"Da Alemanha à Suíça, do Brasil a Angola, milhares procuram o emprego
negado cá pela crise. Mas a emigração em massa, particularmente entre as
pessoas ativas mais jovens, sendo uma resposta lógica à depressão
económica acaba por ser uma certidão de óbito a prazo do País. Sem
sangue novo, Portugal vai ficar cada vez mais velho e mais pobre e com
menos energia para a retoma económica, cada vez mais sebastiânica."
Armando Esteves Pereira-in Correio da Manhã.
O vento já não "cala a desgraça" dos anos sessenta e as notícias do meu País estão bem à vista. É certo que a situação na altura era grave e alguma acção haveria de ser feita. E fez-se. Mas os chamados ventos da história de então, que nos arrastaram até aqui, deram origem a uma outra história parecida, mas mais funesta, porque a esperança morre dia a dia e alguns maus políticos, tal como qualquer cangalheiro, parecem apostados em passar a certidão de óbito do País que agoniza no caos da incompetência e dos interesses alheios.
Adenda:
No fim do texto ficaria melhor "certidão de óbito da Pátria". Mas podem ler aqui alguém que soube desenvolver um tema parecido.
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