"A ideia da democracia virtuosa é ridícula, infantil e comovedora." - A. Barreto.
Claro que não há nenhuma democracia perfeita.
Mas é obrigação dos governos aperfeiçoá-la. E a nossa democracia bem
precisa. Tanto mais que há já demasiado tempo que as contradições e a
actuação suspeita de alguns políticos, a corrupção,
o compadrio, o nepotismo, a entrega de empresas estratégicas aos
interesses alheios, o estado da justiça, as comissões de (in)
transparência, as "comissões reguladoras", o saque dos (e aos) bancos como não
há memória, têm feito do país pouco mais que um circo de predadores, onde o povo tem tido o papel de palhaço triste, enganado e
roubado. E a democracia não pode ser isto.
E é pena que, tanto quanto se sabe, o autor do texto, enquanto governante, tivesse tido uma fraca prestação para que a democracia fosse virtuosa ou perfeita ou viesse a sê-lo.
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