não o futuro do próprio País.
A crónica do deputado do PSD, Nuno Encarnação, intitulada “Políticos podem ter passado?, é expressão clara de uma das mais graves patologias da democracia portuguesa. O filho do ex-Presidente da Câmara enumera diversos “passados de políticos” criticados na esfera pública para concluir que um político “Tem direito a errar (…). Mas tem sempre uma mira apontada”. Sem o mínimo desplante, Nuno Encarnação não condena os políticos com um passado menos limpo, mas a justiça e os jornalistas que os denunciam.
Ora, o passado dos políticos deve ser escrutinado pelos eleitores e pelo poder judicial. Exigem-no a democracia, a responsabilidade e o respeito pela lei. E o passado dos políticos deve ser marcado pela competência demonstrada por formação ou trabalho, pela ética, e por um respeito absoluto pela coisa pública.
Tem razão quem denuncia um passado construído nas juventudes partidárias como a distorção perversa de um sistema que promove pessoas sem contacto com a realidade e sem competência para o exercício de funções políticas. É este sistema, onde os jotas aprendem a mover-se em redes de compadrios, que tem promovido muitos dos titulares de cargos políticos do PSD, CDS-PP e PS.
Para eles, é natural a rotação entre cargos públicos e grandes empresas privadas. Na verdade, trata-se de uma promiscuidade inaceitável com o poder económico que destrói a democracia e inclui crimes graves como a corrupção.
Há ainda a conversão dos partidos em dinastias com direitos sucessórios. Seria deputado Encarnação se não ostentasse esse apelido? Que competências tem? De que iniciativa legislativa se orgulha enquanto exerceu a função? Trabalhou em prol do distrito? Para Coimbra, Nuno Encarnação não tem passado nem presente. O futuro será garantido numa empresa privada, por pertencer a uma dinastia do PSD, à falta de diploma obtido a um domingo ou por equivalências numa universidade privada. Há, de facto, uma mira apontada sobre os políticos. E é assim que tem de ser, numa democracia digna desse nome.
Catarina Martins - Prof. universitária - Sacado daqui.
Pós-texto:
À parte a conotação política da docente universitária Catarina Martins, o seu articulado põe o dedo na ferida com muito rigor e verdade. À pergunta de Nuno Encarnação se "Políticos podem ter passado?" deve responder-se que sim, sem olhar às suas origens. Quando nos batem à porta não perguntamos quem foi, mas sim quem é.
O problema de alguns políticos é quererem assegurar o seu futuro por todos os meios e, com esse objectivo, não hesitarem pôr em causa o direito de igualdade e futuro da maioria dos cidadãos quando não o futuro do próprio País.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
A frase
"Da Alemanha à Suíça, do Brasil a Angola, milhares procuram o emprego
negado cá pela crise. Mas a emigração em massa, particularmente entre as
pessoas ativas mais jovens, sendo uma resposta lógica à depressão
económica acaba por ser uma certidão de óbito a prazo do País. Sem
sangue novo, Portugal vai ficar cada vez mais velho e mais pobre e com
menos energia para a retoma económica, cada vez mais sebastiânica."
Armando Esteves Pereira-in Correio da Manhã.
O vento já não "cala a desgraça" dos anos sessenta e as notícias do meu País estão bem à vista. É certo que a situação na altura era grave e alguma acção haveria de ser feita. E fez-se. Mas os chamados ventos da história de então, que nos arrastaram até aqui, deram origem a uma outra história parecida, mas mais funesta, porque a esperança morre dia a dia e alguns maus políticos, tal como qualquer cangalheiro, parecem apostados em passar a certidão de óbito do País que agoniza no caos da incompetência e dos interesses alheios.
Adenda:
No fim do texto ficaria melhor "certidão de óbito da Pátria". Mas podem ler aqui alguém que soube desenvolver um tema parecido.
Armando Esteves Pereira-in Correio da Manhã.
