Dá vontade de dizer que "é de pequenino é que se torce o pepino".
Mas outras ilacções se poderão tirar da bela foto deste bébé. Uma delas é que
alguém já disse que a liberdade de ventre é a primeira das liberdades.
Tal asserção é bem evidente no seu ar feliz e compenetrado, que nos parece dizer, também, que o direito ao conhecimento e à liberdade de expressão, são igualmente fundamentais para o desenvolvimento e a realização do ser humano.
Longe vai o tempo dos vasos de noite ou do "curral da vaca", onde crianças e adultos faziam a deposição dos seus excedentes fisiológicos. Hoje é tudo mais limpo, mais sadio, mais confortável, só é pena que o respeito de uns pelos outros e a convivência em sociedade não tenham evoluído na mesma proporção.
E já que falei em sociedade vou falar de Associações que é o tema deste post.
Sabe-se que as Associações antigamente, que eram veículos de saber e de cultura, não tinham as boas e confortáveis salas de teatro e de lazer de hoje.
No caso concreto de Tavarede em meados de 1865 :"as salas de espectáculos eram improvisadas nas maiores lojas térreas de algumas casas, os chamados cardanhos, onde manhosamente construiam um rudimentar palco e uma não menos rudimemtar plateia", tal como diz Victor Medina, nos seus apontamentos sobre associativismo em Tavarede, cujo tema pode ser lido no site da Junta de Freguesia.
Neste meritório trabalho, aliás, elogiado e bem, pela autarquia, termina assim Victor Medina um homem desde sempre ligado ao teatro e ao Associativismo:
"O homem, por natureza, é um ser sociável. Não pode, portanto, isolar-se e viver o seu dia-a-dia confinado ao emprego e à sua casa. Uma das tarefas das colectividades será, certamente, a de restabelecer o associativismo e o convívio social no meio em que se inserem. Por mim, que me orgulho de dizer que uma grande parte da minha formação social e humana foi feita nas colectividades, sinto a necessidade destas tão úteis casas. E, confesso, todas elas merecem o meu melhor respeito e gratidão."
Convém lembrar que Victor Medina publicou, recentemente, uma série de artigos sobre a história e o associativismo de Tavarede no semanário A Voz da Figueira, onde revela ser um profundo conhecedor dos usos e costumes da terra do limonete e das suas gentes.
ResponderEliminar