quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Presidenciais: Estabilidade para que te quero



A propósito ainda do debate para PR, ontem na TVI24, com os candidatos Paulo de Morais e Sampaio da Nóvoa, este frisou várias vezes a palavra estabilidade ao contrário de Paulo de Morais que admitia alguma instabilidade para mudar o sistema. Todos desejamos que o futuro PR seja uma personalidade diferente e melhor que o seu antecessor para dar um novo rumo ao País e, Paulo de Morais, parece ser o candidato mais indicado para o conseguir. É independente de qualquer partido e a antítese do actual inquilino de Belém que  invocou também muitas vezes a estabilidade para continuar tudo na mesma ou pior ainda. E o que é que o País ganhou ganhou com isso?. Passo a citar: "Dificilmente a história será generosa com Cavaco Silva: os seus dez anos como Presidente da República são um rotundo fracasso. Foi com ele em Belém que a troika chegou a Portugal, foi com ele em Belém que quatro bancos faliram (BPN, BPP, BES e Banif). Cavaco foi lento a compreender o País à sua volta (demorou muito a perceber o perigo que Sócrates representava e a catástrofe que se seguiria)...e incapaz de travar a espiral de endividamento que acabou por conduzir o País à bancarrota"... (.In Público, João Miguel Tavares). E, obviamente, foi incapaz de pôr travão à corrupção da qual algumas figuras de proa do seu partido foram os principais protagonistas. Na mesma senda de Cavaco prepara-se já  Marcelo (uma espécie de jongleur político que diz tudo e o seu contrário para ganhar votos) seu amigo de partido, ambos amigos de banqueiros do regime, que se julga, antecipadamente, o seu legítimo sucessor.
Por analogia, não foi com estabilidade que o povo da Islândia cortou a gangrena dos banqueiros corruptos e os meteu na prisão conseguindo assim que o seu país reencontrasse o rumo da recuperação e do progresso e a sua soberania.
Está a chegar hora de votarmos em alguém com coragem que não se identifique com o sistema e que à falsa estabilidade que tem permitido o esbulho continuado aos portugueses e o aumento da dívida sem limites do País, imponha um rotundo NÃO.






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