Era uma vez um Coronel que tinha uma filha muito linda que se apaixonou por um militar em início de carreira, subordinado do seu pai. O oficial superior, cioso da sua patente e para evitar as críticas da sociedade, proibiu a sua filha de continuar o relacionamento e obrigou-a a casar contra vontade.
Mais tarde o Coronel foi para a guerra e teve um infeliz acidente.
Com um tipo de sangue raro, precisou de um dador compatível e o único que havia no batalhão era o antigo namorado da sua filha, já sargento-ajudante, que se prontificou a salvar-lhe a vida com uma transfusão do seu próprio sangue. O Coronel desta vez, não hesitou em misturar o seu sangue azul, com o sangue vermelho de um plebeu!...
Nem todos foram assim e as coisas agora, felizmente, já não funcionam deste modo. Mas, esta parábola responde ainda hoje a muitas questões do quotidiano e dá-nos também uma ideia da sociedade hipócrita em que vivemos.
(Nota: qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência)
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