Nos
bastidores da política Figueirense, parece haver um entendimento tácito
da família do PSD e do CHEGA para votarem no movimento Figueira a
Primeira, nas próximas eleições autárquicas do dia 26. Eventualmente pode não ser
bem isso. Mas uma leitura atenta de alguns comentários e textos do face e
blogosfera local, leva-nos a pensar que muitos votos desta possível entourage irão desaguar no rio da contradição e do oportunismo, onde
alguns “democratas” cá do burgo e não só, costumam navegar.
Não
poucas vezes, os entendimentos da chamada direita partidária, velados
ou públicos, com outras forças políticas piores (para não lhes chamar de extrema direita)
levaram a resultados totalmente contrários aos interesses do povo, quer
nas eleições legislativas, quer nas autárquicas.
No actual contexto político citadino, para não se cair no logro ou no grande “equívoco” de se votar em alguém que é de fora (embora ser da terra não seja um valor absoluto como alguém já disse) não basta dizer, considerando certas empatias partidárias absurdas (ou talvez não): “diz-me com que andas e dir-te-ei quem és”. Mais do que isso importa saber a verdadeira razão do regresso à Figueira da Foz do “gastador/contumaz” dos dinheiros públicos por onde tem passado, cuja permanência tem sido tão efémera quanto criticada e polémica.
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