sexta-feira, 30 de abril de 2010
Passos Coelho à frente de Sócrates
É cedo para foguetórios. Mas, alguns gerontes políticos e outros lobbies do poder, começaram já a redireccionar posições publicamente. Não querem abdicar dos privilégios e sinecuras com os quais contribuiram para a crise. Mas o exemplo tem que vir de cima.
O emprego e a direcção da coisa pública, tem que ser entregue aos que estiverem melhor qualificados. Urge defender o primado da competência e da isenção e não o do compadrio.
Se assim não for e enquanto a moral do regime não mudar, o que se disser é sino que tine mas não ressoa. O sacrifício e a contenção têm de ser para todos,sem o que, a contestação das classes mais desfavorecidas, continuará.
E a das agências de rating também.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Eleições no PS
Nas eleições para o Secretariado da Concelhia do PS da Figueira da Foz, há um candidato com um rosto bem conhecido dos Tavaredenses: Paz Cardoso.
Já foi vereador da Câmara Municipal e presidente da junta de freguesia de Tavarede.
“Paz Cardoso apresentou a sua candidatura ao início da noite de terça-feira. Melo Biscaia é o mandatário, José Iglésias o coordenador, Irene Costa a mandatária para as mulheres e Diana Rodrigues a mandatária para a juventude.
Os discursos convergiram na mobilização do eleitorado em torno “do rosto e da voz de um projecto de esperança”.
Tem ainda mandatários em todas as freguesias.” – in Diário da Beiras.
Ao meu amigo Paz Cardoso desejo-lhe boa sorte, mas acrescento que “um projecto de esperança” não chega, porque, “quem vive só de esperança, vive de vento: enche-se depressa mas não engorda”…
Convívio da C.ARTª. 87
O sacrifício foi muito, mas a esperança e a vontade de voltar foram maiores. Infelizmente não regressaram todos.
O convívio vai ser no próximo dia 29 de Maio (Sábado. Além da amizade de ex-camaradas de armas, motiva-os mais uma visita à cidade que nunca esqueceram!
Em baixo slide de alguns convívios:
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O que diz Santana Lopes
1 - É necessário um Governo de Salvação Nacional, que deveria incluir o PCP;
2 - É essencial proceder a um levantamento rigoroso, exaustivo e discriminado da Dívida Externa Portuguesa.
Começo por aqui, repetindo ideias que já defendi várias vezes, porquê?
Porque muitas pessoas preferem seguir em frente, não querendo convencer-se de que um tempo acabou. Ou não sabem – ou sabem e têm medo de o assumir.
Pergunta simples: será que a crise que nos assaltou era tão difícil de prever?
Ao que parece era, senão vejamos:
"O primeiro-ministro considerou que o crescimento do PIB português no segundo trimestre mostra que «estamos a sair da recessão» e que há indicações de que este crescimento é para continuar."
«Com este resultado, Portugal sai tecnicamente da recessão económica em que se encontrava. Portugal é aliás um dos poucos países europeus que sai da recessão técnica enquanto o conjunto dos países europeus continua em recessão», assinalou.
terça-feira, 27 de abril de 2010
De que precisa o homem para viver bem?
"A ideia de lançar um novo blogue há muito tempo que me assediava porque existem alguns temas que não cabem no âmbito do blogue Limonete.
Depois de algumas hesitações este invólucro, já gasto, tal como uma lâmpada, com muitos anos de uso, teve um acréscimo de energia e ganhou nova alma."...
Ver aqui.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Greve dos transportes
A semana vai ser complicada sobretudo para quem anda de transportes públicos. As greves começaram esta segunda-feira e prometem privar o país do acesso aos transportes públicos um pouco por todo o lado. - Ver aqui.
domingo, 25 de abril de 2010
Precisamos de um outro 25 de Abril...
O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, defendeu no sábado, num jantar comemorativo da revolução, em Almada, que Portugal "precisa de um novo 25 de Abril pela justiça social".-Ver aqui
sexta-feira, 23 de abril de 2010
O que diziam os capitães de Abril em 2009
“Foi algo excepcional, provavelmente irrepetível. É preciso que agora o povo o faça”, convida Andrade da Silva. “O que vejo hoje assusta-me. Pessoas tristes, mal-dispostas, parecem pré-programadas com um chip, sem momentos para pensar. Há uma multidão de polidores de esquinas, de homens encostados para aí, nas tabernas, a beber, a jogar à sueca. A 25 de Abril de 1974, era um país de uma alegria transbordante. Hoje é um país pobre, não do ponto de vista económico, mas sobretudo cultural, moral, republicano e civilizacional”, recorda, saudoso, Andrade da Silva. “O D de desenvolvimento também era de desenvolvimento humano”.
