quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Jaime Neves




 "Homem de Guerra e Boémio"

É com este título que Rui de Azevedo Teixeira lançou um livro no pretérito mês de Novembro, com a biografia de Jaime Neves, recentemente falecido, possuidor de uma carreira militar brilhante e que foi um dos mais condecorados  Comandos do Exército Português.

Em abertura o autor do livro diz o seguinte:

"São três os homens de guerra que os portugueses com mais de cinquenta anos melhor distinguem: Spínola, Alpoim Calvão e Jaime Neves. Spínola como o Grande Chefe, Calvão como o centurião e Neves como o melhor zé-povo....
Escolhi Jaime Neves, o maior líder dos comandos, para assunto deste livro pela razão simples e principal de eu próprio ter sido comando. Sou da casa do Mama Sumé e por isso sinto como um dever moral, com Neves e através dele, não deixar morrer a memória do esforço dos oito mil comandos que se bateram na Guerra de África 1961-74. E bateram-se de modo desinteressado, o que a actual manada de neoliberais não tem categoria para compreender. Nem aqueles que na altura da guerra, não tomaram posição a não ser pela própria "vidinha".

Na data do lançamento do livro o Correio da Manhã deu á estampa um texto com o essencial da vida do major-general Jaime Neves que foi um militar de excepção a todos os títulos, sendo isso reconhecido pelo Presidente da República salientando nas condolências à família do falecido:"o amor incondicional à sua Pátria, o destemor no cumprimento de todas as missões que lhe foram atribuídas, a inteligência audaz no planeamento operacional e na condução dos homens sob o seu comando."

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