sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Novo Ano, Nova Esperança, apesar de tudo...
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Os candidatos que temos
Cinco dias depois de se ter refugiado em Paris, em Julho de 1964, Manuel Alegre escreveu ao cunhado, António Portugal, marido da irmã, e fez-lhe um pedido: “Preciso urgentemente dos meus documentos universitários, inclusive as cadeiras feitas e respectivas classificações. Junto do meu padrinho tenho possibilidades de completar o meu curso. Seria óptimo se ‘arranjassem’ as coisas de modo a que o certificado dissesse ter eu o 3.º ano completo.”
Ver aqui na Sábado.
Ver aqui na Sábado.
Do ano que finda e do que começa...
Estamos quase no fim do ano de 2010.
Depois deste, outro Ano Novo se seguirá. Novo na esperança sebastianista, relapsa e vã de dias melhores. A luta pela vida, pelo emprego, pela felicidade e pela cidadania a que temos inteiro jus, está cada vez mais difícil para a maioria dos cidadãos. Para outros, nem tanto assim. A tal cidadania (integral) está confinada aos apaniguados do (s) partido (s)… O pão-nosso de cada dia, é cada vez menos nosso… e mais deles…Sim, daqueles que vieram de nenhures, das faldas da serra, do seio do próprio povo, o que por si só não tem mal algum, mas que se deslumbraram com o poder que utilizam discricionariamente.
Tal como no passado, aí temos os modernos ultramontanos da política, com novas roupagens, modelo “Armani”; com discursos estilo avant-gard, mas sem estofo, sem substrato; curando mais dos seus próprios interesses do que dos interesses da maioria dos portugueses. Por um lado mascarados com ideologias que foram o engodo para votarmos neles; por outro, fazendo o jeito ao capital, que distribui dividendos antecipados aos beneficiários de gestões iníquas; por outro lado, ainda, cumprindo ordens, como mandatários que são, dos senhores que efabularam um projecto europeu ambíguo, que nos atira cada vez mais para a dependência e reduz este pobre País a mero satélite de interesses alheios. É certo que o mesmo está a acontecer com outros pequenos países, mas com o mal dos outros podemos nós bem.
O figurino que nos querem impor está a revelar-se ruinoso para a nossa economia. O sector da construção naval está em crise. Não temos indústria nem agricultura que se veja. Abatemos barcos e desmantelámos, praticamente, o sector das pescas. Os milhões que recebemos de Bruxelas não os soubemos aplicar em projectos de desenvolvimento sustentáveis. A corrupção instala-se e mina os próprios alicerces do Estado.
O imenso redil em que nos encontramos, está a apertar-se cada vez mais. É cada vez mais evidente que não é este o Portugal que queremos. A cancela não tarda a fechar-se. Alguém prometeu, demagogicamente, vir dar a ração diária aos cordeiros em que nos transformámos. Basta, tão só, mantermo-nos quietinhos para a tosquia ser completa.
Para os tosquiadores estão reservados os prados verdejantes e ainda não percebemos isso, ou não queremos perceber, o que é pior.
O próximo ano de 2011 vai ser muito difícil, mas acredito que nós, portugueses, ainda podemos dar a volta à situação. Talvez não haja mesmo outra alternativa que não seja a de derrubar a cancela e arrebatar o cajado do poder das mãos daqueles que têm feito tão mau uso dele. Se o Mar se cumpriu e o Império se desfez, o que nos resta, o que é imperativo, é fazer cumprir Portugal, como disse Fernando Pessoa.
Assim seja.
BOM ANO
Depois deste, outro Ano Novo se seguirá. Novo na esperança sebastianista, relapsa e vã de dias melhores. A luta pela vida, pelo emprego, pela felicidade e pela cidadania a que temos inteiro jus, está cada vez mais difícil para a maioria dos cidadãos. Para outros, nem tanto assim. A tal cidadania (integral) está confinada aos apaniguados do (s) partido (s)… O pão-nosso de cada dia, é cada vez menos nosso… e mais deles…Sim, daqueles que vieram de nenhures, das faldas da serra, do seio do próprio povo, o que por si só não tem mal algum, mas que se deslumbraram com o poder que utilizam discricionariamente.
Tal como no passado, aí temos os modernos ultramontanos da política, com novas roupagens, modelo “Armani”; com discursos estilo avant-gard, mas sem estofo, sem substrato; curando mais dos seus próprios interesses do que dos interesses da maioria dos portugueses. Por um lado mascarados com ideologias que foram o engodo para votarmos neles; por outro, fazendo o jeito ao capital, que distribui dividendos antecipados aos beneficiários de gestões iníquas; por outro lado, ainda, cumprindo ordens, como mandatários que são, dos senhores que efabularam um projecto europeu ambíguo, que nos atira cada vez mais para a dependência e reduz este pobre País a mero satélite de interesses alheios. É certo que o mesmo está a acontecer com outros pequenos países, mas com o mal dos outros podemos nós bem.
O figurino que nos querem impor está a revelar-se ruinoso para a nossa economia. O sector da construção naval está em crise. Não temos indústria nem agricultura que se veja. Abatemos barcos e desmantelámos, praticamente, o sector das pescas. Os milhões que recebemos de Bruxelas não os soubemos aplicar em projectos de desenvolvimento sustentáveis. A corrupção instala-se e mina os próprios alicerces do Estado.
O imenso redil em que nos encontramos, está a apertar-se cada vez mais. É cada vez mais evidente que não é este o Portugal que queremos. A cancela não tarda a fechar-se. Alguém prometeu, demagogicamente, vir dar a ração diária aos cordeiros em que nos transformámos. Basta, tão só, mantermo-nos quietinhos para a tosquia ser completa.
Para os tosquiadores estão reservados os prados verdejantes e ainda não percebemos isso, ou não queremos perceber, o que é pior.
O próximo ano de 2011 vai ser muito difícil, mas acredito que nós, portugueses, ainda podemos dar a volta à situação. Talvez não haja mesmo outra alternativa que não seja a de derrubar a cancela e arrebatar o cajado do poder das mãos daqueles que têm feito tão mau uso dele. Se o Mar se cumpriu e o Império se desfez, o que nos resta, o que é imperativo, é fazer cumprir Portugal, como disse Fernando Pessoa.
Assim seja.
BOM ANO
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Liberdade e responsabilidade
Caros amigos visitantes; caros amigos seguidores:
Este blogue vai fazer dois anos de existência em Fevereiro próximo. Não obstante obedecer a um projecto local e deliberadamente limitado, durante todo este tempo, expandiu-se pela blogosfera e tornou-se um espaço de liberdade e de troca de impressões, maior do que eu próprio previra. Para isso contribuíram os comentários livres que, por abuso de utilização, foram fechados. Esta modalidade tem algumas virtudes, mas também tem limitações, porque inibe os visitantes.
A partir de agora e na expectativa de quem quiser intervir e fazer comentários em conformidade com os temas, os fará com um mínimo de respeito, a caixa de comentários vai ficar aberta para esse fim.
Porque ainda hoje alguém me disse que o blogue trata de demasiados assuntos (o que já lhe valeu o epíteto de multifacetado) irei considerar outro tipo de orientação no futuro que seja mais do agrado dos meus leitores.
A todos muito obrigado.
Este blogue vai fazer dois anos de existência em Fevereiro próximo. Não obstante obedecer a um projecto local e deliberadamente limitado, durante todo este tempo, expandiu-se pela blogosfera e tornou-se um espaço de liberdade e de troca de impressões, maior do que eu próprio previra. Para isso contribuíram os comentários livres que, por abuso de utilização, foram fechados. Esta modalidade tem algumas virtudes, mas também tem limitações, porque inibe os visitantes.
A partir de agora e na expectativa de quem quiser intervir e fazer comentários em conformidade com os temas, os fará com um mínimo de respeito, a caixa de comentários vai ficar aberta para esse fim.
Porque ainda hoje alguém me disse que o blogue trata de demasiados assuntos (o que já lhe valeu o epíteto de multifacetado) irei considerar outro tipo de orientação no futuro que seja mais do agrado dos meus leitores.
A todos muito obrigado.
Fim de ano na Figueira da Foz
Animação de fim de ano da Vórtice
Dance para público dos 8 aos 80 anos
Espectáculo multimédia inclui performances variadas, desde o clássico piano às personagens circenses. Wanda Stuart, Luís Pinto, Cristina Loureiro e Rubi aliam-se à festa
O novo conceito para despedida de 2010 e receber de braços abertos o novo ano, pretende «romper com os tradicionais programas de réveillon» e promete «surpreender». Trata-se de uma iniciativa da Câmara Municipal e Figueira Grande Turismo (FGT) em colaboração com a Vortice Dance Company, que conceberam um programa «exclusivo e inovador», designado “Eleven”, numa viagem no tempo e no espaço, que constitui uma simbiose das artes «num registo similar a espectáculos internacionais», como os protagonizados pelo “Cirque du Soleil” ou “La Fura dels Baus”. - in Diário de Coimbra
Dance para público dos 8 aos 80 anos
Espectáculo multimédia inclui performances variadas, desde o clássico piano às personagens circenses. Wanda Stuart, Luís Pinto, Cristina Loureiro e Rubi aliam-se à festa
O novo conceito para despedida de 2010 e receber de braços abertos o novo ano, pretende «romper com os tradicionais programas de réveillon» e promete «surpreender». Trata-se de uma iniciativa da Câmara Municipal e Figueira Grande Turismo (FGT) em colaboração com a Vortice Dance Company, que conceberam um programa «exclusivo e inovador», designado “Eleven”, numa viagem no tempo e no espaço, que constitui uma simbiose das artes «num registo similar a espectáculos internacionais», como os protagonizados pelo “Cirque du Soleil” ou “La Fura dels Baus”. - in Diário de Coimbra
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Banca concede empréstimo à Câmara da Figueira
A decisão da banca de emprestar 31 milhões de euros à Câmara da Figueira, sabe a prenda de Natal que vem premiar a sensatez e a prudência do Edil, João Ataíde, que quer resolver a má situação financeira herdada dos seus antecessores, nunca é demais dizê-lo.
Pagar aos credores e arrumar a casa foi desde sempre a sua prioridade, secundado por uma equipa que interiorizou bem este propósito e que, quanto ao futuro, parece não ter dúvidas do caminho que tem de percorrer.
Ver aqui.
Pagar aos credores e arrumar a casa foi desde sempre a sua prioridade, secundado por uma equipa que interiorizou bem este propósito e que, quanto ao futuro, parece não ter dúvidas do caminho que tem de percorrer.
Ver aqui.
Tavarede - 107 Aniversário da SIT
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
"Nódoa negra" na Democracia.
O ex-deputado socialista João Cravinho não tem dúvidas: a revisão da lei de financiamento dos partidos "abre a porta à corrupção", é "uma nódoa negra na democracia portuguesa" e não poupa críticas aos seus promotores, no Parlamento, e à atitude de Cavaco Silva, que deveria ter vetado à lei.
Essa porta aberta à corrupção, porém, foi aprovada no Parlamento pelos partidos sendo legítimo concluir que a partidocracia vigente, interessa-se mais pelos seus interesses e pelos interesses dos seus correligionários do que pelo interesses do nosso Pais e dos portugueses. Na realidade a corrupção já instalada, aliada à que virá, não só pela actual revisão, só prova que em muitos aspectos não vivemos numa democracia, mas sim numa espécie de "inferno" semelhante ao da 1ª República em que a desgovernação, os interesses e as lutas das facções em presença, obrigavam o povo a pagar pelos pecados das elites de então, pontificando o “salve-se quem puder” que deu o resultado que se sabe.
Apesar da boa vontade que alguns cidadãos ainda têm de confiar nos actuais governantes, tudo leva a crer que tal não é possível. Nas actuais circunstâncias só existe uma certeza: O País não vai bem; precisa de outros homens e, quiçá, de outra República.