O diagnóstico está feito. Há que encontrar o remédio que passará, necessariamente,entre outros, pelo combate à corrupção, pela dignificação da justiça, na restrição das sinecuras, pela redução do número de deputados na AR (haja coragem) pelo NÃO ao compadrio político e pelo efectivo cumprimento do terceiro D: desenvolvimento.
A democracia precisa dos partidos, mas estes não podem ser donos de Portugal nem a correia de transmissão, cega, de interesses próprios e alheios!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Ramalho Eanes preocupado com o futuro
A três dias da comemoração do 25 de Abril, (e não festejos) as declarações do ex-presidente da República, porventura um dos homens mais sérios e empenhado no golpe militar, não deixam de ser sintomáticas.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Conceitos de liberdade
Mas, a respeito de liberdade isso fia bem mais fino, pelo que não tenho dúvidas: prefiro Mário Soares.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Capitão de Abril e de Novembro
sábado, 17 de abril de 2010
Foi o Soldado
Foi o soldado não o poeta, quem nos deu a liberdade de expressão.
Foi o soldado não o agitar de rua quem nos deu a liberdade de manifestação.
Foi o soldado, e não o advogado quem nos deu o direito e a justiça.
Foi o soldado, não o politico quem nos deu o direito de voto.
É o soldado, que saúda a bandeira que serve sob a bandeira cujo caixão está envolto pela bandeira que permite ao manifestante que queime a bandeira"
(Charles M. Province)
Chave de Honra da cidade
Estranha, esta proposta para discussão e atribuição da Chave de Honra da cidade ao cidadão e ex-presidente da República Mário Soares. Uma personalidade prestigiada, é certo, e com o seu nome ligado à história recente de Portugal por razões bem conhecidas.
A questão, dada à estampa no Figueirense, já foi abordada por dois blogues locais: Outra Margem e Política de Choque.
A Figueira, porém, tem personalidades e razões mais próximas, para atribuir tal distinção.
Desconheço os princípios que regem a atribuição da Chave da Cidade e, por isso, corro risco de partir de uma premissa errada mas, se pode ser atribuída a titulo póstumo, estou a lembrar-me de duas figuras bem conhecidas dos figueirenses: uma a do Eng., José Coelho Jordão, recentemente falecido, a quem a cidade muito deve por ter contribuído de forma decisiva para o seu relançamento e progresso. E a outra, porque não, por razões diferentes, mas também notórias, José da Silva Ribeiro, insigne democrata, republicano, homem do teatro e grande orador que muito prestigiou a sua terra.
Certas honras, mais do que por razões políticas ou partidárias, deveriam ser atribuídas por critérios mais objectivos e por gratidão, em cumprimento de um elementar sentido de Justiça. Por isso, dói, que os citados figueirenses, que já fazem parte dos valores intemporais da história local, não tivessem já sido lembrados, oportunamente, para a atribuição da maior distinção honorífica Municipal.
Nota: a foto acima é apenas um símbolo; nada tem a ver, literalmente, com achave da cidade.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Um paraíso para os criminosos
Isto é o que diz o general, Leonel Carvalho, criticando o novo Código de Execução de Penas- Ver aqui no DN.
Comemorar Abril
Portugal continua a ser o País das contradições.
Na madrugada de 25 de Abril, o Capitão Salgueiro Maia disse, referindo-se à ditadura: "O estado a que isto chegou!..."
Decorridos que são 36 anos, muito por culpa dos que de Abril se serviram, e servem, "convenientemente", não se sabe ao estado a que isto vai chegar...
É imperativo continuar a cerrar fileiras para salvar ABRIL!
