Spencer Tunick é um fotógrafo natural de Middeltown, Estados Unidos da América, que se tornou famoso por fazer milhares de fotografias de grandes grupos de pessoas em vários países, completamente nuas, em lugares públicos.
Já fez fotografias de nús em Lisboa no Parque Eduardo VII em 2000 e, em Stª. Maria da Feira, em Setembro de 2003.
Mais de 18 mil pessoas posaram nuas para este fotógrafo na cidade do México, no meu entender, numa autêntica cena de apocalipse. Algumas pessoas chamam a isto arte contemporânea. Uma opinião a ter em conta mas que não tem o consenso de outras. Vejamos esta de uma cidadã brasileira:
"Não sei se é uma arte profunda, e não peço que seja elegante nem delicada. A mim nunca me despertou suficientemente a atenção para procurar outras coisas dele, por exemplo. E em algumas destas fotos há uma coisa que me impede de frui-las como imagens eróticas, ainda que o quisesse: não consigo ver um grupo de corpos nus amontoado sem me virem à cabeça os campos de concentração."
Não pretendendo ser um crítico de arte perfilho parcialmente esta ideia, especialmente no que concerne "aos campos de concentração" só que os corpos são mais gordinhos (!) mas, mesmo assim, algumas imagens, parecem-me chocantes e repetitivas, podendo, além disso, predispôr para a depravação colectiva.
Uma das criticas que têm sido feitas é que este amontoados de corpos é um factor de risco para a propagação do vírus da sida.
Acima está uma foto de Spencer Tunick que me parece ser uma das mais conseguidas e com mais sentido estético e plástico.
Acima está uma foto de Spencer Tunick que me parece ser uma das mais conseguidas e com mais sentido estético e plástico.
Este despretensioso texto sobre o tema vertente fica à consideração da veia artística dos meus leitores para poderem apreciar e dizer de sua justiça se assim o entenderem.
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