O vento já não "cala a desgraça" dos anos sessenta e as notícias do meu País estão bem à vista. É certo que a situação na altura era grave e alguma acção haveria de ser feita. E fez-se. Mas os chamados ventos da história de então, que nos arrastaram até aqui, deram origem a uma outra história parecida, mas mais funesta, porque a esperança morre dia a dia e alguns maus políticos, tal como qualquer cangalheiro, parecem apostados em passar a certidão de óbito do País que agoniza no caos da incompetência e dos interesses alheios.
Adenda:
No fim do texto ficaria melhor "certidão de óbito da Pátria". Mas podem ler aqui alguém que soube desenvolver um tema parecido.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Iniciativa inédita nos HUC
"Quem ontem se preparava para visitar familiares ou amigos internados nos Hospitais da Universidade de Coimbra, foi surpreendido com uma coreografia interpretada por mais de 50 enfermeiros numa iniciativa integrada no Dia Europeu dos Enfermeiros Perioperatórios."
Ler mais aqui.
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sábado, 16 de fevereiro de 2013
Razia na Função Pública
“Segundo o Correio da Manhã de hoje a Função Pública perde
28 mil trabalhadores o que é mais do dobro dos funcionários públicos que a
troika exigia. Mais de metade das saídas foram professores, seguindo-se militares
e forças de segurança.”
O aumento generalizado dos impostos, cortes nas pensões e a sanha persecutória
em curso contra a Função Pública, que excede em muito as indicações da troika,
e outras medidas avulsas que estão a pôr em causa o Estado Social, radicam no plano
"secreto" do Governo que está a ensaiar o menu “láparo com laranja” que foi
anunciado nos media com o eufemismo anacrónico de “refundação do Estado”. Mas o
prato é tão indigesto que está a provocar o emagrecimento geral do
povo que já não tem barriga sequer para segurar as calças.
O SNS, também já ele contagiado pelo vírus da refundação, é
ineficaz para combater o surto epidémico que tem a seu favor as forças pseudodemocráticas
do neoliberalismo e do aguenta, aguenta!...
A Música e a Alma
Mozart e Richard Clayderman complementam-se com esta maravilhosa música - Elvira Madigan.
Elvira Madigan era o nome artístico da bailarina dinamarquesa, Hedvig Jensen, nascida em 1867, cuja história tem um final bastante triste.
Elvira Madigan era o nome artístico da bailarina dinamarquesa, Hedvig Jensen, nascida em 1867, cuja história tem um final bastante triste.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Que se lixe a Tróika
Intervenção popular organizada pelo movimento "Que se lixe a Tróika" em protesto na AR.
Esta foi uma intervenção com mais impacto e elevação do que aquela de muito mau gosto que foi proferida aqui por FJV e que o Sr.Ministro Relvas disse respeitar denotando também falta de chá e de sentido de Estado.
Esta foi uma intervenção com mais impacto e elevação do que aquela de muito mau gosto que foi proferida aqui por FJV e que o Sr.Ministro Relvas disse respeitar denotando também falta de chá e de sentido de Estado.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Acusado de mentir à Justiça
"Ministério Público não tem dúvidas de que o ex-ministro mentiu sobre contactos com Manuel Godinho, o sucateiro de Ovar."
Se ele falasse verdade é que era para admirar.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Os Reis e os 700 foliões
"À segunda tentativa, o Carnaval Buarcos/Figueira 2013 desfilou enfim, ontem, na avenida do Brasil.
A chuva, que ainda ameaçou a festa, no início do desfile, acabou por passar ao largo da Figueira da Foz, redimindo-se do cancelamento de domingo e abrindo caminho aos 700 foliões que formavam o séquito dos reis David Carreira e Ana Oliveira. A assistência, aplaudiu suas majestades e a restante corte."
