Os ex-militares, ainda sobrevivos da C.Artª.87 do extinto RAP 3, vão comemorar, mais uma vez , com um almoço convívio , no próximo dia 30 de Maio (Sábado) na Figueira da Foz, a sua expedição a Angola em 1961/63.
A maioria da juventude portuguesa esteve na guerra colonial na década de 60/70 (guerra que não desejámos mas que nos foi imposta) cumprindo com o seu dever e honrando a farda.
Mas há que tirar ilações do sacrifício de milhares de jovens em prol da Pátria, em Àfrica, para dar tempo a um regime retrógrado que não quis ou não soube fazer uma descolonização atempada, até para não agudizar o ressentimento e a dor, com uma guerra fratricida que durou mais de treze anos e que ameaçava eternizar-se. Assim, nasceu a "gesta" do 25 de Abril com os militares a entregarem o poder, talvez ingénuamente, á classe política que fez uma descolonização não exemplar, mas a que foi possível fazer.
Valeu a pena? Aprendi nos meus tempos de estudante que "tudo vale a pena se a alma não é pequena." Só que hoje, meia dúzia de políticos e outros tantos agiotas, têm uma alma tão pequenina que têm transformado o País à sua imagem e semelhança, quiçá, à maneira de pocilga, onde o triunfo, previsível, dos porcos, conduzirá, inevitávelmente, o povo português e a Pátria de Camões, a um destino funesto.
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