quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Portugueses querem referendo



 "Quase 50% dos inquiridos da sondagem i/Pitagórica consideram que o governo não tem mandato para levar avante a reforma do Estado. Mais de 70% defendem que, para que o governo possa avançar com a reforma, os portugueses têm de ser obrigatoriamente consultados. Mas a ideia de novas eleições é posta de parte – os resultados do barómetro indicam que 67,1% dos inquiridos defendem que a consulta aos eleitores deve ser feita através de referendo."

I on-line 

É óbvio que ao governo também não foi dado mandato para exigir aos cidadãos os sacrifícios que lhe estão a ser impostos pela via fiscal, sem que se vislumbre um limite. A pretexto da crise e na ânsia de conseguir-se receitas a qualquer preço, iniciou-se o "confisco" de pensões e salários. Os portugueses estão a levar cada vez menos dinheiro para casa ao fim do mês. E isto não se deve apenas ao aumento de impostos, mas ao facto de que os salários estão a ficar mais pequenos. Que o diga quem entra agora no mercado de trabalho e não só.

Para se reformar o Estado tem que se reformar primeiro a mentalidade de muitos  políticos que se servem do Estado, não prescindem das suas mordomias e defendem os interesses dos bancos e dos prevaricadores.  O exemplo tem que vir de cima e ninguém se convence daquilo que  governantes e políticos não fazem.  A reforma não se pode fazer contra os cidadãos, mas a favor deles ou, no mínimo, com o seu acordo. Reformar ou defender o Estado,  conforme está a ser feito e com quem está a ser feito, é o mesmo que "pedir às raposas" que guardem o galinheiro."

Querem um exemplo de como se reforma? Na Islândia "as galinhas dizimaram" a maioria das raposas!...


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