quinta-feira, 27 de maio de 2010

Os pregadores da falsa moral

Na rubrica "Estado das coisas" o Juiz desembargador, Rui Rangel, publica no CM de hoje um artigo de opinião que merece cuidadosa leitura:

"O que pesam os pregadores que se seguem, aos bolsos dos portugueses:
Faria de Oliveira: CGD, 371 000 euros; Vítor Constâncio: Banco de Portugal, 249 448 euros; Carlos Tavares: CMVM, 245 552 euros; Guilherme Costa: RTP, 250 040 euros; Fernando Pinto: TAP, 420 000 euros; Henrique Granadeiro: PT, 365 000 euros; Cardoso dos Reis: CP, 69 110 euros; Luís Pardal: Refer, 66 536 euros; José Manuel Rodrigues: Carris, 58 875 euros. A estes valores acresce carro com motorista, cartão de crédito, telefone, ajudas de custo, subsídios de representação e de compensação, participação na distribuição dos lucros e uma reforma milionária por tempo curto de serviço."

É claro que a maioria dos usuários da internet, trocam, entre si, mails que denunciam estas situações e outras semelhantes. A situação escandalosa e os exemplos de que temos notícia quase todos os dias, só vem comprovar o aforismo: "bem prega Frei Tomás que diz como é mas não faz. Dá vontade de nos blogues pôr tudo a nú e denunciar a moral podre de que enferma o sítio. Mas quem somos nós, cidadãos vulgares de lineu, para afrontar o poder instituído que vê com maus olhos os que se atrevem a levantar a voz. Na melhor das hipóteses somos mais um, entre tantos, dos que clamam no deserto.

São necessárias mais vozes corajosas e com o peso institucional do Dr. Juiz, Rui Rangel, para que seja possível que alguma coisa mude na atitude dos hipócritas do costume.

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