segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sócrates venceu as eleições



O 1º Ministro, José Sócrates, ganhou as eleições legislativas com maioria relativa. Os eleitores deram 36,56% de votos ao PS que perdeu 24 deputados em relação ano de 2005. Quase uma vitória de Pirro. As intervenções de Mário Soares: "quem vos avisa vosso amigo é", não chegaram para estancar a hemorragia.

O PSD saíu derrotado averbando só 29,09% dos votos dos eleitores o que é humilhante para M. Ferreira Leite e para os estrategas do partido, mas só um cego é que não vislumbrava tal desfecho. Ou então há aqui muita coisa escondida!...

Paulo Portas, o grande vencedor da noite, vê coroado o seu esforço e persistência e o CDS elege 21 deputados para o Parlamento.
José Sócrates, nos termos institucionais, fica a aguardar a indigitação do PR para formar novo governo.Ver resultados eleitorais aqui:








5 comentários:

  1. Caro Amigo Fadigas:
    Do seu artigo só não concordo com um "quase".
    É o que está na frase -- "Foi quase uma vitória de Pirro"...
    Um abraço!
    J. Cascão

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  2. Caro amigo Cascão:
    hesitei no termo quase, mas foi uma forma de amenizar o que aconteceu ao PS.
    Curiosamente encontrei num blogue de grande expansão nacional o mesmo termo:"Foi uma vitória de Pirro", sem o quase. Não houve plágio da minha parte porque o meu post foi publicado horas antes do outro. Isto só para dizer que muita gente pensa o mesmo.
    Abraço.

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  3. Caro Amigo Fadigas:
    Não deve preocupar-se com qualqur possível acusação de plágio da expressão "de Pirro", pois é a que, em bom português, melhor espelha a realidade. Eu próprio a utilizei num comentário que escrevi noutro blog, e já hoje a encontrei num artigo do Diário de Coimbra, embora numa forma adjectivada. É sobre este artigo, aliás, que lhe escrevo hoje.
    Chama-se "A minha derrota eleitoral" e é assinado por Amadeu Carvalho Homem, professor universitário que confesso, muito humildemente, não conhecer.A verdade, porém, é que conforme ia lendo estava a ver, preto no branco, o meu pensamento. Não sei se já lhe aconteceu o mesmo alguma vez. O que quero dizer é que, se eu soubesse escrever assim, era aquilo que eu teria escrito e assinado. Desculpe lá o longo desabafo.
    J. Cascão

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  4. Caro Amigo Cascão:
    achei interessante o seu desabafo. Também li o artigo em causa; tenho até o jornal comigo; obviamente, gostava também de escrever assim!
    Veja que se trata de um professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra que creio lecciona História. Tenho uma pessoa de familia que o conhece pessoalmente. O artigo em causa espelha bem a realidade e o desinteresse de grande parte dos cidadãos pela coisa pública porque, de cansados e enganados, já não acreditam nos políticos. Daí a elevada abstenção que tende a aumentar de ano para ano. Talvez o voto obrigatório resolvesse a questão. Suponho, no entanto, que quem domina os aerópagos do poder não está interessado nisso...
    Quanto ao possível plágio não estou nada preocupado porque, por princípio, sou "refractário" a essa prática. Mas ninguém está livre de coincidências que poderão, eventualmente, ser mal interpretadas por terceiros.
    Abraço e até 5ª feira.

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  5. Amigo Cascão.
    As gralhas são como os acidentes: aparecem quando menos se espera. No entusiasmo da escrita, onde escrevi "aerópagos", deve ler areópagos. Certamente deu pelo erro, mas compete-me a mim dar o "tiro" na tal gralha atrevida.

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