sexta-feira, 4 de março de 2011

A metáfora


Via outramargem tive conhecimento deste texto aqui e, muito embora existam pormenores que me escapam relativos ao assunto vertente, creio poder dizer o seguinte:

A questão foi dirimida em tribunal, está pacificado por natureza. Mas há sempre quem goste de folclore. Atente-se que nestas questões de terrenos tem havido uns imbróglios antigos em que o Município desbaratou património em favor de projectos particulares dos quais não resultou nenhuma mais valia para o desenvolvimento do concelho, como, supostamente, fora previsto.

Os talentos da Câmara foram enterrados na areia, como aqui já foi dito, ou entregues a particulares. Agora não há terrenos para nada. Os da Câmara já foram... Tenha-se em atenção o que aconteceu com aqueles onde se encontra o Jumbo que, supostamente, seriam para instalações desportivas e mais tarde, com parte da zona industrial, cedida também de "bandeja," tendo agora a Câmara de pagar rendas pela ocupação de determinado espaço que era seu. Há decisões de um antigo presidente que nunca foram devidamente explicadas...

Quando Santana Lopes aqui chegou deparou-se com factos consumados. Ele próprio, agravou a situação financeira da Câmara com obras e aquisições, umas boas outras polémicas. O actual edil, quer-nos parecer, não conhecia a verdadeira situação financeira do município. Tem um problema difícil de resolver e tem de saber concitar ajudas (capacidade que não lhe negamos) quer a nível empresarial quer a nível de governo nem que para tanto se sirva de meios extraordinários. Mas não é com os “quatro pastorinhos” que o vai conseguir, até porque a influência de um deles, político em funções na AR, parece-nos ser  mais fictícia do que real.

Enquanto não se mudar de atitude, enquanto não se encontrarem os meios, o progresso da Figueira, será como a metáfora da hora da torre do relógio: nem adianta nem atrasa!...

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