sexta-feira, 6 de maio de 2011

Privatizar, cortar, despedir...

"As consequências do memorando de entendimento assinado entre a “troika” e o Governo, de modo a concretizar a ajuda externa, vão atingir todos os portugueses, não só no seu bolso, como nas suas rotinas, na relação com o Estado e, em milhares de casos, no próprio posto de trabalho, incluindo os funcionários públicos. As Forças Armadas ficam impedidas de fazer qualquer despesa por iniciativa própria e têm de reduzir 10 por cento do pessoal.



(...)"A classe média será francamente atingida, se é que há classe média em Portugal".


A troika obrigou o governo a assinar um acordo onde o prato forte é o ter de saber conjugar os verbos privatizar, cortar, despedir e outros verbos que estão nas entrelinhas em letra pequena...Vai haver alguma organização e disciplina daqui para o futuro, é certo. Mas não obriga à conjugação do verbo justiçar.


Afinal os interesses do grande capital defendem-se muito bem e afinam pelo mesmo diapasão nos que concerne a pedir responsabilidades. Os culpados do estado a que se chegou, vão ficar incólumes. Ninguém roubou, ninguém especulou, ninguém mentiu. Deram tudo ao povo que, por razões que não atinamos, continua pior do que estava.


É tudo gente séria e vão ainda candidatar-se nas próximas eleições para que o País continue na senda do progresso (deles) como até aqui!...



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