Essa porta aberta à corrupção, porém, foi aprovada no Parlamento pelos partidos sendo legítimo concluir que a partidocracia vigente, interessa-se mais pelos seus interesses e pelos interesses dos seus correligionários do que pelo interesses do nosso Pais e dos portugueses. Na realidade a corrupção já instalada, aliada à que virá, não só pela actual revisão, só prova que em muitos aspectos não vivemos numa democracia, mas sim numa espécie de "inferno" semelhante ao da 1ª República em que a desgovernação, os interesses e as lutas das facções em presença, obrigavam o povo a pagar pelos pecados das elites de então, pontificando o “salve-se quem puder” que deu o resultado que se sabe.
Apesar da boa vontade que alguns cidadãos ainda têm de confiar nos actuais governantes, tudo leva a crer que tal não é possível. Nas actuais circunstâncias só existe uma certeza: O País não vai bem; precisa de outros homens e, quiçá, de outra República.
A ilusão do bacalhau a pataco
Na sua mensagem de Natal o 1º. Ministro disse que Portugal está a reagir com sucesso. Opinião diferente têm todos os partidos que acusam Sócrates de ter um discurso irrealista.
Os economistas de frau Merkel dizem que Portugal tem que procurar ajuda como fez a Grécia e a Irlanda.
O Zé-povinho que já não tem dinheiro para comprar bacalhau para a consoada (que antigamente era a pataco) reage já com indiferença a estes discursos de circunstância. Mas Sócrates disse que não desiste…
Desistir, até talvez não fosse mau. E poderia começar por desistir de enganar a oposição e de faltar à verdade aos portugueses.
Os economistas de frau Merkel dizem que Portugal tem que procurar ajuda como fez a Grécia e a Irlanda.
O Zé-povinho que já não tem dinheiro para comprar bacalhau para a consoada (que antigamente era a pataco) reage já com indiferença a estes discursos de circunstância. Mas Sócrates disse que não desiste…
Desistir, até talvez não fosse mau. E poderia começar por desistir de enganar a oposição e de faltar à verdade aos portugueses.
sábado, 25 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Um Natal diferente
O Natal nem sempre é sinónimo de solidariedade, tolerância e de respeito pelos outros. O texto que se segue diz-nos precisamente isso. Escolhi-o a pensar naqueles que têm um Natal diferente do nosso ou que não têm mesmo Natal nenhum.
Nesta quadra Natalícia de 2010, desejo as maiores felicidades a todos os meus amigos e visitantes deste blogue, apesar das nuvens que toldam o horizonte da nossa esperança em dias melhores.
O NATAL DOS ESQUECIDOS
Aproxima-se o Natal... esqueço-me um pouco dos políticos corruptos e das guerras injustas.
Mais uma vez, penso nos meninos de rua; esses que dormem ao relento, e ao despertar, famintos, percorrem ruas olhando vitrines que lhes aguçam a vontade dos olhos e da boca: a rua é o seu alimento, protecção e vida... mais uma vez, não haverá entre eles, noite de PAZ E AMOR.
Penso nas crianças vítimas da exploração, da prostituição e da pornografia pelos mercadores da carne humana, aproveitando-se das chagas do subdesenvolvimento nos países chamados de Terceiro Mundo... mais uma vez, não haverá entre elas, noite de PAZ e AMOR.
Penso nas crianças órfãs da guerra e naquelas que sucumbiram ante a prepotência dos impérios e da insanidade dos terroristas... mais uma vez não haverá entre elas, noite de PAZ e AMOR.
Penso nas crianças famintas da África, para as quais os dias e noites são uma espera longa e interminável, até que a morte as acolha e os abutres as devorem... mais uma vez, não haverá entre elas, noite de PAZ e AMOR.
Aproxima-se o Natal... igual aos anteriores: a maior parte dos homens continua EGOÍSTA E OMISSA... mais uma vez, não haverá em seus corações e consciências o sentimento de BOA VONTADE e AMOR AO PRÓXIMO!
(Ceres Marylise)
Mais uma vez, penso nos meninos de rua; esses que dormem ao relento, e ao despertar, famintos, percorrem ruas olhando vitrines que lhes aguçam a vontade dos olhos e da boca: a rua é o seu alimento, protecção e vida... mais uma vez, não haverá entre eles, noite de PAZ E AMOR.
Penso nas crianças vítimas da exploração, da prostituição e da pornografia pelos mercadores da carne humana, aproveitando-se das chagas do subdesenvolvimento nos países chamados de Terceiro Mundo... mais uma vez, não haverá entre elas, noite de PAZ e AMOR.
Penso nas crianças órfãs da guerra e naquelas que sucumbiram ante a prepotência dos impérios e da insanidade dos terroristas... mais uma vez não haverá entre elas, noite de PAZ e AMOR.
Penso nas crianças famintas da África, para as quais os dias e noites são uma espera longa e interminável, até que a morte as acolha e os abutres as devorem... mais uma vez, não haverá entre elas, noite de PAZ e AMOR.
Aproxima-se o Natal... igual aos anteriores: a maior parte dos homens continua EGOÍSTA E OMISSA... mais uma vez, não haverá em seus corações e consciências o sentimento de BOA VONTADE e AMOR AO PRÓXIMO!
(Ceres Marylise)
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Lições de Vida ou o que vale um amigo
"O meu amigo não voltou da emboscada, meu tenente; peço-lhe autorização para ir a buscá-lo" - disse um soldado ao comandante do seu pelotão
- Permissão negada. - replicou o oficial : Não quero que arrisques a tua vida por um homem que provavelmente está morto.
O soldado, ignorando a proibição, saíu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver do seu amigo.
O oficial estava furioso:
- "Já te tinha dito que ele estava morto!!! ! Agora eu perdi dois homens"!
Diz-me:
- Valeu a pena ir lá para trazer um cadáver?
E o soldado, moribundo, respondeu:
- Claro que sim, meu tenente! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e disse-me:
- Tinha a certeza de que tu vinhas…
UM AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODOS SE FORAM EMBORA.
Pós texto:
De autor desconhecido com adaptação de minha lavra.
- Permissão negada. - replicou o oficial : Não quero que arrisques a tua vida por um homem que provavelmente está morto.
O soldado, ignorando a proibição, saíu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver do seu amigo.
O oficial estava furioso:
- "Já te tinha dito que ele estava morto!!! ! Agora eu perdi dois homens"!
Diz-me:
- Valeu a pena ir lá para trazer um cadáver?
E o soldado, moribundo, respondeu:
- Claro que sim, meu tenente! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e disse-me:
- Tinha a certeza de que tu vinhas…
UM AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODOS SE FORAM EMBORA.
Pós texto:
De autor desconhecido com adaptação de minha lavra.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
A fome e a frase
"Mais grave que aproveitar a pobreza para fazer política, é aproveitar a política para fazer pobreza".
domingo, 19 de dezembro de 2010
Postais da Figueira
sábado, 18 de dezembro de 2010
Camões continua actual
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Postais da Figueira
Os dislates continuam
"Jardim acusou os deputados do PS de serem "sopeiras de Lisboa, ao serviço do colonialismo", com "mentalidade de escravos, descendentes dos marroquinos e aliados dos ingleses", "um problema cavalar" e "um tratado de Psiquiatria".
Com tais dislates que parecem ser ditados por alguma disfunção alcoólica, Alberto João esquece as conveniências e quase roça o insulto.
Noutras intervenções polémicas os continentais já foram chamados de "cubanos"; agora somos descendentes de marroquinos. Se foram os portugueses que descobriram e desenvolveram a Madeira, aonde não havia viva alma, o sr. Alberto João é descendente de quem?
Com tais dislates que parecem ser ditados por alguma disfunção alcoólica, Alberto João esquece as conveniências e quase roça o insulto.
Noutras intervenções polémicas os continentais já foram chamados de "cubanos"; agora somos descendentes de marroquinos. Se foram os portugueses que descobriram e desenvolveram a Madeira, aonde não havia viva alma, o sr. Alberto João é descendente de quem?
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
A Música e a Alma
Natal no restaurante
"Um tema clássico que acalme e relaxa. Independentemente das crenças religiosas de cada um, pode-se apreciar um belo trabalho musical, cantado com profissionalismo e convicção num cenário informal e descontraído. Não deixe de fruir este belo momento."
(Tradução livre de um comentário feito ao vídeo no youtube)
"Um tema clássico que acalme e relaxa. Independentemente das crenças religiosas de cada um, pode-se apreciar um belo trabalho musical, cantado com profissionalismo e convicção num cenário informal e descontraído. Não deixe de fruir este belo momento."
(Tradução livre de um comentário feito ao vídeo no youtube)
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Ramal ferroviário da Pampilhosa
João Ataíde, presidente da Câmara Municipal da Figueira, tem um (mau) “feeling” sobre o Ramal da Pampilhosa - Ver aqui.
Sporting Clube Figueirense convoca Reunião Geral
Com dificuldades que estão a pôr em risco a sua existência, o Sporting Clube Figueirense pede ajuda a todos os seus associados, atletas e simpatizantes. Neste sentido vai ter lugar uma Reunião Geral no pequeno auditório do CAE no próximo dia 16 de Dezembro pelas 21H00, quinta-feira, conforme agenda em cima. Clicar para zoom.
Ver aqui historial do Clube.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Zéfoz em reflexão profunda
Foi precisamente com o título em caixa, acima, que mão amiga me enviou, por e-mail, estas fotos tirada com telemóvel no Fórum em Coimbra no último sábado.
À espera de alguém, acabei por não resistir ao cansaço apesar do movimento que fervilhava à minha volta. Foi então que o flash do "paparazzi" indiscreto me apanhou.
Correndo o risco de ser apelidado de narcisista, não resisti a publicar as duas fotos pelo insólito da situação.
À espera de alguém, acabei por não resistir ao cansaço apesar do movimento que fervilhava à minha volta. Foi então que o flash do "paparazzi" indiscreto me apanhou.
Correndo o risco de ser apelidado de narcisista, não resisti a publicar as duas fotos pelo insólito da situação.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Manuel Alegre afunda-se na campanha
Presidenciais: Manuel Alegre ataca Cavaco e diz nunca ter ido dar "o nome à PIDE a dizer que tinha bom comportamento".
O candidato à presidência faz acusações na sua campanha , contra o PR, que em nada o dignificam.
Todos sabemos que no tempo da outra senhora os funcionários públicos tinham de assinar um documento de compromisso com o regime vigente, vulgarmente conhecido por "declaração-anti-comunista". E isso não faz deles piores ou melhores democratas que Manuel Alegre. Muitos deles lutaram para que o 25 de Abril fosse possível.
Manuel Alegre, por uma questão de ética e de pudor, não devia fazer acusações desta natureza e esquecer-se que há quem o acuse de ter muitos "esqueletos" no seu armário...
O candidato à presidência faz acusações na sua campanha , contra o PR, que em nada o dignificam.
Todos sabemos que no tempo da outra senhora os funcionários públicos tinham de assinar um documento de compromisso com o regime vigente, vulgarmente conhecido por "declaração-anti-comunista". E isso não faz deles piores ou melhores democratas que Manuel Alegre. Muitos deles lutaram para que o 25 de Abril fosse possível.
Manuel Alegre, por uma questão de ética e de pudor, não devia fazer acusações desta natureza e esquecer-se que há quem o acuse de ter muitos "esqueletos" no seu armário...
sábado, 11 de dezembro de 2010
O Fundo para os despedimentos
O governo ou alguém por ele, já que não arranja empregos, salvo para os apaniguados, como costuma, lançou a ideia de um fundo para financiar despedimentos.
Porém, ainda não se sabe de onde virá o dinheiro para concretizar tão "benemérita" ideia. Como estamos em tempo de vacas magras, mais magras, aliás, do que o que já fora profetizado por Marcelo Caetano, o tal fundo, possivelmente, será constituído com dinheiro das Empresas em parceria com o Estado que o vai tirar aos contribuintes.
Nesta perspectiva, vamos ser também nós, pobres de Cristo, a ajudar a pôr na rua, sem querer, alguns trabalhadores o que não deixa de ser maquiavélico por parte de quem engendra tais esquemas.
Ora esta ideia que já colheu opiniões favoráveis do patronato, se for em frente, vai não só facilitar na prática, os despedimentos, com a ajuda do governo, que assim alivia as Empresas de um encargo que só a elas compete, como poderá vir a alterar, ainda, o conceito de despedimento por justa causa.
