Aqui um texto que deve
ser lido atentamente. Mas, país de medrosos? Não é verdade. "Só nos
séculos XIX e XX, contam-se por milhares os mortos em guerras civis e
revoluções. Foi o Estado Novo que inventou o chavão, numa operação de
acção psicológica". E é preciso não
esquecer que o país "é obra de soldados e marinheiros: em guerras e
perigos esforçados", com feitos extraordinários que fizeram a admiração
do mundo, com acções muito boas e outras menos boas como aconteceu com
outros países. Se hoje o povo é considerado medroso é porque está
expectante com as elites que governam o país em função dos seus
interesses e não dos interesses das rés-pública. Creio, outro sim, que o
povo vai dando o benefício da dúvida na esperança que a situação
melhore. Mas, se continuar a ser enganado, como tem sido, e tiver a
certeza que esse benefício não se justifica, talvez o conceito de
medroso dê lugar à coragem e esta acabe por surpreender aqueles que
pensam que este é um país de medrosos e de brandos costumes.
Pós-texto:
Os links que conduzem aos texto principal por vezes desaparecem. Assim importa dizer que a presente postagem radica na entrevista feita ao Prof. Doutor, António Coimbra de Matos, "provavelmente o nome mais respeitado da psicanálise em Portugal", inserta no jornal Público de 21 de Fevereiro de 2016.
É interessante ler os comentários. É com eles que se percebe bem os que os portugueses pensam da situação do país e dos políticos que nos governam.
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