sexta-feira, 25 de julho de 2014

O IASFA E O CAS/COIMBRA

ALI TEREIS SOCORRO E FORTE ESTEIO


Em 25 de Julho de 1827 a princesa Maria Francisca Benedita, gastando grande parte da sua fortuna pessoal, inaugurou em Runa o Real Hospital de Veteranos. Obra extraordinária para a época, mesmo ao nível da Europa. Ficou lançada assim a pedra basilar para a protecção na doença e na velhice dos militares de Portugal.
Na longa caminhada que se seguiu, quer na prossecução deste objectivo, quer no sentido de o complementar, os militares dos diversos ramos das Forças Armadas criaram outros meios de apoio social com quotizações próprias que, mais ou menos dispersos, uniram-se num esforço comum em 1958, com a designação de SSFA. Em 1959 foi criado o Cofre de Previdência das Forças Armadas. O actual IASFA nasceu em 1995, por determinação do MDN, tendo aglutinado aquele Cofre com o antigo SSFA, sendo-lhe cometido as seguintes funções:

- Apoio social;
- Assistência habitacional
- Apoio a deficientes e/ou dependentes;
- Apoio a idosos;
- Apoio financeiro;
- Assistência médica e sanitária;
- Apoio a crianças e jovens;
- Assistência no lazer;
- Alojamento temporário e alimentação.

O IASFA faz ainda a gestão do subsistema de saúde da ADM. Tal facto provoca graves problemas de tesouraria não se sabendo bem como são distribuídos e para onde vão os descontos feitos aos militares para o referido subsistema  
Acresce que há quem entenda, e na nossa perspectiva correctamente, que a Assistência na Doença aos Militares deve pertencer exclusivamente ao Ministério da Tutela, libertando as quotizações dos beneficiários do IASFA para fins mais consentâneos com a sua verdadeira e original missão.

É neste contexto, e com os cortes e as limitações que nos afectam a todos, que os Centros de Apoio Social do IASFA distribuídos pelo país, actuam no terreno, não deixando de cumprir, porém, a contento, tanto quanto sabemos, a sua missão de apoio aos beneficiários nas mais variadas vertentes. É o caso do CAS de Coimbra que deu conta das suas actividades de forma pormenorizada e objectiva ao fazer “o diagnóstico social” desta região do País no Info IASFA nº 39 do pretérito mês de Dezembro. O apoio social prestado e a análise e recolha dos documentos de despesa de saúde para comparticipação, in loco na Figueira (cidade onde nos inserimos e onde foram extintas todas as unidades militares existentes) e bem assim a assistência no lazer, tem-se revelado de grande utilidade para os beneficiários. É ainda de realçar o propósito do CAS de aumentar a capacidade de alojamento da RUC, o que constituí uma mais-valia assaz importante para os estudantes familiares do IASFA.

Sem nos querermos substituir a quem de direito e porventura mais avalizado na apreciação de um trabalho a todos os títulos meritório, pensamos que a missão e as tarefas que as assistentes sociais e todo o pessoal do CAS de Coimbra vêm desenvolvendo é digna dos maiores encómios.

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