Sabemos que alguém anda, agora, a afirmar aos quatro ventos que “neste conceito” ninguém mexe, apesar de há uns dias atrás ter dito quase o contrário.
Mais um assunto que promete muita controvérsia, mas se as razões invocadas pelo patronato, para o despedimento, na maioria dos casos, se prendem com o haver trabalhadores a mais, com a sua produtividade ou porque não prestam, porque não se cria também um "fundo" para despedir, pelos mesmos motivos, estes políticos que nos (des)governam?
Porém, ainda não se sabe de onde virá o dinheiro para concretizar tão "benemérita" ideia. Como estamos em tempo de vacas magras, mais magras, aliás, do que o que já fora profetizado por Marcelo Caetano, o tal fundo, possivelmente, será constituído com dinheiro das Empresas em parceria com o Estado que o vai tirar aos contribuintes.
Nesta perspectiva, vamos ser também nós, pobres de Cristo, a ajudar a pôr na rua, sem querer, alguns trabalhadores o que não deixa de ser maquiavélico por parte de quem engendra tais esquemas.
Ora esta ideia que já colheu opiniões favoráveis do patronato, se for em frente, vai não só facilitar na prática, os despedimentos, com a ajuda do governo, que assim alivia as Empresas de um encargo que só a elas compete, como poderá vir a alterar, ainda, o conceito de despedimento por justa causa.
Sabemos que alguém anda, agora, a afirmar aos quatro ventos que “neste conceito” ninguém mexe, apesar de há uns dias atrás ter dito quase o contrário.
Mais um assunto que promete muita controvérsia, mas se as razões invocadas pelo patronato, para o despedimento, na maioria dos casos, se prendem com o haver trabalhadores a mais, com a sua produtividade ou porque não prestam, porque não se cria também um "fundo" para despedir, pelos mesmos motivos, estes políticos que nos (des)governam?
Saudades do Fado do 31
Subordinado ao título, "Marés de Saudade", deixo aqui um dos mais conhecidos fados do Rodrigo: O Fado do 31.
Bom fim de semana.
Bom fim de semana.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O político e a frase
"Cavaco diz que portugueses têm de ter vergonha por haver pessoas com fome em Portugal".
Uma frase que não faz sentido, dita por quem a disse. Os grandes culpados dessa fome é uma determinada classe política, essa sim, que tem tido sempre as rédeas do poder e que devia ter vergonha do que tem feito.- SIC
Uma frase que não faz sentido, dita por quem a disse. Os grandes culpados dessa fome é uma determinada classe política, essa sim, que tem tido sempre as rédeas do poder e que devia ter vergonha do que tem feito.- SIC
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Os "buracos negros" da História
O holocausto secreto de Mr. Churchill
"É comumente aceite que os nazis mataram cerca de 6 milhões de judeus.
É sabido que os comunistas assassinaram, só no período estalinista, entre 25 e 27 milhões de pessoas.
O que se desconhecia - e para mim foi uma completa surpresa - é que Winston Churchill, um dos mais venerados estadistas do século passado, também tem a sua quota-parte de mortos."
Sabe-se que a história, nomeadamente a da guerra, tem muitos "buracos negros", ignorados propositadamente pelos vencedores, para dar uma imagem de si próprios que nem sempre corresponde à realidade.
Confirmei esta ideia ao ler hoje um blogue que fala sobre esta questão que aconselho a lerem aqui, corta-fitas.blog.sapo.pt. Relata um episódio pouco conhecido ocorrido na última grande guerra que ainda hoje prende a atenção de uma grande parte dos estudiosos da matéria.
Confirma-se, mais uma vez, que a verdadeira história nem sempre corresponde à realidade dos factos, porque está inquinada de várias encenações de acordo com as conveniências dos vencedores que, no teatro dos conflitos armados, nem sempre foram os heróis ou os bom samaritanos que se pintam.
Houve excessos de um lado e de outro, como acontece em quase todas as guerras. Contudo, os erros dos aliados, ou a suposta falta de humanidade de alguns dos seus líderes, devem ser vistos no contexto da época, e não desculpam, nem podem de forma alguma branquear, os crimes que os alemães cometeram sob o jugo de um líder fanático, chamado Adolfo Hitler, que teve artes de hipnotizar todo um povo, para uma guerra de que viria a ser uma das principais vítimas e que provocou milhões de mortos em quase todo o mundo.
"É comumente aceite que os nazis mataram cerca de 6 milhões de judeus.
É sabido que os comunistas assassinaram, só no período estalinista, entre 25 e 27 milhões de pessoas.
O que se desconhecia - e para mim foi uma completa surpresa - é que Winston Churchill, um dos mais venerados estadistas do século passado, também tem a sua quota-parte de mortos."
Sabe-se que a história, nomeadamente a da guerra, tem muitos "buracos negros", ignorados propositadamente pelos vencedores, para dar uma imagem de si próprios que nem sempre corresponde à realidade.
Confirmei esta ideia ao ler hoje um blogue que fala sobre esta questão que aconselho a lerem aqui, corta-fitas.blog.sapo.pt. Relata um episódio pouco conhecido ocorrido na última grande guerra que ainda hoje prende a atenção de uma grande parte dos estudiosos da matéria.
Confirma-se, mais uma vez, que a verdadeira história nem sempre corresponde à realidade dos factos, porque está inquinada de várias encenações de acordo com as conveniências dos vencedores que, no teatro dos conflitos armados, nem sempre foram os heróis ou os bom samaritanos que se pintam.
Houve excessos de um lado e de outro, como acontece em quase todas as guerras. Contudo, os erros dos aliados, ou a suposta falta de humanidade de alguns dos seus líderes, devem ser vistos no contexto da época, e não desculpam, nem podem de forma alguma branquear, os crimes que os alemães cometeram sob o jugo de um líder fanático, chamado Adolfo Hitler, que teve artes de hipnotizar todo um povo, para uma guerra de que viria a ser uma das principais vítimas e que provocou milhões de mortos em quase todo o mundo.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Reminiscências vivas do passado
(Quedas de Calandula-Malange-Angola)
Rumo
É tempo, companheiro!
Caminhemos ...
Longe, a Terra chama por nós,
e ninguém resiste à voz
Da Terra ...
Nela,
O mesmo sol ardente nos queimou
a mesma lua triste nos acariciou,
e se tu és negro e eu sou branco,
a mesma Terra nos gerou!
Vamos, companheiro ...
É tempo
Que o meu coração
se abra à mágoa das tuas mágoas
e ao prazer dos teus prazeres
Irmão
Que as minhas mãos brancas se estendam
para estreitar com amor
as tuas longas mãos negras ...
E o meu suor
se junte ao teu suor,
quando rasgarmos os trilhos
de um mundo melhor!
Vamos!
que outro oceano nos inflama.. .
Ouves?
É a Terra que nos chama ...
É tempo, companheiro!
Caminhemos ...
(Alda Lara)
É tempo, companheiro!
Caminhemos ...
Longe, a Terra chama por nós,
e ninguém resiste à voz
Da Terra ...
Nela,
O mesmo sol ardente nos queimou
a mesma lua triste nos acariciou,
e se tu és negro e eu sou branco,
a mesma Terra nos gerou!
Vamos, companheiro ...
É tempo
Que o meu coração
se abra à mágoa das tuas mágoas
e ao prazer dos teus prazeres
Irmão
Que as minhas mãos brancas se estendam
para estreitar com amor
as tuas longas mãos negras ...
E o meu suor
se junte ao teu suor,
quando rasgarmos os trilhos
de um mundo melhor!
Vamos!
que outro oceano nos inflama.. .
Ouves?
É a Terra que nos chama ...
É tempo, companheiro!
Caminhemos ...
(Alda Lara)
(Foto do arquivo particular do autor do blogue)
Clicar nas fotos para zoom
domingo, 5 de dezembro de 2010
A tragédia portuguesa
Com um dia frio e cinzento, açoitado pela chuva e pelo vento, que não dá para sair de casa, vou lendo algumas linhas do recente livro do economista e professor catedrático, António Nogueira Leite: Uma Tragédia Portuguesa.
Neste livro o autor, que com o jornalista, Paulo Ferreira, pretende dizer toda a verdade sobre a crise e o estado da nossa economia, diz ao jeito de epílogo:
“Um país que tem uma dívida externa bruta de 3 (três) vezes o seu PIB, não se pode dar ao luxo de mudar de estratégia”…
O estado a que chegou Portugal não é conjuntural, mas antes resultado de duas décadas de desleixo, de erros grosseiros, de falta de coragem política… E os seus efeitos vão sentir-se de forma cada vez mais premente nos próximos anos.
A próxima década será um longo período de sacrifícios e de mudanças muito profundas. As gerações mais velhas, que ajudaram a oligarquia que trouxe a Portugal a este ponto, terão de ser chamadas a partilhar com as mais novas os desafios e as restrições impostas pelo novo caminho. Se nos mantivermos unidos, se assumirmos, com urgência, uma nova atitude de exigência, rigor e muito trabalho, teremos futuro. Não nos resignamos a que assim não seja. Pelos nossos pais, por nós e pelos nossos filhos”.
António Barreto, que faz o prefácio do livro, admira-se que seja um liberal a dizer estas coisas e Vasco Pulido Valente no seu artigo de opinião de ontem no Público, com o seu habitual pessimismo, aliás justificado, afirma: “Só que o país não irá reagir como Nogueira Leite espera com racionalidade, liberdade e trabalho. A “tragédia portuguesa é essa”.
A tragédia portuguesa, será um pouco essa, como diz Vasco Pulido Valente, mas as verdadeiras tragédias de um país é haver alguém que as prevê sem ser capaz de as evitar.
Neste livro o autor, que com o jornalista, Paulo Ferreira, pretende dizer toda a verdade sobre a crise e o estado da nossa economia, diz ao jeito de epílogo:
“Um país que tem uma dívida externa bruta de 3 (três) vezes o seu PIB, não se pode dar ao luxo de mudar de estratégia”…
O estado a que chegou Portugal não é conjuntural, mas antes resultado de duas décadas de desleixo, de erros grosseiros, de falta de coragem política… E os seus efeitos vão sentir-se de forma cada vez mais premente nos próximos anos.
A próxima década será um longo período de sacrifícios e de mudanças muito profundas. As gerações mais velhas, que ajudaram a oligarquia que trouxe a Portugal a este ponto, terão de ser chamadas a partilhar com as mais novas os desafios e as restrições impostas pelo novo caminho. Se nos mantivermos unidos, se assumirmos, com urgência, uma nova atitude de exigência, rigor e muito trabalho, teremos futuro. Não nos resignamos a que assim não seja. Pelos nossos pais, por nós e pelos nossos filhos”.
António Barreto, que faz o prefácio do livro, admira-se que seja um liberal a dizer estas coisas e Vasco Pulido Valente no seu artigo de opinião de ontem no Público, com o seu habitual pessimismo, aliás justificado, afirma: “Só que o país não irá reagir como Nogueira Leite espera com racionalidade, liberdade e trabalho. A “tragédia portuguesa é essa”.
A tragédia portuguesa, será um pouco essa, como diz Vasco Pulido Valente, mas as verdadeiras tragédias de um país é haver alguém que as prevê sem ser capaz de as evitar.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
A Música e a Alma e não só...
Estamos quase no final de mais uma semana, para muitos cidadãos, certamente, de bastante trabalho e algumas preocupações. Por isso vou deixar aqui um vídeo com uma das coisas boas da vida para descontrair e aliviar o stress.
A minha sugestão é que os meus caros amigos e leitores acarinhem o vosso cônjuge e façam amor, ao natural. Deixem as perversões para os outros. Pratiquem, porque o amor melhora a saúde e mantém o casal unido e feliz.
Bom fim de semana.
A minha sugestão é que os meus caros amigos e leitores acarinhem o vosso cônjuge e façam amor, ao natural. Deixem as perversões para os outros. Pratiquem, porque o amor melhora a saúde e mantém o casal unido e feliz.
Bom fim de semana.