In Diário das Beiras
Foto: Pedro Agostinho Cruz
Pós-texto: ver mais fotos aqui
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Continuação do Carnaval
Hoje, terça-feira, continuam as celebrações do Carnaval." Pelo menos 196 câmaras das 308 do país decidiram dar o dia ou meio dia aos respectivos funcionários, segundo dados obtidos pela Lusa."
Na Figueira haverá a segunda edição do desfile Carnavalesco de Domingo que não atingiu o brilho de anos anteriores devido ao mau tempo que fustigou carros alegóricos e sambistas. As Escolas de Samba que não existiam sequer como hoje, nos primórdios do Carnaval Brasileiro, fazem agora parte do Carnaval português fazendo deste, em muitos locais e ao arrepio da tradição portuguesa do Entrudo, um espectáculo luso/brasileiro pouco natural ou de gosto duvidoso.
No vídeo abaixo pode ver-se como era o Carnaval no Rio de Janeiro em 1955. Pós texto: Neste vídeo pode ver-se ainda o Carnaval de 2012 e de anos anteriores
Na Figueira haverá a segunda edição do desfile Carnavalesco de Domingo que não atingiu o brilho de anos anteriores devido ao mau tempo que fustigou carros alegóricos e sambistas. As Escolas de Samba que não existiam sequer como hoje, nos primórdios do Carnaval Brasileiro, fazem agora parte do Carnaval português fazendo deste, em muitos locais e ao arrepio da tradição portuguesa do Entrudo, um espectáculo luso/brasileiro pouco natural ou de gosto duvidoso.
No vídeo abaixo pode ver-se como era o Carnaval no Rio de Janeiro em 1955. Pós texto: Neste vídeo pode ver-se ainda o Carnaval de 2012 e de anos anteriores
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Carnaval e TVI na FIGUEIRA
Estes "bonecos" já não entusiasmam ninguém
O tempo não estava famoso e acabei por não assistir ao corso carnavalesco.
O S. Pedro de sobrolho franzido afastou os menos afoitos, mas com chapéus de chuva e impermeáveis ainda se viu bastante gente na Avenida do Brasil a assistir ao desfile.
Passei por perto, dei uma volta pela marginal oceânica. Porém, eu e a minha cara-metade, não tivemos coragem para sair do carro. Regressámos a casa, enfiámos as pantufas e vimos o espectáculo na TVI.
Vejam o DVD com a Carla Ribeiro, David Ripado e a Filipa Ruas que deram show e conseguiram animar visitantes e pessoal cá do burgo.
Foto: O Palhetas na Foz
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Sobre as sondagens e Intenção de voto
Uma nova Sondagem da Eurosondagem para o Expresso e SIC relativa a Fevereiro revela uma ligeira recuperação dos sociais-democratas e uma pequena perda dos socialistas.
No quadro
acima pode ver-se nas intenções de voto:
PS 34,1%; PSD 27,6%; CDU 11,6%; CDS/PP 9,5%; BE 8,4%.
Popularidade
Nesta rubrica aparece em 1º lugar José Seguro com 18,2% quedando-se Passos Coelho no sexto lugar com -2,8%.
Parece que os portugueses não conhecem mais nenhum partido. Não conseguem dar a volta aos políticos e, assim, são estes que lhes dão a volta. O PSD sobe nas intenções de voto, mas quando os pensionistas e trabalhadores repararem bem no que vão receber este mês, talvez o caso mude de figura.
É surpreendente que os eleitores continuem a querer votar nas mesmas forças partidárias do "arco do poder" que nos trouxeram até aqui. Isso pode ter alguma explicação, mas prova, sobretudo, que não há coragem, que se pactua de algum modo com a corrupção e que existe um grande conformismo que radica na ignorância do povo e na falta de princípios de muitos políticos.
O povo gosta do fado, cultiva a saudade e é trabalhador o que é bom. Mas não sendo masoquista, oferece o flanco para ser vergastado o que é mau. Por isso, num gesto contraditório, já se prepara, ao que parece, para votar nos seus verdugos ao que se seguirá mais um percurso na via sacra da crise até ao Gólgota dos interesses neoliberais para novo sacrifício.
