(...) A 25 de Abril, desgraçadamente, prosseguiu a nossa cultura de fechamento político — e essa é que é determinante.
Por
isso, ao contrário do que dizem, o Presidente não se enganou quando no
seu discurso de 25 de Abril nos chamou “uma República de cidadões”.
Ainda falta um pouco para que as nossas elites nos promovam a cidadãos.- Rui Tavares - in Público
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O articulista foi benevolente ao dizer que "falta um pouco para que a nossas elites nos promovam a cidadãos". Pelo contrário falta muito, porque as elites não estão interessadas em promover os portugueses a cidadãos de corpo inteiro. E a tentativa abortada da proposta de lei para a cobertura das campanhas eleitorais, sem prévia consulta dos militantes dos partidos em causa e sem que os portugueses se apercebessem da urdidura, foi mais uma prova disso mesmo. Ficou a intenção. Na realidade a promoção dos cidadãos é um trabalho que tem de ser feito todos os dias por eles próprios, mesmo à revelia das elites e contra elas se tanto for preciso.
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