Assaltos à mão armada na Figueira
Os cidadãos estão a sentir-se cada vez mais inseguros, graças a um surto de violência e de roubos que alastram um pouco por todo o País. E a prová-lo estão os recentes assaltos à mão armada no concelho da Figueira- Ver aqui.
Esta situação deve-se, quanto a nós, não tanto à falta de meios, mas sim a outras razões que nos escapam e que merecem um estudo aprofundado das suas causas por parte das autoridades competentes.
Conhecê-las e agir no sentido de as eliminar é um imperativo por quem de direito.
Para saque já basta o que nos é feito, mais ou menos pela calada, mais ou menos com a aparência de legalidade!...
Esta situação deve-se, quanto a nós, não tanto à falta de meios, mas sim a outras razões que nos escapam e que merecem um estudo aprofundado das suas causas por parte das autoridades competentes.
Conhecê-las e agir no sentido de as eliminar é um imperativo por quem de direito.
Para saque já basta o que nos é feito, mais ou menos pela calada, mais ou menos com a aparência de legalidade!...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Mundial de futebol
Faleceu o professor Ernâni Lopes
Consultado várias vezes no último ano sobre o estado da economia portuguesa, Ernâni Lopes considerou, em Outubro deste ano, que a última década “mais do que perdida, é uma década vazia” onde “vale tudo para enriquecer de qualquer maneira e depressa, sem critério.” O professor simplifica os termos e diz que se trata da década da “golpadazeca do ordinareco que faz umas jogadas, umas burlas, umas corrupções, umas porcarias com a ilusão que quando morrer leva isso tudo.”
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Restauração da Independência
Hoje comemora-se a Restauração da Independência de Portugal.
Estranhamente ainda não ouvi nem vi nenhuma referência da comunicação social sobre o evento. Chego a duvidar se a história que aprendi nos bancos da Escola Primária é a mesma de agora!...
Após 60 anos de domínio espanhol, consequência directa do desastre de Alcácer-Quibir e da morte do Rei de D.Sebastião que não deixou herdeiros ao trono, sacudimos o jugo de Castela e recuperámos a independência no dia 1º de Dezembro de 1640.
“Parece não haver dúvida de que a ideia de nacionalidade esteve por trás da restauração da independência plena de Portugal depois de 60 anos de monarquia dualista. Cinco séculos de governo próprio haviam forjado uma nação, fortalecendo-a até ao ponto de rejeitar qualquer espécie de união com o país vizinho. Para mais, a independência fora sempre um desafio a Castela e uma vontade de não ser confundido com ela.”
Hoje, tal como ontem, com o País em crise, muito por culpa da situação económica financeira, mas também por falta de competência e de valores morais, estamos novamente a correr o risco da perda de soberania. Hoje, tal como ontem, alguns “políticos” do nosso País gravitam à volta de interesses espanhóis ou de mote próprio (vontade de se confundir com eles) ou com o beneplácito da UE, cujos desígnios nos tornam cada vez mais dependentes e incapazes de determinar o nosso próprio destino como povo.
Hoje, em face das circunstâncias adversas que nos rodeiam, talvez tenha chegado a hora de se proceder a uma profunda regeneração colectiva nacional, sem o que, corremos o sério risco de perder de vez a dignidade de nação soberana, cada vez mais empobrecida e com ela a possibilidade de nos fazermos respeitar e termos, por direito próprio, um lugar condigno nos areópagos das Nações.
Adenda:
Acabo de dar uma vista de olhos nos jornais e verifico que não se comemora a Restauração da Independência.
Quando muito assinala-se o acontecimento histórico quase a medo. E é triste, quase perverso, ignorar a História de Portugal porque dela podemos tirar algumas lições do passado para acautelar melhor o nosso futuro.
Estranhamente ainda não ouvi nem vi nenhuma referência da comunicação social sobre o evento. Chego a duvidar se a história que aprendi nos bancos da Escola Primária é a mesma de agora!...
Após 60 anos de domínio espanhol, consequência directa do desastre de Alcácer-Quibir e da morte do Rei de D.Sebastião que não deixou herdeiros ao trono, sacudimos o jugo de Castela e recuperámos a independência no dia 1º de Dezembro de 1640.
“Parece não haver dúvida de que a ideia de nacionalidade esteve por trás da restauração da independência plena de Portugal depois de 60 anos de monarquia dualista. Cinco séculos de governo próprio haviam forjado uma nação, fortalecendo-a até ao ponto de rejeitar qualquer espécie de união com o país vizinho. Para mais, a independência fora sempre um desafio a Castela e uma vontade de não ser confundido com ela.”
Hoje, tal como ontem, com o País em crise, muito por culpa da situação económica financeira, mas também por falta de competência e de valores morais, estamos novamente a correr o risco da perda de soberania. Hoje, tal como ontem, alguns “políticos” do nosso País gravitam à volta de interesses espanhóis ou de mote próprio (vontade de se confundir com eles) ou com o beneplácito da UE, cujos desígnios nos tornam cada vez mais dependentes e incapazes de determinar o nosso próprio destino como povo.
Hoje, em face das circunstâncias adversas que nos rodeiam, talvez tenha chegado a hora de se proceder a uma profunda regeneração colectiva nacional, sem o que, corremos o sério risco de perder de vez a dignidade de nação soberana, cada vez mais empobrecida e com ela a possibilidade de nos fazermos respeitar e termos, por direito próprio, um lugar condigno nos areópagos das Nações.
Adenda:
Acabo de dar uma vista de olhos nos jornais e verifico que não se comemora a Restauração da Independência.
Quando muito assinala-se o acontecimento histórico quase a medo. E é triste, quase perverso, ignorar a História de Portugal porque dela podemos tirar algumas lições do passado para acautelar melhor o nosso futuro.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Director-geral da Justiça, demite-se.
Segunda demissão no Ministério da Justiça numa semana.
«Esta demissão confirma o estado de decomposição política do Ministério da Justiça e é a confirmação de que a guerrilha interna que houve entre os dois secretários de Estado continua a ter desenvolvimentos»
Ver aqui.
Ver aqui.
Apenas brincadeira ou um artista precoce?
Jonathan, um menino com apenas 3 anos de idade, conduz o 4º movimento da 5ª. sinfonia de Beethoven. Só brincadeira ou um artista precoce?
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Castelo Engenheiro Silva
Na esplanada Silva Guimarães, um dos locais mais concorridos e visitados da Figueira da Foz, por nacionais e estrangeiros, sendo por isso considerada sala de visitas da cidade, encontra-se em completa degradação o Castelo Engenheiro Silva. Na fofotografia vê-se o estado a que o mesmo chegou, cuja construção remonta a 1903.
Ver aqui , em pormenor, a história do que hoje é um exemplo gritante do desinteresse e da incúria que envergonham os Figueirenses.
(Clicar na foto)
Berlusconi, Vénus e Marte
Segundo a jornalista brasileira, Vera Araújo que reside em Roma, “mais um inquérito do tribunal de Milão - a partir de uma rede de prostitutas activas no norte da Itália - envolve e ameaça de perto o primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi. Ruby, jovem e linda marroquina - que na época tinha 17 anos - fez depoimento diante dos juízes milaneses afirmando que em 2009 esteve várias vezes na residência de Berlusconi em Arcore, junto com outras jovens, para participar de festas que se concluíam com a "brincadeira" do "bunga-bunga".
Berlusconi aprendeu a "brincadeira", segundo o depoimento de Ruby, com o seu amigo, o líder líbio Muhammar Kadhafi, que costuma fazê-la com seu harém. Ao fim dos banquetes, as moças tiram a roupa e dançam, beijam-se e tomam banho diante de um grupo selecto de convidados, para divertir o "sultão", neste caso Berlusconi.”
Talvez isto ajude a explicar porque é que aos 74 anos, o primeiro-ministro Italiano, Sílvio Berlusconi permitiu que a uma estátua do deus Marte e da deusa Vénus na sua residência oficial de 1º Ministro (Palácio de Chigi) fossem acrescentados um pénis e um braço que faltavam, segundo Miguel Gaspar no suplemento Pública de ontem.
Vénus e Marte talvez agradeçam, mas alguns políticos da oposição italiana é que não gostaram nada da restauração.
Apesar de Berlusconi continuar a ser polémico, nem sempre pelas melhores razões, como é que reagiriam alguns conhecidos políticos se fosse aqui reposto o símbolo da virilidade?!...
(Clicar na imagem)
sábado, 27 de novembro de 2010
Campeão Nacional de Remo Indoor
Tiago Silva defendendo o 1º lugar
Tiago Silva, atleta do Ginásio Clube Figueirense acabou de ganhar hoje o Campeonato Nacional de Remo Indoor (ergómetro) 2010 na classe de infantis com o tempo de 1,53 minutos (500 metros). A prova foi disputada em Caminha em duas mangas, tendo participado 24 atletas de vários clubes do País.
O jovem atleta do Ginásio (neto do autor deste blogue) sagra-se assim, pela terceira vez consecutiva, campeão Nacional de Remo naquela modalidade: classe de benjamim em 2008 e infantil em 2009 e 2010.
Parabéns Tiago.
(Foto de arquivo)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Exemplos de má gestão dos autarcas locais
Via Outramargem pode ver-se o que diz o actual vereador do pelouro da cultura da Câmara Municipal da Figueira, António Tavares, de alguns aspectos da gestão dos antigos autarcas, agora na oposição.
São estes senhores que se fartam de mandar "bitaites" nas reuniões de Câmara sobre a situação do Município como se nada fosse com eles. Tenham vergonha!
São estes senhores que se fartam de mandar "bitaites" nas reuniões de Câmara sobre a situação do Município como se nada fosse com eles. Tenham vergonha!
Da greve de ontem
Por causa da crise e da dívida pública cuja culpa não pode ser assacada ao povo trabalhador, desenhou-se mais uma vez a velha luta entre o capital e o trabalho nas principais cidade do nosso País integrado (?) numa Europa pretensamente nova, mas que continua a ser velha nas suas contradições e nas aspirações de hegemonia.
Alguns países nórdicos (Dinamarca e Suécia) que pertencem a uma "outra" Europa, são apontados como o paradigma do equilíbrio entre o capital e o trabalho sendo os seus cidadãos beneficiários de um dos sistemas de protecção social mais avançados do Mundo. Alguns países asiáticos estão nos antípodas desse equilíbrio. Produzem mais? Talvez. Mas serão mais felizes ou menos explorados? Não.
A produção deve ser feita na exacta medida das necessidades do povo. Não pode haver excesso de riqueza para uns nem de pobreza para outros sem o que, a harmonia e o bem-estar do homem nunca será possível. Estamos a assistir a uma nova escravatura em que as pessoas não têm direitos, sendo apenas o veículo para o enriquecimento ilícito de uns tantos banqueiros ou oligarquias sem escrúpulos ou de projectos de globalização com fins não esclarecidos, cujos efeitos já sentimos, em que a arraia-miúda não passará disso mesmo arraia-miúda, se os trabalhadores baixarem os braços na defesa dos seus direitos. Os grandes interesses impõem-se. A luta entre o grande capital e o trabalho continua, não tenhamos dúvidas. Aquele engana, esmaga, retira direitos sociais que são ou deveriam ser inalienáveis. O equilíbrio nesta luta é difícil porque o sentido do esbulho continua subjacente no espírito dos que se comportam como tubarões. Há quem diga que as greves não resolvem nada. Não estou tão certo assim. Talvez venham a resolver como já aconteceu tantas vezes no passado. Cruzar os braços na actual situação seria como que assumir a atitude de um rebanho que segue mansamente para a degola. E se o espírito dos predadores continua a ser o mesmo, o sentido de quem faz uma greve tem que continuar a ser o mesmo também. Assim, o "povo tem que parar e perguntar: "SEM OS NOSSOS BRAÇOS QUE FARIAM VOCÊS? PARA QUEM GOVERNAM, AFINAL?" Esta é uma boa pergunta feita no Público de ontem por Rui Tavares.
Se a resposta a estas questões não for dada por quem de direito, políticos e governantes de todas as latitudes, e o tão almejado equilíbrio não se conseguir, ou o sistema acabará por implodir ou estaremos cada vez mais sujeitos a ser utilizados como animais de produção com o destino inglório e desumano do matadouro.