Os maus governantes lavarão depois as mãos como Pilatos, atribuindo aos "fariseus" da tróika as culpas da sua própria iniquidade e da continuação do descalabro.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
O Pensamento do dia
Há homens que lutam um dia e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; há os que lutam muitos anos e são muito bons, mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis.
(Bertold Brecht)
(Bertold Brecht)
Imagem do 3º mundo ou a Europa de mão estendida?
"Centenas de pessoas amontoadas esperando receber um saco de legumes das mãos de agricultores mostram o grau de necessidade dos gregos."
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Fisco penhora Presidente da Naval
"Cinco dos terrenos mais caros que as Finanças de Lisboa penhoraram e têm à venda são propriedade do presidente da Naval 1º de Maio".
Afinal, Aprígio Santos, "com amizades na política", não tem a influência que parecia ter e está a ver penhorados os bens que pertencem às suas empresas.
O el-dourado do BPN engendrou dinheiro que deu às de Vila-Diogo para os offshores de gente grada. Mas os "Dias Loureiros", conselheiros matreiros e outros quejandos, continuam impávidos e serenos a engordar e a divertir-se à custa do cidadão basbaque e do pé rapado.
É triste, mas é a realidade.
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Jaime Neves
É com este título que Rui de Azevedo Teixeira lançou um livro no pretérito mês de Novembro, com a biografia de Jaime Neves, recentemente falecido, possuidor de uma carreira militar brilhante e que foi um dos mais condecorados Comandos do Exército Português.
Em abertura o autor do livro diz o seguinte:
"São três os homens de guerra que os portugueses com mais de cinquenta anos melhor distinguem: Spínola, Alpoim Calvão e Jaime Neves. Spínola como o Grande Chefe, Calvão como o centurião e Neves como o melhor zé-povo....
Escolhi Jaime Neves, o maior líder dos comandos, para assunto deste livro pela razão simples e principal de eu próprio ter sido comando. Sou da casa do Mama Sumé e por isso sinto como um dever moral, com Neves e através dele, não deixar morrer a memória do esforço dos oito mil comandos que se bateram na Guerra de África 1961-74. E bateram-se de modo desinteressado, o que a actual manada de neoliberais não tem categoria para compreender. Nem aqueles que na altura da guerra, não tomaram posição a não ser pela própria "vidinha".
Na data do lançamento do livro o Correio da Manhã deu á estampa um texto com o essencial da vida do major-general Jaime Neves que foi um militar de excepção a todos os títulos, sendo isso reconhecido pelo Presidente da República salientando nas condolências à família do falecido:"o amor incondicional à sua Pátria, o destemor no cumprimento de todas as missões que lhe foram atribuídas, a inteligência audaz no planeamento operacional e na condução dos homens sob o seu comando."
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
A Revolta de 31 de Janeiro de 1891
Os presos a bordo do transporte "Índia" rumo a África
São decorridos 122 anos após a Revolta de 31 de Janeiro.
A Revolução de 31 Janeiro de 1891, ficou conhecida pela Revolta dos Sargentos e foi a primeira tentativa no País, que teve lugar no Porto, para derrubar a Monarquia e implantar a República em Portugal.
Ver mais aqui.
O desfecho:
"A reacção oficial seria como de esperar, implacável, tendo os revoltosos sido julgados por Conselhos de Guerra, a bordo de navios, ao largo de Leixões: o paquete Moçambique, o transporte Índia e a corveta Bartolomeu Dias . Para além de civis, foram julgados 505 militares. Seriam condenados a penas entre 18 meses e 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas. Em 1893 alguns seriam libertados em virtude da amnistia decretada para os então criminosos políticos da classe civil."
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NOTA: Quase sempre relembro o 31 de Janeiro. O texto estava feito, mas um lapso de memória deu origem a que o publicasse um pouco mais tarde.
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