ALI TEREIS SOCORRO E FORTE ESTEIO
Em 25 de Julho de 1827 a princesa Maria Francisca Benedita, gastando grande
parte da sua fortuna pessoal, inaugurou em Runa o Real Hospital de Veteranos.
Obra extraordinária para a época, mesmo ao nível da Europa. Ficou lançada assim
a pedra basilar para a protecção na doença e na velhice dos militares de
Portugal.
Na longa caminhada que se seguiu, quer na prossecução
deste objectivo, quer no sentido de o complementar, os militares dos diversos ramos
das Forças Armadas criaram outros meios de apoio social com quotizações
próprias que, mais ou menos dispersos, uniram-se num esforço comum em 1958, com
a designação de SSFA. Em 1959 foi criado o Cofre de Previdência das Forças
Armadas. O actual IASFA nasceu em 1995, por determinação do MDN, tendo
aglutinado aquele Cofre com o antigo SSFA, sendo-lhe cometido as seguintes
funções:
- Apoio social;
- Assistência
habitacional
- Apoio a
deficientes e/ou dependentes;
- Apoio a idosos;
- Apoio
financeiro;
- Assistência médica
e sanitária;
- Apoio a
crianças e jovens;
- Assistência no
lazer;
- Alojamento
temporário e alimentação.
O IASFA faz ainda a gestão do subsistema de saúde da ADM. Tal facto provoca graves problemas de tesouraria não se sabendo bem como são
distribuídos e para onde vão os descontos feitos aos militares para o referido
subsistema
Acresce que há quem entenda, e na nossa perspectiva correctamente,
que a Assistência na Doença aos Militares deve pertencer exclusivamente ao
Ministério da Tutela, libertando as quotizações dos beneficiários do IASFA para
fins mais consentâneos com a sua verdadeira e original missão.
É neste contexto, e com os cortes e as limitações que
nos afectam a todos, que os Centros de Apoio Social do IASFA
distribuídos pelo país, actuam no terreno, não deixando de cumprir,
porém, a contento, tanto quanto sabemos, a sua missão de apoio aos beneficiários
nas mais variadas vertentes. É o caso do CAS de Coimbra que deu conta das suas
actividades de forma pormenorizada e objectiva ao fazer “o diagnóstico social”
desta região do País no Info IASFA nº 39 do pretérito mês de Dezembro. O apoio
social prestado e a análise e recolha dos documentos de despesa de saúde para
comparticipação, in loco na Figueira (cidade onde nos inserimos e onde foram
extintas todas as unidades militares existentes) e bem assim a assistência no
lazer, tem-se revelado de grande utilidade para os beneficiários. É ainda de
realçar o propósito do CAS de aumentar a capacidade de alojamento da RUC, o que
constituí uma mais-valia assaz importante para os estudantes familiares do
IASFA.
Sem nos querermos substituir a quem de direito e porventura mais avalizado na apreciação de um trabalho a todos os títulos meritório, pensamos que a missão e as tarefas que as assistentes sociais e todo o pessoal do CAS de Coimbra vêm desenvolvendo é digna dos maiores encómios.
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