terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O disparate

(...)"O meu problema não é a censura ao Governo, que só pode contar com o meu apoio. São as consequências práticas desta moção de censura. E um partido não se limita a gritar a revolta. Tem de lhe dar um caminho medindo as consequências de cada opção. Se alguém, para censurar o Governo, avançar com a ideia de nos atirarmos todos ao rio eu serei contra. Porque sou menos convicto na oposição às políticas do primeiro-ministro? Não. Sou só menos maluco." DO - in Expresso.

A maioria dos portugueses, obviamente, pensa da  mesma maneira. Ninguém se quer atirar ao rio, até porque,  no genoma dos bloquistas, não está inscrita, tudo o leva a crer, a vocação de nadadores-salvadores ou de opositores ao suicídio quando eles próprios o querem cometer... A estratégia da moção de censura é tão oportunista e disparatada que alguns dos seus dirigentes  (BE) não se limitam a vestir o colete de salvação: estão a despir a farpela do louçãnismo e a afastar-se... Ao que parece, também não são malucos!...

Pós-texto:
Moção de censura votada ao fracasso conforme diz aqui Passos Coelho.

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