No passado dia 30 de Março decorreu
em Luanda a VII reunião de Ministros da Educação (ME’s) da CPLP para, entre outros assuntos, discutirem
a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 (AO)….
Nas semanas que precederam a
reunião, Angola foi tornando pública s sua posição sobre o AO. O ministro angolano
das Relações Exteriores declarou a necessidade de se rever o AO e de se realizar
um “protocolo adicional”. O Jornal de Angola (JA) (estatal) publicou em 8/Fev.
um editorial com o título “Património em risco”, em referência aos efeitos
negativos do AO na língua portuguesa. Nesse extraordinário editorial podia-se ler:
“nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes
ou uma indústria editorial mais pujante”, queremos a Língua Portuguesa (sic,
com maiúsculas) que brota da gramática e da sua matriz latina” e “se o étimo latino
impõe uma grafia, não é aceitável que através de um qualquer acordo ela seja
simplesmente ignorada. Nada o justifica. (…) devemos, antes do mais, respeitar
a matriz (do português) e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras.”A este texto –que envergonha os portugueses que não sabem ou não querem cuidar do seu património linguístico e que foi difundido por toda a lusofonia (dado o peso institucional oficioso dos editoriais do JA) – seguiram-se outros, não menos contundentes”… Ver texto completo in Público pág. 51
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