sexta-feira, 16 de setembro de 2022

O Serviço Nacional de Saúde

Fez agora 43 anos que foi criado o SNS cuja existência se deve ao Dr. António Arnaut. Infelizmente o Sistema de Saúde está a sofrer de vários problemas bem conhecidos de todos. 

As causas dos problemas e da eventual falência do SNS que muitos vaticinam, devem ser estudadas por alguém com competência, isenção e humanidade para não deixar cair o nosso sistema de saúde que já foi considerado o 12º dos melhores do mundo. 

A sustentabilidade do SNS é um imperativo da sociedade democrática de hoje e bem assim dos poderes constituídos. Isto para se continuar a defender, fundamentalmente, a saúde dos portugueses mais desprotegidos e honrar a memória do Dr. António Arnaut. 

Embora me pareça que os dois sistemas(público e privado) possam coexistir, não tenho dúvidas que há interesses subterrâneos na questão da saúde. E aqui estará o nó górdio da questão. Ou será só falta de dinheiro por parte do Estado? 

O que estou certo é que se o SNS fosse um banco não faltava dinheiro para o salvar.

sábado, 10 de setembro de 2022

"Putin vai acordar um dia"

"Putin vai acordar um dia, ver que não tem Estado, e será o fim". Isto diz Sergej Sumlenn, especialista em assuntos europeus. Ver aqui.

Se considerarmos que um grupo de deputados municipais russos há bem pouco tempo "pediu à Duma a demissão de Vladimir Putin de Presidente da Rússia por alta traição," a afirmação de Sergej Sumlenny de que "Putin vai acordar um dia e será o fim", surge como uma profecia que todos os homens de boa vontade e amantes da Paz desejam que se concretize o mais breve possível, pese embora os defensores putinistas que, subtilmente ou não, fazem a apologia da invasão da Ucrânia. É que, em pleno século XXI, não se justifica que um novo Átila (flagelo de Deus) ponha em causa a sobrevivência da Europa e, no sentido mais lato, todo o Ocidente onde vigoram os valores da democracia.

Post scriptum: "É esta a guerra que levará a Federação Russa à desintegração, defende Sergej Sumlenny. O especialista em questões da Europa de Leste e antigo diretor da organização política ecologista Heinrich-Böll-Stiftung, em Berlim, acredita que dentro de poucos anos a Rússia — mescla de várias culturas — será fraturada em Estados independentes, com um ressentimento latente em relação a Moscovo.
O analista político, que há mais de uma década se dedica às questões da Rússia, da Ucrânia e da Bielorrússia, diz, nesta entrevista ao Expresso, que Moscovo não tem qualquer possibilidade de vencer a guerra."