quarta-feira, 24 de julho de 2013

Nem acordo, nem perspectiva de futuro...


A actual situação económica e política do País não nos permite antever muitas esperanças que Portugal saia da crise em que se encontra. E isso mesmo é corroborado pela experiência e sapiência de Adriano Moreira, governante no antigo regime que chegou a atingir muito prestígio e popularidade. Foi ministro do Ultramar e, conjuntamente com o general Venâncio Deslandes, Governador-geral de Angola em 1962, deu início a uma política de revisionismo e progresso no território, acabando com a lei do indigenato, fomentando ainda a criação do Ensino Superior em Angola que, em boa verdade, começou com o Plano DESLANDES. A propósito da Universidade de Luanda e, aparentemente, entrando em litígio com o então Governador Geral (nos meios militares falava-se muito disso) constava-se que «A criação do ensino superior em Angola, nas circunstâncias em que se verificou – por iniciativa e decisão do Governo Geral e do Conselho Legislativo de Angola – viria a ser considerado mais um acto de irreverência e de insubordinação, que gerou um conflito grave com o Governo Central e comprometeu, nos círculos de influência política, o próprio Ministro do Ultramar, Professor Adriano Moreira”. Em Setembro de 1962, o Governador-geral de Angola, General Venâncio Deslandes, seria exonerado pelo Conselho de Ministros e algum tempo depois o Ministro do Ultramar Professor Adriano Moreira, seria também afastado do seu cargo.»

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