Faz hoje 121 anos que a Revolta de 31 de Janeiro, também chamada "revolta dos sargentos" rebentou no Porto com o objectivo de implantar a República.
O Rei D. Carlos e o governo de então, acataram o Ultimato e o descontentamento do povo fez-se sentir de imediato com manifestações grandiosas em Lisboa e um pouco por todo o País, contra a Monarquia e com vivas à República.
Em face do descontentamento generalizado da população e de outros sectores mais evoluídos da sociedade que já não acreditavam nas virtudes da Monarquia nem do Rei , eclodiu na manhã de 31 de Janeiro na cidade do Porto a revolta contra o regime, feita por alguns militares e políticos a que se juntou imenso povo, sem armas, a aplaudir e a incentivar os revoltosos.
“O golpe, como se sabe, correu mal. Vinte dias depois do programa do Partido Republicano ter sido aprovado, tropas e povo eram escorraçados num banho de sangue Rua de Santo António abaixo pela guarda municipal instalada nas escadarias dos balaústres da igreja de Santo Ildefonso. A República tinha durado uma manhã, proclamada por Alves da Veiga na varanda da Câmara. Porque falhou? Porque, opina José Augusto Seabra, os revolucionários, “apesar da coragem dos oficiais, dos sargentos e dos soldados, ladeados pelo povo anónimo e conduzidos por chefes como o alferes Malheiro, o capitão Leitão ou o tenente Coelho”, iam “às ordens dos chefes civis empolgados mas pouco preparados para o combate às armas”. Ou porque, diz Maria de Fátima Bonifácio, “os maiorais do partido [Republicano] abandonaram à sua má sorte” os sargentos da guarnição do Porto que fizeram a revolta.”
O 31 de Janeiro de 1891 no Porto, serviu de lição. Dezanove anos depois, em 5 de Outubro de 1910, apoiada pelo povo, com largas franjas devidamente armadas, era proclamada a República.
Os portugueses viram os seus sonhos realizados após a proclamação da República?
É o que se pretende saber aqui.
Nota:
Pesquisa feita na net
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