Conveniências
nas festas da falsidade,
o veneno vem em bandejas
e os punhais em lenços servidos
os burros vaidosos
(que confundem vanguarda com vanglória)
pedem-me um discurso,
ao que, ainda imune
aos venenos,
prontamente respondo
sem receber aplausos:
"minhas palavras,
sempre mal ouvidas,
nunca podem ser bem faladas
por serem tão malditas"
eu é que não sou besta:
em terra de cego,
quem tem um só olho
acha a saída
e se pica!
(Carlos ETC)
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Pare, escute e olhe
O ANÚNCIO DO PLANO NACIONAL DE BARRAGENS LANÇADO PELO GOVERNO DE JOSÉ SÓCRATES VOLTA A AMEAÇAR A REGIÃO TRANSMONTANA.
EM NOME DO PROGRESSO, A CENTENÁRIA LINHA FERROVIÁRIA E PATRIMÓNIO DO VALE DO TUA ESTÃO EM RISCO DE SUBMERGIR COM A CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DE FOZ-TUA.
AS NECESSIDADES DAS POPULAÇÕES NÃO TÊM PESO, O POVO NÃO TEM VOZ.
AS ASSIMETRIAS ENTRE O LITORAL E INTERIOR DE PORTUGAL NUNCA ESTIVERAM TÃO ACENTUADAS.
“PARE, ESCUTE, OLHE” É UM DOCUMENTÁRIO DE REFLEXÃO. MILITANTE NA DEFESA DO PATRIMÓNIO DO VALE DO TUA.
UM RETRATO ACTUAL DE UM PORTUGAL DOS DISCUTÍVEIS INVESTIMENTOS PÚBLICOS, MERGULHADO NUMA GRAVE CRISE ECONÓMICA.
“PARE, ESCUTE, OLHE” É UM ALERTA, UMA DENÚNCIA, UMA VISÃO A LONGO PRAZO DE PORTUGAL.
Para mais informações, solicitação de entrevistas ou envio de fotografias contactar: pare.escute.olhe@gmail.com T 966230699
(Recebido por mail)
Da tragédia à comédia
Depois de ter lido a opinião abalizada do distinto Juiz, Rui Rangel, dei de caras com outra, também no CM de hoje, do Sr. Ministro Rui Pereira, do seguinte teor: "A segurança é um bem de todos e que compete a todos assegurar, e é neste ponto que entra a ideia de segurança comunitária".
Ora, eu, como cidadão preocupado com o que se passa a nível de segurança no meu País, não descortino muito bem, sendo "a segurança um bem de todos", como pode um homicida vir para a rua, cumprindo apenas um quarto da pena, graças ao novo Código de Execução de Penas. - Ver aqui.
E considerando que a maioria dos portugueses pensa assim, das duas uma: ou "a ideia da segurança comunitária" tem que ser revista ou Sr. Ministro ainda não se apercebeu bem do país em que vive!...
Universidade Internacional da Figueira
Ver aqui
quarta-feira, 14 de abril de 2010
D. Duarte Pio no Casino
terça-feira, 13 de abril de 2010
Grupo Desportivo de Chaves segue em frente
Com o jogo empatado teve que se proceder ao prolongamento.
No primeiro quarto de hora, não houve golos e, na segunda fase, o Chaves acabou por ganhar por 2X1 o que foi um autêntico balde de água fria no José Bento Pessoa.
A Naval não aprendeu nada em terras Flavienses e perdeu uma grande oportunidade de fazer história.
Assim o Chaves, um dos últimos classificados da liga de honra vai à final da Taça de Portugal no Estádio do Jamor, com muito mérito.
Dá para fazer humor:
"É pena, mas o presunto de Chaves venceu a petinga da Figueira."
Naval X Chaves
domingo, 11 de abril de 2010
Congresso do PSD
Sobre o XXXIII Congresso do PSD em Carcavelos:
Passos Coelho pretendeu emergir neste congresso como um líder que não quer lutar contra “moinhos de vento”, mas sim como alguém que considera imperativo mudar o actual status quo, apresentando as seguintes linhas de força:
"-Há que fazer alterações na Constituição
-Não queremos que o Estado nomeie os gestores das empresas privadas
-Nós diremos o que tem de ser privatizado e o que deve ficar no âmbito do Estado "
E numa clara assumpção de líder deste processo, diz mais:”vamos convidar todos os partidos para se juntarem a nós…”
Estes princípios não são tão inovadores como isso. Os enunciados desta cartilha não são alheios ao próprio PS. A única novidade, a ser genuína, é a de não quererem que o Estado nomeie gestores na área privada. Um dos bastiões da democracia a ser mexido, nas intenções do PSD, é a Constituição, certamente, não pelas melhores razões, mas para conseguirem privatizar tudo o que der jeito; tudo o que interessa aos lobbies do poder. E isso vai significar, menos garantias para os cidadãos.
