terça-feira, 12 de março de 2019

"Quem nunca pecou que atire a 1ª. pedra"



Temos consciência de que é necessário acabar com a violência doméstica ou, pelo menos, menorizá-la. É um imperativo da sociedade de hoje e muito bem.

Quando vieram com a mulher adúltera a Jesus Cristo e lhe perguntaram, por duas vezes, se deveria ser lapidada conforme a tradição, Ele respondeu com o repto: "quem nunca pecou que atire a primeira pedra" ( João 8: 1-11) e diz-se que:“inclinando-se, começou a escrever no chão os pecados de cada um dos acusadores” que acabaram por retirar-se e deixar a mulher em paz.

Vem isto a propósito da recente polémica de Neto de Moura que foi um “saco de porrada” dos média que criticaram as suas decisões enquanto juiz. Eis a analogia: Cristo salvou a mulher adúltera porque conhecia bem os seus acusadores e teve pena dela; o magistrado em causa, salvou um condenado de violência doméstica, do uso da pulseira electrónica, porque conhecia bem a situação envolvente e todo o processo melhor do que o vulgo e teve pena dele.


Eu não sou Cristo e não sei se alguns dos escribas que crucificaram Neto de Moura já praticaram alguma vez violência doméstica o que faria deles uns hipócritas. E porque tenho dúvidas da verdadeira motivação do histerismo dos média neste caso, entendo que Neto de Moura foi tratado injustamente.

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