Acredito, porém, que o destino do homem não é, nem pode ser o açougue dos especuladores capitalistas e dos grandes deste mundo. O povo tem que saber o que quer e aliar esse saber à sua força para exigir democracia e a plenitude dos seus direitos. E o direito à greve é precisamente uma das forças de que dispõe e que deve utilizar com peso conta e medida, até que outras se revelem necessárias para a prossecução desses objectivos.
Invocar as más razões dos que nos conduziram à actual situação para dizer mal da greve, não nos parece de bom senso nem legítimo. Seria, sim, de bom senso e legítimo, que quem levou o nosso País nos últimos anos ao descalabro, não o tivesse feito de forma tão irresponsável e dos quais, em boa verdade, pode dizer-se: nunca tão poucos foram culpados da pobreza e da revolta de tantos.
Alguns países nórdicos (Dinamarca e Suécia) que pertencem a uma "outra" Europa, são apontados como o paradigma do equilíbrio entre o capital e o trabalho sendo os seus cidadãos beneficiários de um dos sistemas de protecção social mais avançados do Mundo. Alguns países asiáticos estão nos antípodas desse equilíbrio. Produzem mais? Talvez. Mas serão mais felizes ou menos explorados? Não.
A produção deve ser feita na exacta medida das necessidades do povo. Não pode haver excesso de riqueza para uns nem de pobreza para outros sem o que, a harmonia e o bem-estar do homem nunca será possível. Estamos a assistir a uma nova escravatura em que as pessoas não têm direitos, sendo apenas o veículo para o enriquecimento ilícito de uns tantos banqueiros ou oligarquias sem escrúpulos ou de projectos de globalização com fins não esclarecidos, cujos efeitos já sentimos, em que a arraia-miúda não passará disso mesmo arraia-miúda, se os trabalhadores baixarem os braços na defesa dos seus direitos. Os grandes interesses impõem-se. A luta entre o grande capital e o trabalho continua, não tenhamos dúvidas. Aquele engana, esmaga, retira direitos sociais que são ou deveriam ser inalienáveis. O equilíbrio nesta luta é difícil porque o sentido do esbulho continua subjacente no espírito dos que se comportam como tubarões. Há quem diga que as greves não resolvem nada. Não estou tão certo assim. Talvez venham a resolver como já aconteceu tantas vezes no passado. Cruzar os braços na actual situação seria como que assumir a atitude de um rebanho que segue mansamente para a degola. E se o espírito dos predadores continua a ser o mesmo, o sentido de quem faz uma greve tem que continuar a ser o mesmo também. Assim, o "povo tem que parar e perguntar: "SEM OS NOSSOS BRAÇOS QUE FARIAM VOCÊS? PARA QUEM GOVERNAM, AFINAL?" Esta é uma boa pergunta feita no Público de ontem por Rui Tavares.
Se a resposta a estas questões não for dada por quem de direito, políticos e governantes de todas as latitudes, e o tão almejado equilíbrio não se conseguir, ou o sistema acabará por implodir ou estaremos cada vez mais sujeitos a ser utilizados como animais de produção com o destino inglório e desumano do matadouro.
Acredito, porém, que o destino do homem não é, nem pode ser o açougue dos especuladores capitalistas e dos grandes deste mundo. O povo tem que saber o que quer e aliar esse saber à sua força para exigir democracia e a plenitude dos seus direitos. E o direito à greve é precisamente uma das forças de que dispõe e que deve utilizar com peso conta e medida, até que outras se revelem necessárias para a prossecução desses objectivos.
Invocar as más razões dos que nos conduziram à actual situação para dizer mal da greve, não nos parece de bom senso nem legítimo. Seria, sim, de bom senso e legítimo, que quem levou o nosso País nos últimos anos ao descalabro, não o tivesse feito de forma tão irresponsável e dos quais, em boa verdade, pode dizer-se: nunca tão poucos foram culpados da pobreza e da revolta de tantos.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
As surpresas do dossier BPN
Quem ler a revista Sábado de hoje, irá descobrir a páginas 76, 77, que um conhecido empresário cá do burgo dono de várias empresas, ligadas ao imobiliário, mais parece um balão inchado com euros do BPN. Confesso que não esperava por tanto!
Na lista do BPN de 31 de Outubro de 2008, consta que duas dessas empresas têm uma dívida de quase 44 milhões de euros. Uma outra firma do mesmo empresário, “ligada ao Parques do Mondego, tinha também obtido do BPN um crédito de 18,5 milhões.”
Na página 80 pode ler-se também que Pedro Lima, filho do ex-deputado do PSD, Duarte Lima, está a ser investigado por ter feito um negócio de milhões de euros com a administração do BPN liderada por Oliveira e Costa.
O dossier SLN/ BPN é fértil em casos destes. Esta é mais uma ponta do iceberg que não fica por aqui e não há ninguém que consiga explicar (ou haverá?) como é que estas entidades bancárias emprestavam assim dinheiro sem garantias. Porque se as houvesse era só accioná-las e ficava o assunto resolvido. Estaria já nos projectos dos Madoff “lusitanos” (leia-se Oliveira e Costa e quejandos) que seria o “Zé-dos-anzóis” a pagar o dinheiro que tão prodigamente foi oferecido a estes amigos do alheio?
Seria bom que as investigações em curso e a justiça repondessem a esta pergunta e agissem em conformidade, já que os cidadãos vulgares de Lineu, onde me incluo, esperam que se acabe de vez com a irresponsabilidade, o assalto da banca (via Europa incluída) e a impunidade reinantes que estão a esfrangalhar o nosso País.
Na lista do BPN de 31 de Outubro de 2008, consta que duas dessas empresas têm uma dívida de quase 44 milhões de euros. Uma outra firma do mesmo empresário, “ligada ao Parques do Mondego, tinha também obtido do BPN um crédito de 18,5 milhões.”
Na página 80 pode ler-se também que Pedro Lima, filho do ex-deputado do PSD, Duarte Lima, está a ser investigado por ter feito um negócio de milhões de euros com a administração do BPN liderada por Oliveira e Costa.
O dossier SLN/ BPN é fértil em casos destes. Esta é mais uma ponta do iceberg que não fica por aqui e não há ninguém que consiga explicar (ou haverá?) como é que estas entidades bancárias emprestavam assim dinheiro sem garantias. Porque se as houvesse era só accioná-las e ficava o assunto resolvido. Estaria já nos projectos dos Madoff “lusitanos” (leia-se Oliveira e Costa e quejandos) que seria o “Zé-dos-anzóis” a pagar o dinheiro que tão prodigamente foi oferecido a estes amigos do alheio?
Seria bom que as investigações em curso e a justiça repondessem a esta pergunta e agissem em conformidade, já que os cidadãos vulgares de Lineu, onde me incluo, esperam que se acabe de vez com a irresponsabilidade, o assalto da banca (via Europa incluída) e a impunidade reinantes que estão a esfrangalhar o nosso País.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Concurso Nacional de Música
Coro Feminino do Conservatório do Vale do Sousa
Coral Cantigas de Tavarede
Ontem, no Teatro Municipal de Beja, Pax Júlia, a Sociedade de Instrução Tavaredense (SIT) esteve a disputar a final do Concurso Nacional de Música na classe de Coros promovido pelo INATEL.
O Coral Cantigas de Tavarede foi o primeiro a actuar pelas 15H00 de entre os quatro grupos intervenientes a saber:
15H00 Sociedade de Instrução Tavaredense
15H45 Associação de Cultura Musical de Lousada
16H30 Casa do Povo de S. Roque Faial
17H00 Clube Portugal Telecom
Após a exibição de todos os grupos em presença em que foi notória a excelente exibição do Coral Cantigas de Tavarede, o júri atribuiu o primeiro lugar ao Coro Feminino do Conservatório do Vale de Sousa da Associação de Cultura de Lousada. O Coral de Tavarede ficou em segundo lugar, com várias considerações elogiosas e com uma menção honrosa atribuída pelo próprio júri numa decisão inédita extra regulamento. Podemos assim dizer que o Coral Cantigas de Tavarede esteve à altura dos pergaminhos da SIT.
O Coro Feminino do Conservatório do Vale de Sousa que obteve o primeiro lugar, fez uma actuação vocal multifacetada muito bem conseguida, com temas oriundos de vários países, não cantando nenhum tema português. Mas, quem decidiu foi o júri o que respeitamos, porque o que também estava em causa era a defesa dum projecto inovador.
O Coro feminino em presença "foi fundado em 2007 e actualmente é composto por 25 elementos, fruto de uma selecção de várias classes de coro existentes naquele Conservatório. Conta já com várias actuações, destacando-se a participação no Festival Internacional de Coros em Albufeira, no qual foram seleccionados para uma apresentação no CCB no projecto “Escolas em Palco”.
Não ficaria de bem comigo mesmo se não desse aqui uma palavra de incentivo aos meus colegas do Coral da SIT do qual faço parte e bem assim um elogio à dedicação e empenho que o meu amigo e Maestro, João da Silva Cascão, tem tido na recuperação das músicas e canções que fazem parte do património histórico local, em que pontifica, sobretudo, o património musical do teatro de Tavarede.
Bem Haja, caro Maestro.
O Coral Cantigas de Tavarede foi o primeiro a actuar pelas 15H00 de entre os quatro grupos intervenientes a saber:
15H00 Sociedade de Instrução Tavaredense
15H45 Associação de Cultura Musical de Lousada
16H30 Casa do Povo de S. Roque Faial
17H00 Clube Portugal Telecom
Após a exibição de todos os grupos em presença em que foi notória a excelente exibição do Coral Cantigas de Tavarede, o júri atribuiu o primeiro lugar ao Coro Feminino do Conservatório do Vale de Sousa da Associação de Cultura de Lousada. O Coral de Tavarede ficou em segundo lugar, com várias considerações elogiosas e com uma menção honrosa atribuída pelo próprio júri numa decisão inédita extra regulamento. Podemos assim dizer que o Coral Cantigas de Tavarede esteve à altura dos pergaminhos da SIT.
O Coro Feminino do Conservatório do Vale de Sousa que obteve o primeiro lugar, fez uma actuação vocal multifacetada muito bem conseguida, com temas oriundos de vários países, não cantando nenhum tema português. Mas, quem decidiu foi o júri o que respeitamos, porque o que também estava em causa era a defesa dum projecto inovador.
O Coro feminino em presença "foi fundado em 2007 e actualmente é composto por 25 elementos, fruto de uma selecção de várias classes de coro existentes naquele Conservatório. Conta já com várias actuações, destacando-se a participação no Festival Internacional de Coros em Albufeira, no qual foram seleccionados para uma apresentação no CCB no projecto “Escolas em Palco”.
Não ficaria de bem comigo mesmo se não desse aqui uma palavra de incentivo aos meus colegas do Coral da SIT do qual faço parte e bem assim um elogio à dedicação e empenho que o meu amigo e Maestro, João da Silva Cascão, tem tido na recuperação das músicas e canções que fazem parte do património histórico local, em que pontifica, sobretudo, o património musical do teatro de Tavarede.
Bem Haja, caro Maestro.
(Clicar nas fotos)
sábado, 20 de novembro de 2010
A Música e a Alma
A sempre bonita e extraordinária música de Mozart:
"Eine Kleine Nachumusik"
Bom fim de semana
"Eine Kleine Nachumusik"
Bom fim de semana
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
As mulheres fazem a diferença
A propósito da presença do Presidente dos USA no nosso País encontrei na net esta história interessante:
"Numa ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu para jantar com sua esposa, Michelle, e foram a um restaurante não muito luxuoso, porque queriam fazer algo diferente e sair da rotina. Estando sentados à sua mesa no restaurante, o dono pediu aos guarda-costas para aproximar-se e cumprimentar a primeira dama, e assim o fez.
Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a Michelle: Qual é o interesse deste homem em te cumprimentar?
Michele respondeu: Acontece, que na minha adolescência, este homem foi muito apaixonado por mim durante muito tempo.
Obama disse então: Ah, quer dizer que se você se tivesse casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante?
