quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"Memorial aos Combatentes"

(Sr. General, Chito Rodrigues no uso da palavra)
Acabei de assistir à cerimónia da inauguração do memorial aos combatentes do Concelho da Figueira da Foz, mortos na guerra do ex-ultramar, presidida pelo senhor General, Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes. Foi uma cerimónia bonita e de grande impacto emocional.

A placa comemorativa, sita no largo Luís de Camões, (Praça Velha) tem inscrita os nomes dos trinta e cinco militares que tombaram no cumprimento do dever entre os quais se encontra o nome de um grande amigo meu, 2º sargento de artilharia, José de Oliveira Fadigas, natural de Tavarede, falecido na antiga Guiné portuguesa.

Com uma grande moldura humana, onde se destacavam antigos combatentes, algumas lágrimas não deixaram de ser percecptíveis nos olhos de alguns deles quando ouviram evocar os nomes daqueles que foram seus camaradas de armas que, com este memorial, de algum modo se libertaram da "lei da morte".

Estiveram presentes, além de outras entidades, os representantes do núcleo da Liga dos Combatentes da Figueira da Foz e o senhor Presidente da Câmara Municipal, Juíz desembargador, João Ataíde das Neves.
Em baixo algumas fotos da efeméride:

(Antes do descerramento)

(Charanga militar e um pelotão do RI de Viseu)

(Sr. General Chito Rodrigues e Pres. da Câmara Municipal em recolhimento)


(Porta estandarte da Liga e memorial)


Nota: Ver discurso aqui.





2 comentários:

  1. É de louvar todas as iniciativas de HONRAR os mortos em combate, louvo e APOIO.
    Mas, é caso para perguntar..., para quando HONRAR, HOMENAGEAR os que não morreram, que hoje sofrem os martírios de uma guerra, para muitos injusta, mas a que todo o BOM PORTUGUÊS, quando chamado GRITOU, PRESENTE.
    Bem haja amigo Fadigas
    O seu Post engrandece os bons PORTUGUESES.

    OBRIGADO

    Ramos

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  2. Caro Ramos
    A sua intervenção, que agradeço, pauta-se pelo sentimento de um verdadeiro ex-combatente. E isso é tanto mais verdade quanto é certo que alguns dos nossos ex-camaradas de armas, ainda vivos, como refere, sofrem na pele e no espírito, as consequências da sua ida à guerra. Os casos são muitos, mas o alheamento do poder constituído, ajuda muito pouco!...

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