sábado, 7 de novembro de 2009

Os senhores da limpeza

(João Pereira Coutinho)
Do Correio da Manhã de hoje, versão on-line, com a devida vénia, transcrevo o
seguinte artigo de opinião:
"Julgava eu que medo de crucifixos era coisa de vampiros. Errei. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou a existência dos ditos nas escolas de Itália por serem uma ‘imposição’ sobre as crenças e descrenças de terceiros.

O caso não é novo e já em 2005 o governo PS medrou sobre o assunto, obrigando as escolas a removerem a ‘provocação’. Pena que se tenha ficado pelos crucifixos, deixando de fora as festas, os feriados, o património, a toponímia, a estatuária e tudo aquilo que revela uma cultura com dois mil anos.
Espera-se agora que os nossos jacobinos não se sintam intimidados com a empreitada e comecem uma limpeza radical de norte a sul, produzindo um país tão vazio como a cabeça deles. E, já agora, que prescindam das férias de Natal (e respectivo subsídio), que todos os anos são obrigados a aceitar com nojo laico."
João Pereira Coutinho, Colunista

Só é caso para perguntar se os correligionários do Islão e os aitholas deste mundo prescindem dos seus símbolos religiosos e culturais. Ou será que a Europa está a tornar-se na "grande prostituta?"

2 comentários:

  1. Amigo Zèfoz leve crucifixos e pareça no jantar do Tovim eu ajudo a partilos em cima dos traidores da AM do PS.

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  2. Sr. anónimo
    Tenho dúvidas se o seu comentário foi feito de boa fé.Hesitei. Mas publico-o na mesma. Devo dizer-lhe que não tenho crucifixos em casa para os levar para o jantar do dr. Tovim (que considero bastante)ao qual não vou. Sou socialista não alinhado e durmo muito bem para o lado não partidário, precisamente por razões idênticas ao do destinatário do jantar de desagravo.
    Quanto aos crucifixos tenho uma ideia pedagógica sobre os mesmos. Pessoalmente entendo que é um símbolo depriemnte e pesado. Tudo o mundo evolue e a Igreja católica devia evoluir também no sentido de retirar alguns símbolos e imagens polémicas dos lugares de culto. Mas isto é uma coisa; outra coisa é um Estado que se diz laico exigir uma "limpeza" de algumas tradições e de tudo o que mais nos identifica como portugueses e interferir na área da Igreja, querendo-as talvez substituir por outras que nada nos dizem. Aí não posso concordar. A Deus o que é de Deua e a César o que é de Cesar.

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