quinta-feira, 16 de maio de 2013
Austeridade e incompetência agravam a crise
Responsáveis alemães demarcam-se da austeridade imposta aos países periféricos. Críticas são particularmente duras contra a Comissão Europeia e o seu presidente, Durão Barroso.
"Já não é só em Portugal, Grécia ou Irlanda que as receitas de austeridade impostas pelas troikas de credores internacionais estão a ser criticadas: na Alemanha, as equipas da Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) também são acusadas de impor receitas erradas aos países sob programa de ajuda externa."
Pós texto:
É por demais evidente que a incompetência e as medidas de austeridade de alguns políticos neo liberais europeus (obedecendo deliberadamente ou não aos grandes interesses ocultos que ganham com a crise) só agravam a situação de Portugal e a de outros países mais pequenos que caminham para a miséria e a insolvência. Os respectivos povos revoltam-se e são agora alguns responsáveis alemães que se manifestam contra tais políticas.
A intenção, aparente, do projecto da UE era a de acabar também com as guerras na Europa, mas as manifestações de cidadania e de revolta dos povos em crise, são a prova de que se acredita cada vez menos em iluminados que acabam por fazer o contrário do que se dizia e, tal como no passado, mais não fazem que lançar as sementes de um novo e grave conflito.
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