Então que privatizem a saúde, o ensino, as empresas públicas que dão lucro, todos os sistemas sociais que são obrigação do Estado, a segurança social, a CGAp. o Banco de Portugal, a CGD; privatize-se a defesa do País e assim ficaremos enquadrados nos parâmetros da “sacrossanta” globalização que ninguém sabe aonde nos levará...
Ou talvez alguém saiba bem demais!...
N.B.:-o texto inicial sofreu alterações
sábado, 10 de abril de 2010
O Logótipo
Concordo quando é dito pelo vereador da oposição que o actual logótipo “é há muito uma marca adquirida e que identifica a Figueira da Foz de uma forma visível que até empresas a utilizam.”
Pessoalmente entendo que o logótipo está bastante conseguido e representa, a contento de muitos figueirenses, a ideia que se tem da cidade.
Miguel de Almeida poderá ter algumas razões de ordem afectiva, para defender a sua tese é certo. Mas isso até lhe fica bem. Mas já não concordamos quando afirma que se pretende com esta medida “apagar a imagem de Santana Lopes na sua passagem pela autarquia”. Não me parece ser essa a ideia.
Se assim for, peca por despropositada, até porque haverá razões mais válidas para gastar dinheiro do que com coisas tão mesquinhas. O acto de remover um símbolo que eventualmente fará lembrar o seu autor, quando importa passar à história, com iniciativas que dêem lustro ao burgo é o mesmo que “andar a coar mosquitos e a engolir camelos”!... E, pese embora algumas das actuais sequelas provocadas por despesas desnecessárias na altura, sobretudo com imóveis, vem a talhe de foice dizer que lustro não faltou à Figueira no tempo de Santana Lopes.
(PS.:-Por inoperância do servidor, estou com problemas na net há cerca de dois dias o que me tem dificultado o contacto com os meus leitores. Estas duas últimas postagens foram feitas em casa de um meu familiar. Espero em breve ultrapassar a situação).
As contrapartidas
Tudo isto acabará por ficar esquecido (no interesse de alguém) e amortalhado na memória da massa anónima, até porque a sua preocupação na luta pelo pão do dia a dia a isso conduz. Mas há certezas que vão ficar: as gritantes diferenças salariais, os mexias, o desemprego, o PEC e as bandeiras espanholas em Valença que os novos Miguéis de Vasconcelos teimam em não querer ver!...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Sardinha Portuguesa
A imagem desta embarcação (Atleta) mexe muito comigo, bem como a pesca em geral e a da sardinha em particular, porque estive alguns anos ligado ao sector. Por isso mesmo e também porque conheço pessoalmente o armador, António Miguel Lé, não podia ficar indiferente à certificação da Sardinha Portuguesa, como espécie de qualidade.
A Cooperativa de Produtores de Peixe do Centro Litoral que "obteve a certificação de todas as suas embarcações e da sardinha portuguesa" está de parabéns!...
Esta linda foto, com um trecho da Figueira, foi sacada daqui.
Dia do Combatente
quinta-feira, 8 de abril de 2010
O sonho acabou
O Benfica líder do campeonato Nacional (Liga Sagres) baqueou perante um Liverpool desinibido e muito superior na velocidade, na compleição física e na determinação. O Liverpool ganhou o derby por 4 bolas a uma e mostrou porque é o clube que mais troféus ganhou que qualquer outro clube inglês.
Foi pena, mas o futebol tem destas coisas. Eu que até vi o jogo da Naval x Benfica na última jornada, esperava outra coisa. E fiquei a gostar mais da Naval!
Mexia - remexe connosco
Que topete! Que descaramento! Que imoralidade! - os do Dr. António Mexia, a dar-lhe com "os objectivos", ao ser confrontado pelos jornalistas sobre o estupor público suscitado pela soma faraónica que arrecadou nos últimos anos, com o indecoroso aval do accionista Estado, à conta dos consumidores da EDP, cujas tarifas foi aumentando.
