O actual estado de emergência está ferido de contradições e a provocar a contestação dos sectores económicos mais frágeis do país. O número de mortos com o covid-19 não pára de aumentar e já ultrapassou os máximos de Abril. O medo instala-se.
Na tentativa de salvar vidas com os confinamentos e estados de emergência
impostos pelo Governo por serem considerados necessários para evitar contágios,
surge o desespero e a angústia dos pequenos e médios empresários e a
perspectiva da ruína da economia. O desemprego dispara com todas as suas
consequências o que é muito grave. A situação política, por arrastamento, está
a degradar-se. E a saúde não tem melhores dias com a greve dos enfermeiros.
A preocupação é muito grande com o que se passa no país, porque a perspectiva é
a de morrer-se da cura, se não se morrer da doença. O sector da restauração e
hotelaria são os mais sacrificados. As falências sucedem-se. Os direitos,
liberdades e garantias ficam suspensos ou são mesmo retirados.
Nestas
circunstâncias, creio que é crucial e imperativo que todos os portugueses
patriotas e conscientes da situação, cerrem fileiras com o desígnio Nacional de
vencermos a luta contra esta maldita pandemia cujas origens estão por esclarecer e que,
eventualmente, podem estar na agenda dos objectivos totalitários da falada NOM
que escapam ao vulgar cidadão.
A pergunta inevitável é: enquanto país de fracos recursos, bem como outros
países do espaço europeu, como é que vamos enfrentar e sair desta ameaça que
está a estrangular e a por o país de joelhos?
NOTA: o antepenúltimo parágrafo aponta claramente para as chamadas teorias da conspiração. Não sou propriamente um defensor das mesmas, até porque algumas são um perfeito disparate. Mas, é preciso não esquecer que a afirmação: "o homem é o lobo do homem" é verdadeira e que a ambição ancestral do homem pelo domínio total do Mundo não o é menos.
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