"Nunca em Portugal houve tão poucos contribuintes a descontar para a
Segurança Social. Cada vez há mais pensionistas e outros beneficiários a
receber, mas o número dos que contribuem está sucessivamente a baixar."
Perante a evidência dos números é óbvio que
algo tem de ser feito para evitar o colapso da Segurança Social. Esta foi sempre uma área que sofreu tratos de polé em que muitos intervenientes no processo produtivo debicaram milhões de grãos de riqueza, desde empresários que fizeram (e fazem) descontos aos trabalhadores e não os entregavam à Segurança Social, numa atitude quiçá criminosa, sem um mínimo de vergonha, até ao Governo que desvia estes fundos para outros sectores, aliás, vício que já vem do tempo da outra senhora. Resta
saber se os actuais governantes têm capacidade e integridade para
inverter o rumo do descalabro que nos últimos anos foi dado à Segurança Social em particular e num sentido mais lato à sociedade
portuguesa. O País não pode esperar mais que alguns políticos, manipulados por eminências pardas que se preocupam só com os seus interesses, continuem a debitar discursos e intenções nos areópagos do poder, aparentemente em termos de salvação nacional, quando na prática é precisamente o contrário que estão a fazer.
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