sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

ESTADO DE EMERGÊNCIA

Estado de Emergência

”O Presidente da República decretou esta sexta-feira a renovação do Estado de Emergência em Portugal por mais 15 dias, até às 23h59 de 23 de Dezembro…
Este é o sexto decreto de estado de emergência de Marcelo Rebelo de Sousa nesta conjuntura de pandemia de covid-19. Este quadro legal vigorou durante 45 dias entre 19 de Março e 02 de maio, e foi novamente declarado passados seis meses, estando em vigor desde 09 de Novembro.-CM.

Continuamos a enfrentar uma pandemia altamente perigosa que dá pelo nome de coronavírus (covid 19) e se assemelha a uma guerra total com mortes imprevisíveis e consequências económicas desastrosas. O “inimigo” não tem rosto, a sua presença não é perceptível, mas pode estar em qualquer lado.

Descobrimos, mais uma vez, a fragilidade humana e o medo perante uma situação de perigo excepcional que urge esconjurar. E este é tanto maior quanto sabemos que, até agora, não existem certezas de haver meios eficientes para o combater.

O tradicional Natal da Família não vai ser comemorado como costume. Vamos esperar que tudo o que está a ser exigido aos portugueses não seja em vão e que a vida em sociedade, o trabalho e todas as actividades cívicas voltem à normalidade.



 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Restauração da Independência



São decorridos 380 anos após a Restauração da Independência de Portugal do jugo de Espanha.
Os portugueses estiveram confinados ao domínio castelhano durante 60 anos e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.

Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 nobres fidalgos (os conjurados) dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos. Este escondera-se num armário tendo sido morto a tiro e depois lançado por uma das janelas do Palácio para o Terreiro do Paço com os gritos  do Povo de traidor e de viva Portugal.

Não vou falar mais sobre este patriótico acontecimento, porventura o mais importante da História do nosso País depois da sua fundação (1.143) com o Rei D. Afonso Henriques, porque o tenho feito todos os anos nesta data. Direi só que o grande problema, mesmo, de Portugal de hoje, é que os Migueis de Vasconcelos sobreviveram e bem assim as suas pulhices e os nobres Conjurados de 1640, ao que parece, não deixaram descendentes....