Michelle respondeu: Não, meu querido, se eu me tivesse casado com ele, hoje ele seria o Presidente dos Estados Unidos"
Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a Michelle: Qual é o interesse deste homem em te cumprimentar?
Michele respondeu: Acontece, que na minha adolescência, este homem foi muito apaixonado por mim durante muito tempo.
Obama disse então: Ah, quer dizer que se você se tivesse casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante?
Michelle respondeu: Não, meu querido, se eu me tivesse casado com ele, hoje ele seria o Presidente dos Estados Unidos"
(Clicar na foto)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
A pobreza
Caritas sem mãos a medir
O número de pessoas atendidas pela Caritas, só no último ano, passou de 5000 para 62 000, revelou o presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca, durante uma reunião do Conselho Geral da Caritas.
O número de pessoas atendidas pela Caritas, só no último ano, passou de 5000 para 62 000, revelou o presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca, durante uma reunião do Conselho Geral da Caritas.
O crime compensa?
"O crime compensa desde que seja de bolsos cheios. A margem na lei criminal existente é nula ou quase nula e não é por falta de capacidade judicial para a aplicar. Esta lei fraca e tímida mostra que não é nenhum crime à democracia defender essa responsabilidade. O que se queria era uma lei exigente e mais clara e objectiva. Mas como são os políticos que as fazem, é sempre assim, para que fique tudo na mesma."
(Rui Rangel in CM)
(Rui Rangel in CM)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
A Cigarra e a Formiga
Na perspectiva do blogue "Quinto Poder", ver aqui a existência de semelhanças entre os vizinhos municípios da Figueira da Foz e de Pombal.
O post de hoje também é referido no blogue "Outra Margem" e temos que convir que o problema do desenvolvimento do Concelho da Figueira, mais uma vez na ribalta pela pena de Saraiva Santos que sabe muito bem da poda, como a fama do brandy Constantino, já vem de longe.
Para não recuarmos muito mais poder-se-á mesmo dizer que esse "problema", repetiu-se no tempo do mandato do Engº Aguiar de Carvalho. Foi um erro de estratégia do Município da Figueira que foi muito bem aproveitado pelo Concelho vizinho de Pombal.
A Figueira tem tido alguns problemas especificos, tais como este aqui e, sobretudo, o maior erro foi nunca se ter apostado, definitivamente, na implantação de polos industriais já que este seria o melhor caminho para o desenvolvimento do Concelho. Valha-nos ao menos a Celbi e a Soporcel. A estratégia do turismo, praias e Verão em que Coimbra estava mais interessada e não só, por razões óbvias, de algum modo sempre impediu essa aposta.
A juntar a isto, outros erros de gestão e despesismo duvidoso levaram à actual situação do Municipio que pode ter ainda mais graves consequências. É que, tal como na fábula, a cigarra gaiteira e desprevenida, como uma dívida tão grande, corre o sério risco de nenhuma formiga lhe valer e ter que dançar durante todo um Inverno que se prevê muito prolongado!
O post de hoje também é referido no blogue "Outra Margem" e temos que convir que o problema do desenvolvimento do Concelho da Figueira, mais uma vez na ribalta pela pena de Saraiva Santos que sabe muito bem da poda, como a fama do brandy Constantino, já vem de longe.
Para não recuarmos muito mais poder-se-á mesmo dizer que esse "problema", repetiu-se no tempo do mandato do Engº Aguiar de Carvalho. Foi um erro de estratégia do Município da Figueira que foi muito bem aproveitado pelo Concelho vizinho de Pombal.
A Figueira tem tido alguns problemas especificos, tais como este aqui e, sobretudo, o maior erro foi nunca se ter apostado, definitivamente, na implantação de polos industriais já que este seria o melhor caminho para o desenvolvimento do Concelho. Valha-nos ao menos a Celbi e a Soporcel. A estratégia do turismo, praias e Verão em que Coimbra estava mais interessada e não só, por razões óbvias, de algum modo sempre impediu essa aposta.
A juntar a isto, outros erros de gestão e despesismo duvidoso levaram à actual situação do Municipio que pode ter ainda mais graves consequências. É que, tal como na fábula, a cigarra gaiteira e desprevenida, como uma dívida tão grande, corre o sério risco de nenhuma formiga lhe valer e ter que dançar durante todo um Inverno que se prevê muito prolongado!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Frases de um génio
Um génio que iluminou um mundo em trevas
"Charlie Chaplin, foi um actor, director, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos actores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.
Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."
"Charlie Chaplin, foi um actor, director, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos actores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.
Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."
Iludir o óbvio não nos salva
O texto que se segue é da autoria do Professor, Santana Castiho, um Senhor, com letra grande, que merece o nosso respeito e admiração. A verdade, a sapiência e a elegância dos seus imensos artigos de opinião, são uma "pedrada no charco" em que nos meteu um Governo "não por obra e graça", mas sem obra e para desgraça da maioria dos portugueses, pese embora a crise global que se vive que não é a culpada de tudo.
Antes da estafada crise global já o Governo tinha aumentado a despesa corrente do Estado em mais de 12 mil milhões
A tendência para iludir o óbvio foi classificada por Freud como a primeira paixão da humanidade. Não me recordo se o ilustre "psi" clarificou que é sempre a fuga à violência de uma realidade que explica o mecanismo dessa estranha paixão. Mas posso garantir-vos, com a experiência dos desaires que sofri, que iludir o óbvio nunca nos salva.
É óbvio que agarrar nos mais de dois mil milhões de euros do Fundo de Pensões da PT e com eles reduzir artificialmente o défice público é uma intrusão inqualificável na gestão de uma empresa privada e uma trapaça política que catapulta um enorme risco futuro para o Estado, leia-se contribuintes.
É óbvio que transformar quatro mil milhões de dívida privada do BPN em dívida pública, a pagar agora pelos funcionários públicos, pelos reformados e pelos desempregados, foi mais fácil que meter na prisão os responsáveis.
É óbvio que só um desmesurado despudor permite ao Governo dizer que não sabia que tinha um submarino para pagar.
É óbvio que antes da estafada crise global já o Governo tinha aumentado a despesa corrente do Estado em mais de 12 mil milhões de euros e arrecadado, de aumento de impostos e contribuições para a Segurança Social, mais nove mil milhões.
É óbvio que a descida do IVA e o aumento de 2,9 por cento da função pública foram vis manobras eleitorais, que o orçamento de 2010 foi um orçamento de mentira, que os PEC são expedientes mistificadores incapazes de alterar a trajectória suicida do Estado e que o Governo sonegou, sistematicamente, a deplorável situação das contas públicas.
É óbvio que o problema de Portugal, sendo a dívida grande, não é a dívida. É a ameaça de não a poder pagar com uma economia que não cresce, uma produção que se apouca ante um consumo que se agiganta, um desemprego imparável, uma taxa de investimento em derrapagem e um constante aumento dos custos de produção: capital, energia e transportes.
É óbvio que chegámos aqui empurrados por gente trapaceira, por um Governo e um homem que se permitiram, a golpes de decretos-leis iníquos, impor políticas financeiras, económicas, educativas e de saúde erradas, protegidos por uma justiça injusta.
É óbvio que só a promoção do investimento produtivo, o aumento do que vendemos lá fora, a diminuição do que compramos cá para dentro e a recondução do Estado ao seu papel de árbitro justo de interesses opostos nos poderá arrancar às garras de uma máfia de especuladores e agiotas, a que alguns chamam mercado.
É óbvio que a anunciada "corajosa austeridade" não muda o futuro. Safa efemeramente, se safar, o passado recente, extorquindo uma vez mais os cidadãos, esmagando os que não tiveram culpa, sem sequer apontar os que engordaram, enterrando o país. É óbvio que o tempo político deste Estado relapso, que permitiu que gente sem vergonha arrastasse na lama a ética da vida pública, se extinguiu. É óbvio que carrascos não viram salvadores. É óbvio que coveiros não salvam moribundos.
Para iludir o óbvio, bem mais extenso que a síntese supra, uma elite pensante, que reúne notáveis do PSD, economistas de renome (que passaram pelo governo sem fazerem o que agora recomendam) e até o pai do "monstro", que é, nada mais, nada menos, como bem recordou Miguel Cadilhe, Aníbal Cavaco Silva, tem acenado, até à exaustão, com uma realidade violenta: um desastre nacional, se o Orçamento não for aprovado. Talvez tenham razão, ou talvez se imponha antes a lógica de Tiririca (nome artístico de um humorista brasileiro, analfabeto ao que consta, eleito deputado federal por S. Paulo com o segundo maior resultado de sempre, que promoveu a candidatura com este slogan: "Pior do que está não fica. Vote Tiririca!"). Mas entre estes especialistas do pensamento inevitável e Tiririca há, pelo menos, uma irracionalidade que espanta e nenhuma violência de cenário ilude. Então não se sentem incomodados por advogarem a aprovação de um Orçamento do Estado que ainda não foi sequer apresentado e ninguém conhece? Acham que os mercados financeiros ficarão serenos se o Orçamento do Estado estrangular a mais remota hipótese de crescimento económico? Que ficam contentes qualquer que seja o cenário macroeconómico em que o Orçamento assente? Que não se incomodarão com a hipotética persistência em adiar o saneamento das estruturas inúteis do Estado? Economistas e políticos que são, aceitam a continuada recusa do Governo em abrir ao escrutínio da oposição, com verdade e transparência, as contas da execução de 2010, indispensáveis para avaliar a seriedade de 2011?
Sócrates e Teixeira dos Santos desceram a longa ladeira da credibilidade, condenados por si próprios ao suplício de Sísifo. Se o fizeram por incompetência ou por dolo é coisa que se apuraria na Islândia. Mas acabaram. Com ou sem orçamento. Advogar que lhe passemos um cheque em branco, mais um, ignorando o óbvio por receio da realidade violenta é, mais que confirmar a curiosa tese de Freud, impor aos que ainda não ensandeceram o grotesco de Tiririca. Nem o interesse dum futuro candidato à presidência da pobre República o justifica.
In Público, 13/10/2010
(Recebido por mail)
Antes da estafada crise global já o Governo tinha aumentado a despesa corrente do Estado em mais de 12 mil milhões
A tendência para iludir o óbvio foi classificada por Freud como a primeira paixão da humanidade. Não me recordo se o ilustre "psi" clarificou que é sempre a fuga à violência de uma realidade que explica o mecanismo dessa estranha paixão. Mas posso garantir-vos, com a experiência dos desaires que sofri, que iludir o óbvio nunca nos salva.
É óbvio que agarrar nos mais de dois mil milhões de euros do Fundo de Pensões da PT e com eles reduzir artificialmente o défice público é uma intrusão inqualificável na gestão de uma empresa privada e uma trapaça política que catapulta um enorme risco futuro para o Estado, leia-se contribuintes.
É óbvio que transformar quatro mil milhões de dívida privada do BPN em dívida pública, a pagar agora pelos funcionários públicos, pelos reformados e pelos desempregados, foi mais fácil que meter na prisão os responsáveis.
É óbvio que só um desmesurado despudor permite ao Governo dizer que não sabia que tinha um submarino para pagar.
É óbvio que antes da estafada crise global já o Governo tinha aumentado a despesa corrente do Estado em mais de 12 mil milhões de euros e arrecadado, de aumento de impostos e contribuições para a Segurança Social, mais nove mil milhões.
É óbvio que a descida do IVA e o aumento de 2,9 por cento da função pública foram vis manobras eleitorais, que o orçamento de 2010 foi um orçamento de mentira, que os PEC são expedientes mistificadores incapazes de alterar a trajectória suicida do Estado e que o Governo sonegou, sistematicamente, a deplorável situação das contas públicas.
É óbvio que o problema de Portugal, sendo a dívida grande, não é a dívida. É a ameaça de não a poder pagar com uma economia que não cresce, uma produção que se apouca ante um consumo que se agiganta, um desemprego imparável, uma taxa de investimento em derrapagem e um constante aumento dos custos de produção: capital, energia e transportes.