Que estarrecedora insensibilidade - a do Primeiro Ministro, hoje ao lado de Mexia, todo elogios ao gestor, sem uma palavra de admoestação, a impôr moderação, a pedir contenção, semelhante à que pede ao povo.
Para aqueles a quem se impõem sacrificios, é juntar ofensa à ferida.
Remexemo-nos face aos mexias?
Post scriptum: segundo a revista de Sábado de hoje, Cavaco Silva teria de trabalhar 21 anos para ganhar o mesmo que António Mexia, presidente da EDP, recebe só num ano (3,1 milhões de €)
(in blogue "causa nossa")
terça-feira, 6 de abril de 2010
A oposição local e o canto do Cisne
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Eduardo Lourenço
Coral David de Sousa
Naval x Benfica
sábado, 3 de abril de 2010
Domingo, Dia do Senhor. Como e porquê?
O 1º Concilio de Niceia (hoje Iznik na Turquia) foi o 1º concílio universal de que há memória. Ocorreu durante o reinado do Imperador Constantino no ano 325 da nossa era, DC.
Constantino foi o 1º imperador romano a converter-se ao Cristianismo e viu no advento da nova religião, fosse ou não genuína a sua conversão, uma forma de unir e consolidar o seu império. Nesta altura acabara a perseguição aos cristãos e daí a oportunidade do concilio que reuniu todos os bispos do mundo cristão existentes à época. A partir daí a Igreja começa de facto, a ser romanizada.
Entre várias questões o concílio decidiu:
-Acabar com a questão ariana que discutia a natureza de Cristo se era Deus e homem ou apenas uma pessoa com natureza humana, proclamando-O divino também;
-A celebração da Páscoa;
-A proibição de os cristãos observarem o Sábado como dia de descanso semanal e a observância do Domingo como dia do Senhor, que até ali era conhecido por 1º dia da semana. A solenidade do Domingo foi reconfirmada no Concílio de Laodiceia, nos anos 363-364.
Assim a Igreja conseguiu dois objectivos: distinguir, definitivamente, os cristãos dos judeus que continuaram a guardar o Sábado e facilitar a adesão dos pagãos ao cristianismo que adoravam o deus Sol naquele dia. Precisamente o dia em que não havia “feira”, ou, a havê-la, seria a da venda das suas imagens, ou ídolos, prática tão condenada por Cristo como disso deu prova ao expulsar os judeus, vendilhões do templo, muitos anos antes.
Ao tecer estas considerações não pretendo pôr em causa os princípios da Igreja Católica. Vivemos num Mundo em constante evolução e, no caso vertente, da crença e da religião, a Igreja faz bem em ser menos dogmática. Devemo-nos preocupar mais com o conteúdo e menos com a forma.
Importa, sobretudo, fazer bem ao nosso semelhante e procurar ser igual a Deus, neste particular e talvez noutros. Pretender isto, não constitui nenhum sacrilégio. Para sermos iguais, naquilo que for possível e ser um homem novo, temos de ser capazes de aceitar desafios. E há um desafio muito particular, que já foi feito há muitos anos por Cristo: “sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai que está nos Céus.”-Mateus 5:48.
Que a partir de amanhã, novo Domingo de Páscoa, seja também o princípio de uma nova vida ou de uma vida melhor para todos os que têm fé.!...
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Quem mete "água" nos submarinos?
«É um oficial de Marinha reformado, um cidadão com total liberdade de atuação. Se presta algum serviço a empresas, não vejo por que é que não o há de fazer (…). Está reformado há vinte anos, não vejo o que se possa dizer, se presta serviços remunerados a essa empresa», sustentou.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Esperança e nevoeiro
Qual D. Sebastião, aí está o novo "Rei Laranja" que, avisadamente, não concordou com o PEC, dando a ideia ao vulgo que pretende mudar alguma coisa para depois, se chegar ao poder, ficar tudo na mesma.
O tal PEC que promete desbaratar a fraca resistência dos “plebeus,” irremediavelmente ligados pelo cordão umbilical aos grandes interesses económicos e políticos, numa simbiose forçada e quiçá desumana.
A política do centrão em que dois são iguais a um, e vice-versa, tem o futuro garantido. E as manhãs de nevoeiro também!...
(Foto caçada ao blogue Xatoo)