quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Despedir: a panaceia para salvar o país...

"O Governo vai propor hoje aos parceiros sociais a alteração do conceito de despedimento com justa causa."

Nesse sentido, vai sugerir a introdução da possibilidade de o trabalhador ser despedido por não cumprir os seus objectivos ou ser menos produtivo."

In: Diário Económico

Já nem a Constituição salva os trabalhadores; e quem estiver doente que se cuide: pode muito bem ser despedido por diminuir o seu rendimento no trabalho.

3 comentários:

  1. O "perigo amarelo espreita" e o próximo passo poderá ser a adopção do modelo chinês: trabalhar dez ou mais horas de trabalho diário e ser pago com uma tigela de arroz...

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  2. Talvez não seja preciso chegar a um extremo desses, mas o que é certo é que se está a escancarar a porta para se fazerem despedimentos abusivos e indiscriminados.
    Sabemos bem que há trabalhadores e funcionários que se "encostam". Mas há uma maneira ultrapassar a situação. Existem prémios de produção e de desempemho; quem produzir e desempenhar a contento, tem prémio; que não produz não tem; e existe ainda a alternativa de "punir" os calaceiros: não serem promovidos nem ter mais aumento de ordenado ou de vencimento. Há que ter em conta, porém, que esta apreciação é um pouco subjectiva: depende muito de quem a faz e nem sempre o melhor é premiado... Sabemos que essa análise ou avaliação já é feita há muito tempo e deve continuar a ser feita e melhorada até.
    Com as intenções em curso, de mudar o articulado da lei e o conceito de justa causa, retiram-se as motivações aos trabalhadores, esquecendo-se o governo que qualquer empresa tem sempre uma função social (ou devia ter. Não é deste modo que a economia se relança e o País, certamente, não vai melhorar. Os prejudicados vão ser os mesmos...

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