É óbvio que chegámos aqui empurrados por gente trapaceira, por um Governo e um homem que se permitiram, a golpes de decretos-leis iníquos, impor políticas financeiras, económicas, educativas e de saúde erradas, protegidos por uma justiça injusta.
É óbvio que só a promoção do investimento produtivo, o aumento do que vendemos lá fora, a diminuição do que compramos cá para dentro e a recondução do Estado ao seu papel de árbitro justo de interesses opostos nos poderá arrancar às garras de uma máfia de especuladores e agiotas, a que alguns chamam mercado.
É óbvio que a anunciada "corajosa austeridade" não muda o futuro. Safa efemeramente, se safar, o passado recente, extorquindo uma vez mais os cidadãos, esmagando os que não tiveram culpa, sem sequer apontar os que engordaram, enterrando o país. É óbvio que o tempo político deste Estado relapso, que permitiu que gente sem vergonha arrastasse na lama a ética da vida pública, se extinguiu. É óbvio que carrascos não viram salvadores. É óbvio que coveiros não salvam moribundos.
Para iludir o óbvio, bem mais extenso que a síntese supra, uma elite pensante, que reúne notáveis do PSD, economistas de renome (que passaram pelo governo sem fazerem o que agora recomendam) e até o pai do "monstro", que é, nada mais, nada menos, como bem recordou Miguel Cadilhe, Aníbal Cavaco Silva, tem acenado, até à exaustão, com uma realidade violenta: um desastre nacional, se o Orçamento não for aprovado. Talvez tenham razão, ou talvez se imponha antes a lógica de Tiririca (nome artístico de um humorista brasileiro, analfabeto ao que consta, eleito deputado federal por S. Paulo com o segundo maior resultado de sempre, que promoveu a candidatura com este slogan: "Pior do que está não fica. Vote Tiririca!"). Mas entre estes especialistas do pensamento inevitável e Tiririca há, pelo menos, uma irracionalidade que espanta e nenhuma violência de cenário ilude. Então não se sentem incomodados por advogarem a aprovação de um Orçamento do Estado que ainda não foi sequer apresentado e ninguém conhece? Acham que os mercados financeiros ficarão serenos se o Orçamento do Estado estrangular a mais remota hipótese de crescimento económico? Que ficam contentes qualquer que seja o cenário macroeconómico em que o Orçamento assente? Que não se incomodarão com a hipotética persistência em adiar o saneamento das estruturas inúteis do Estado? Economistas e políticos que são, aceitam a continuada recusa do Governo em abrir ao escrutínio da oposição, com verdade e transparência, as contas da execução de 2010, indispensáveis para avaliar a seriedade de 2011?
Sócrates e Teixeira dos Santos desceram a longa ladeira da credibilidade, condenados por si próprios ao suplício de Sísifo. Se o fizeram por incompetência ou por dolo é coisa que se apuraria na Islândia. Mas acabaram. Com ou sem orçamento. Advogar que lhe passemos um cheque em branco, mais um, ignorando o óbvio por receio da realidade violenta é, mais que confirmar a curiosa tese de Freud, impor aos que ainda não ensandeceram o grotesco de Tiririca. Nem o interesse dum futuro candidato à presidência da pobre República o justifica.
In Público, 13/10/2010
(Recebido por mail)
domingo, 14 de novembro de 2010
O pensamento do dia
"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."
Paulo Coelho, in "Maktub"
Paulo Coelho, in "Maktub"
sábado, 13 de novembro de 2010
Fugiu Peter Pan-Filme rodado na Figueira da Foz
"O filme “Fugiu Peter Pan” vai ter uma verdadeira “Premiére”, ou estreia. É que, quando a 20 de Dezembro se apagarem as luzes no Salão Caffé para projectar a película, até os actores vão vê-la pela primeira vez. O factor surpresa é apenas um dos trunfos do filme dirigido por Luís Albuquerque, mais conhecido pelos figueirenses por Lita, antigo jogador de Basquetebol. A presença no ecrã de jovens músicos figueirenses como o vocalista da banda We Figga, Manuel Albuquerque, ou o rapper Ruby, o conhecido tenor figueirense Luís Pinto ou o director da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, Carlos Santos, são atractivos extra deste filme cheio de peculiaridades."
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Eles comem tudo...mas salvem-nos!...
Oliveira e Costa a face mais visível dos patrões do BPN deixou de estar em regime de prisão domiciliária.
Já li algures que o "benemérito" Madoff dos USA, foi condenado a 150 anos de prisão. Aqui é o que se vê!
Muito haveria a dizer sobre isto, mas quem sou eu, cidadão anónimo deste País, para me pronunciar sobre este "benemérito" patrão da banca ou os seus acólitos, especialistas em fazer fortunas que deram aos seus amigos ou desviaram para parte inserta?
Fico-me por este DVD que é um desabafo ou, se preferirem, um grito de revolta por tudo o que está a acontecer neste jardim "à beira-mar plantado".
Já li algures que o "benemérito" Madoff dos USA, foi condenado a 150 anos de prisão. Aqui é o que se vê!
Muito haveria a dizer sobre isto, mas quem sou eu, cidadão anónimo deste País, para me pronunciar sobre este "benemérito" patrão da banca ou os seus acólitos, especialistas em fazer fortunas que deram aos seus amigos ou desviaram para parte inserta?
Fico-me por este DVD que é um desabafo ou, se preferirem, um grito de revolta por tudo o que está a acontecer neste jardim "à beira-mar plantado".
Noite de Variedades
No próximo dia 13 pelas 21H30, vai ter lugar um espectáculo de variedades no Quartel dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz que se destina a angariar fundos para esta prestimosa e humanitária Associação.
Neste espectáculo de solidariedade que merece o apoio de todos nós, vão actuar os conjuntos Voz das Estrelas, Grupo de Cantares Praia Mar, Coral Cantigas de Tavarede da SIT e o grupo de dança, Obsession.
Para ajudar os nossos bombeiros todos não somos demais. Seja solidário com os soldados da Paz.
(Clicar na imagem)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Passos Coelho não disse nada de novo
A propósito da responsabilização civil e criminal dos políticos ver aqui a opinião de CAA que se resume no sguinte:
"Passos Coelho não disse nada que a lei vigente já não disponha - ao contrário daquilo que tantos têm alvitrado, essa mesma lógica já estava prevista no artigo 36.º do Decreto n.º 22 257, de 25 de Fevereiro de 1933 - que a alínea c), do art. 115.º da Lei n.º 98/97, de 26/08 (Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas), mantém expressamente em vigor; e está ainda contemplada no artigo 14.º da Lei n.º 34/87, de 16/07, que regula os crimes de responsabilidade de titulares de cargos políticos. Contudo, convenhamos, estas normas parecem consubstanciar uma mera esperança apta a ser exibida "para inglês ver", já que não me recordo de que alguma vez tenham sido aplicadas a governantes."
Esta maneira de ser dos nos nossos governantes, quase tão atávica como a "ignorância do povo," chama-se "poder arbitrário" porque a maioria deles entende, sem vergonha ou constrangimento, que está acima das leis que eles próprios fizeram. E qual tem sido o resultado deste procedimento? A resposta é simples: basta olhar para o estado em que o País se encontra!...
E por mais conjecturas que se façam a situação nunca se vai modificar, nunca é demais dizê-lo, enquanto não se alterarem as mentalidades e isso, necessariamente terá que passar pela mudança de regime, de política e de homens.
"Passos Coelho não disse nada que a lei vigente já não disponha - ao contrário daquilo que tantos têm alvitrado, essa mesma lógica já estava prevista no artigo 36.º do Decreto n.º 22 257, de 25 de Fevereiro de 1933 - que a alínea c), do art. 115.º da Lei n.º 98/97, de 26/08 (Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas), mantém expressamente em vigor; e está ainda contemplada no artigo 14.º da Lei n.º 34/87, de 16/07, que regula os crimes de responsabilidade de titulares de cargos políticos. Contudo, convenhamos, estas normas parecem consubstanciar uma mera esperança apta a ser exibida "para inglês ver", já que não me recordo de que alguma vez tenham sido aplicadas a governantes."
Esta maneira de ser dos nos nossos governantes, quase tão atávica como a "ignorância do povo," chama-se "poder arbitrário" porque a maioria deles entende, sem vergonha ou constrangimento, que está acima das leis que eles próprios fizeram. E qual tem sido o resultado deste procedimento? A resposta é simples: basta olhar para o estado em que o País se encontra!...
E por mais conjecturas que se façam a situação nunca se vai modificar, nunca é demais dizê-lo, enquanto não se alterarem as mentalidades e isso, necessariamente terá que passar pela mudança de regime, de política e de homens.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O executivo Camarário no bom caminho
"À segunda tentativa, o executivo PS da Figueira da Foz, com maioria relativa, viu aprovado o Plano de Saneamento Financeiro."
(in-Diário das Beiras)
Críticas à parte (a oposição tem esse direito) o PSD e os 100% agiram com responsabilidade.
É de salientar a sensatez com que o presidente da Edilidade tem percorrido um caminho completamente minado pela dívida abissal deixada pelos seus antecessores cujo ónus se reflecte no desenvolvimento do Concelho.
E não tenhamos dúvidas: a situação dificilmente vai ser resolvida, não só porque o Estado deve milhões de euros às autarquias, como diz o presidente da Associação Nacional de Municípios, Fernando Ruas, como também vai haver diminuição da atribuição de verbas pelo Orçamento de Estado de 2011 às autarquias.
O executivo deu hoje um grande passo para o saneamento financeiro da Câmara, mas ainda tem um caminho assaz difícil de percorrer, que não depende só dele, para estabilizar as contas, pagar aos credores e começar a fazer obra.
No caso concreto da Figueira e considerando o valor acinzentado da dívida, já está em 90 milhões de euros (?), ainda não explicada, bem podemos dizer:
"Uns comem os figos e a outros rebenta-lhes a boca!...
FMI cada vez mais perto
Segundo a SIC eram 09H54 da manhã quando os juros da dívida portuguesa ultrapassaram os 7,008%. O limite fixado por Teixeira dos Santos para a entrada do FMI era de 7,00%.
O economista José Gomes Ferreira explica o complot dos mercados ou a contradição aparente desta subida depois de ter havido acordo sobre o OE:
O economista José Gomes Ferreira explica o complot dos mercados ou a contradição aparente desta subida depois de ter havido acordo sobre o OE:
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Postais da Figueira antiga
Antigamente
"Esta palavra serve de mote para muitos idosos começarem a desatar um novelo de recordações, para desabafarem as suas mágoas, para manifestarem o seu espanto perante tanta coisa que hoje em dia é novidade para eles. Muitos de nós ouvimos aos nossos avós histórias que começavam com essa palavra. Na minha família, tive vários avós e tios-avós que gostavam de contar histórias de antigamente. Infelizmente já existem poucos representantes dessa geração. Ficam as memórias e alguns objectos pessoais como recordação desses entes queridos."
In Apresentação do blogue antigamente que tem uma linda história para contar.
"Esta palavra serve de mote para muitos idosos começarem a desatar um novelo de recordações, para desabafarem as suas mágoas, para manifestarem o seu espanto perante tanta coisa que hoje em dia é novidade para eles. Muitos de nós ouvimos aos nossos avós histórias que começavam com essa palavra. Na minha família, tive vários avós e tios-avós que gostavam de contar histórias de antigamente. Infelizmente já existem poucos representantes dessa geração. Ficam as memórias e alguns objectos pessoais como recordação desses entes queridos."
In Apresentação do blogue antigamente que tem uma linda história para contar.
Clicar para zoom.
Agora é que conta, mas pouco...
"Os desempregados e os licenciados são os que mais querem tentar a sorte no programa de Fátima Lopes. Segundo informação da TVI, continua a haver inscrições de pessoas empregadas, mas percebe-se que quem mais tem dificuldades financeiras está em maioria."
Pelo texto que li aqui, este programa parece ser, para alguns intervenientes, uma alternativa sofisticada à sopa dos pobres, pois a necessidade que é a mãe do engenho, como soe dizer-se, leva as pessoas a aproveitaram tudo o que lhes aparece nem que seja como "actores" improvisados para fazer face à tragédia da vida!...
