quinta-feira, 21 de maio de 2009

Timor Leste



Díli – Timor-Leste celebra hoje sete anos de independência sem a presença do primeiro-ministro português, José Sócrates. Timor-Leste é o primeiro Estado independente do século XXI.

As celebrações dos sete anos da declaração da independência de Timor-Leste têm lugar hoje, sem a presença daquele que era o convidado de honra das cerimónias de comemoração, José Sócrates.
As cerimónias solenes decorreram ao início da manhã, após o içar da bandeira, em frente ao Palácio do Governo. Portugal faz-se representar pelo secretário de Estado da Cooperação João Gomes Cravinho.

Nas ruas esfilaram as forças das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), seguidas dos moradores dos bairros de Díli e de Manatuto, bem como dos estudantes das escolas dos 13 distritos do país. As celebrações continuaram com espectáculos ao ar livre e artistas nacionais.

«Curvo-me perante os mártires, heróis, vítimas, ex-prisioneiros e as suas famílias», declarou o presidente timorense José Ramos Horta no topo da tribuna, perante o Governo, Parlamento, corpo diplomático e altos representantes de organizações internacionais que enchiam as bancadas, rodeados pela multidão. Presentemente, Timor-Leste é um «Estado democrático, onde há liberdade, justiça e uma economia orientada para o desenvolvimento», acrescentou.
(Do Jornal Digital de 21/05/09)

A independência da antiga colónia de Timor foi proclamada em 20 de Maio de 2002 depois de ter havido um referendo em que cerca de 80% da população deu um sinal inequívoco de querer a sua liberdade.
No conflito travado em Timor que deu origem á invasão deste território, por parte da Indonésia, não podemos esquecer a singular figura do tenente-coronel Maggiolo Gouveia que: "Acusando corajosa e frontalmente a política imposta no território, de criminosa, por conduzir as gentes de Timor, ainda sob a nossa responsabilidade, para um desatre de proporções imensuráveis (como se veio a verificar), Maggiolo Gouveia foi forçado pelas sua convicções, a tomar a única atitude que lhe restava: depor perante o governador os seus galões de ten. Coronel do Exército e aliar-se ao grupo de timorenses que se opunha à "bandalheira" marxista..." (in DC de 31/8/03-Carlos Azeredo-Gen.)

Felizmente, após imensas provações, onde avulta o massacre de Stª. Cruz, Timor festeja hoje a independência, rumo à democracia e, acima de tudo, comemora a libertação do jugo Indonésio e constrói com esperança o seu próprio futuro.
A independência do povo maubere é a vitória da insubmissão e da alegria de ser livre:


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