Pelo texto que li aqui, este programa parece ser, para alguns intervenientes, uma alternativa sofisticada à sopa dos pobres, pois a necessidade que é a mãe do engenho, como soe dizer-se, leva as pessoas a aproveitaram tudo o que lhes aparece nem que seja como "actores" improvisados para fazer face à tragédia da vida!...
domingo, 7 de novembro de 2010
Responsabilizar criminalmente os políticos...
«O líder do PSD defendeu a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos maus resultados da economia do país, para que não continuem «a andar de espinha direita, como se não fosse nada com eles».
Passos Coelho parece que não sabe o que se passa em Portugal no que concerne a responsabilizar os responsáveis políticos pela situação económica/financeira a que chegámos a que não é alheia a corrupção que atinge os próprios alicerces do Estado de direito. As intenções até são boas e poderá não esquecê-las mas, se um dia chegar ao poder, não lhe vai ser possível pô-las em prática por razões óbvias.
Nas actuais circunstâcias, então, nem pensar!...
Não é por acaso que um antigo Procurador argumentou: "A maior parte dos crimes de corrupção que se cometem não se conhecem, a maioria dos que se conhecem não são denunciados e aqueles que são denunciados muitos não são condenados", sintetizou Souto Moura, classificando a corrupção como "crime especialmente problemático".
São estas contradições de quem se prepara para governar no futuro, e as mentiras e as contradições dos que governam hoje, que nos levam a não acreditar nas promessas, seja de quem for.
Para que algo mude parece cada vez mais claro que tem que se mudar de regime, de política e de homens.
Por isso é que quando leio os jornais, "tenho a nítida sensação de que estou a ver as notícias de um hospital psiquiátrico", como diz o cronista, João Pereira Coutinho.
Passos Coelho parece que não sabe o que se passa em Portugal no que concerne a responsabilizar os responsáveis políticos pela situação económica/financeira a que chegámos a que não é alheia a corrupção que atinge os próprios alicerces do Estado de direito. As intenções até são boas e poderá não esquecê-las mas, se um dia chegar ao poder, não lhe vai ser possível pô-las em prática por razões óbvias.
Nas actuais circunstâcias, então, nem pensar!...
Não é por acaso que um antigo Procurador argumentou: "A maior parte dos crimes de corrupção que se cometem não se conhecem, a maioria dos que se conhecem não são denunciados e aqueles que são denunciados muitos não são condenados", sintetizou Souto Moura, classificando a corrupção como "crime especialmente problemático".
São estas contradições de quem se prepara para governar no futuro, e as mentiras e as contradições dos que governam hoje, que nos levam a não acreditar nas promessas, seja de quem for.
Para que algo mude parece cada vez mais claro que tem que se mudar de regime, de política e de homens.
Por isso é que quando leio os jornais, "tenho a nítida sensação de que estou a ver as notícias de um hospital psiquiátrico", como diz o cronista, João Pereira Coutinho.
sábado, 6 de novembro de 2010
Novo pólo hospitalar na Figueira
"A partir de segunda-feira próxima as consultas externas no Hospital Distrital da Figueira da Foz realizam-se no novo edifício já concluído. As Urgências transitam, um dia depois, para este moderno pólo."
Ver aqui.
Às vezes "o homem sonha e a obra nasce!" Os autores e dinamizadores do projecto estão de parabéns e bem assim os utentes do Hospital Distrital da Figueira.
Ver aqui.
Às vezes "o homem sonha e a obra nasce!" Os autores e dinamizadores do projecto estão de parabéns e bem assim os utentes do Hospital Distrital da Figueira.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Seis anos depois
José Sócrates no uso da palavra na Assembleia da República em 14/10/2004.
Para ver e meditar:
Para ver e meditar:
Previsão do PEC em 2011
DESPESA
1.TGV ADIADO: construção das linhas de alta velocidade entre Lisboa/Porto e Porto/Vigo são adiadas durante dois anos.
2.CORTE NO INVESTIMENTO PÚBLICO: o peso do investimento público no PIB vai cair de 4,2% em 2009 para 2,9% em 2013.
3.SALÁRIOS CONGELADOS: os funcionários públicos vão ter aumentos salariais abaixo da inflação até 2013.
4.APOIOS À ECONOMIA: algumas das medidas anti-crise, como o alargamento do subsídio de desemprego e o subsídio de contratação de jovens, vão ser retiradas já em 2011.
5.TECTO MÁXIMO PARA BENEFÍCIOS FISCAIS E DEDUÇÕES: os contribuintes vão passar a ter um tecto máximo para os montantes dos benefícios e deduções fiscais de que poderão beneficiar.
6.CORTE NAS PRESTAÇÕES SOCIAIS: o Governo vai cortar em 0,5% os gastos com prestações sociais até 2013.
RECEITA
1.NOVO ESCALÃO DE IRS: o Governo cria um novo escalão de IRS de 45% para quem tenha rendimentos anuais superiores a 150 mil euros. A nova taxa será temporária e vai durar até 2013. Estas medidas incidem já sobre os rendimentos obtidos em 2010.
2.TRIBUTAÇÃO DAS MAIS-VALIAS DA BOLSA: os contribuintes que detenham acções há mais de um ano vão perder a isenção e passar a estar sujeitos a uma taxa de 20%.
3.PRIVATIZAÇÕES: Esta será a principal via para reduzir a dívida pública. O Governo prevê um encaixe de 6 mil milhões de euros de receitas.
1.TGV ADIADO: construção das linhas de alta velocidade entre Lisboa/Porto e Porto/Vigo são adiadas durante dois anos.
2.CORTE NO INVESTIMENTO PÚBLICO: o peso do investimento público no PIB vai cair de 4,2% em 2009 para 2,9% em 2013.
3.SALÁRIOS CONGELADOS: os funcionários públicos vão ter aumentos salariais abaixo da inflação até 2013.
4.APOIOS À ECONOMIA: algumas das medidas anti-crise, como o alargamento do subsídio de desemprego e o subsídio de contratação de jovens, vão ser retiradas já em 2011.
5.TECTO MÁXIMO PARA BENEFÍCIOS FISCAIS E DEDUÇÕES: os contribuintes vão passar a ter um tecto máximo para os montantes dos benefícios e deduções fiscais de que poderão beneficiar.
6.CORTE NAS PRESTAÇÕES SOCIAIS: o Governo vai cortar em 0,5% os gastos com prestações sociais até 2013.
RECEITA
1.NOVO ESCALÃO DE IRS: o Governo cria um novo escalão de IRS de 45% para quem tenha rendimentos anuais superiores a 150 mil euros. A nova taxa será temporária e vai durar até 2013. Estas medidas incidem já sobre os rendimentos obtidos em 2010.
2.TRIBUTAÇÃO DAS MAIS-VALIAS DA BOLSA: os contribuintes que detenham acções há mais de um ano vão perder a isenção e passar a estar sujeitos a uma taxa de 20%.
3.PRIVATIZAÇÕES: Esta será a principal via para reduzir a dívida pública. O Governo prevê um encaixe de 6 mil milhões de euros de receitas.
Nota: Elementos recolhidos do Diário Económico que eventualmente poderão ter sido agravados com as medidas do OE em discussão.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Escola Secundária Dr. Bernardino Machado II
O PCP (concelhia) toma posição no Diário das Beiras de hoje, sobre o caso da Escola Bernardino Machado, dizendo ser “no mínimo, deplorável”, a falada intenção da tutela não levar avante a requalificação do estabelecimento de ensino centenário. “A ameaça, porque de uma ameaça se trata efetivamente”, da possível fusão com a Escola Secundária Cristina Torres é “um completo aborto” que o partido “vivamente repudia”, continua.
Por outro lado, pode ainda ler-se, “os recursos humanos e materiais da Bernardino Machado são de inegável qualidade” e têm permitido “a formação de jovens muito bem preparados para a entrada no mercado de trabalho”.
Ver o resto do texto aqui.
Sobre este assunto o blogue Presente já fez vários alertas e bem assim o Limonete.
O projecto (adiado?) de requalificação do referido estabelecimento de ensino, que teria já estado nas intenções do ME, até nem deveria merecer apreensões por parte de professores e alunos porque é suposto que as decisões do governo são tomada de boa fé. Mas, dados os atropelos e a falta de transparência, do antecedente, de quem pontifica na área do Ensino, nunca é demais acompanhar toda esta questão para que professores, alunos e funcionários não sejam surpreendidos pela política dos factos consumados.
Por outro lado, pode ainda ler-se, “os recursos humanos e materiais da Bernardino Machado são de inegável qualidade” e têm permitido “a formação de jovens muito bem preparados para a entrada no mercado de trabalho”.
Ver o resto do texto aqui.
Sobre este assunto o blogue Presente já fez vários alertas e bem assim o Limonete.
O projecto (adiado?) de requalificação do referido estabelecimento de ensino, que teria já estado nas intenções do ME, até nem deveria merecer apreensões por parte de professores e alunos porque é suposto que as decisões do governo são tomada de boa fé. Mas, dados os atropelos e a falta de transparência, do antecedente, de quem pontifica na área do Ensino, nunca é demais acompanhar toda esta questão para que professores, alunos e funcionários não sejam surpreendidos pela política dos factos consumados.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Portugal refém dos credores
"Manuela Ferreira Leite frisou que "o País está em ruptura financeira". O nível de endividamento, aliado a um "anémico" crescimento tornaram-nos, segundo as suas palavras, reféns dos credores que ditam as regras para nos emprestarem o dinheiro. "Quem manda é quem paga", segundo o DN.
A realidade nua e crua dita por MFL, seja ela quem for, abre-nos os olhos para a triste situação do País há tantos anos escondida e manipulada pelo poder político.
Glosando um aforismo do antigo regime é caso para dizer: quem sobrevive (mal)? Portugal, Portugal. Quem manda? Os credores, os credores!...
A realidade nua e crua dita por MFL, seja ela quem for, abre-nos os olhos para a triste situação do País há tantos anos escondida e manipulada pelo poder político.
Glosando um aforismo do antigo regime é caso para dizer: quem sobrevive (mal)? Portugal, Portugal. Quem manda? Os credores, os credores!...
Adriana Lima em soutien
A felicidade de uma mulher vê-se nos olhos. A modelo brasileira exibindo um vestido sexy, muito justo, género "dernier cri", com um soutien revestido com 142 quilates em diamantes, topázios e safiras no valor de $2 milhões, é "obra".
"Foi escolhida pra usar o "Fantasy Bra" no desfile da victoria's secret em 2008 e em 2010, cujos preços eram de $5 milhões de dólares e de $2 milhões de dólares."
Em tempos de crise estes vestidos que parecem uma mina de diamantes a céu aberto, são como os carros de topo de gama: vendem-se sempre.
Já sei que alguém vai questionar-se se a modelo ou os diamantes! E porque não as duas coisas?...
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Querem mudar o Mundo?
Uma das poucas fontes de informação ainda não controladas, os blogues, pode acabar. Uma proposta que foi apresentada no dia 14 de abril deste ano tem como objetivo cercear a liberdade de expressão no Brasil através de blogues.
Ver aqui e aqui.
Este pode ser o pontapé de saída para acabar com a influência cada vez mais crescente que os bloggers têm na opinião pública, através da blogosfera.
Este pode ser o pontapé de saída para acabar com a influência cada vez mais crescente que os bloggers têm na opinião pública, através da blogosfera.
Todos sabemos que a comunicação social tradicional é cada vez mais a caixa de ressonância ou de grupos económicos ou de projectos políticos avessos aos interesses do povo, obrigando-nos a pensar de determinada forma, quase num processo de hipnose colectiva. Assim há algo ou alguém que tem todo o interesse em condicionar o livre pensamento para conseguir determinados objectivos.
Se o projecto de globalização em curso a nível mundial, vai ser benéfico para os países,e no sentido mais lato para a humanidade, é uma dúvida que persiste no nosso imaginário.
Que forças estranhas são estas que se movem para acabar com a liberdade de expressão dos blogues, tal como a conhecemos hoje?
Que forças estranhas são estas que se movem para acabar com a liberdade de expressão dos blogues, tal como a conhecemos hoje?
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