sexta-feira, 8 de julho de 2011
Piratas com estilos diferentes
“Cerca de 20 mil contas de clientes alvo de ataques informáticos.”
Às várias formas de assaltar bancos, juntou-se agora mais esta: a dos piratas via internet. Resta saber quem os faz e como é possível evitar este novo tipo de crime.
Os assaltos a bancos têm aumentado de forma alarmante. A crise tem tido um efeito exponencial neste tipo de crimes que se tornam cada vez mais sofisticados.
Os que são feitos à mão armada ou com o cordão detonante, independentemente do local e da hora do dia ou da noite, são arriscados e exigem uma certa dose de coragem. Se a segurança interna dos bancos e a externa (PSP e outros) conseguirem um grau de eficácia suficiente para enfrentar os fora da lei, talvez venhamos a assistir ainda ao fim deste tipo de crime. Mas os piores e mais perigosos piratas de bancos até hoje, são outros: são os do "colarinho branco".
Utilizam o “cordão detonante” dos compadrios e dos interesses pessoais e contam com a conivência de certas elites que se esforçam por branquear as “legalidades” cometidas que, certamente, beneficiam ou beneficiaram, um rol insuspeito de algumas figuras de proa.
Os coniventes do sistema não têm o mínimo interesse em deslindar o fio à meada, nem em dizer quem foi que ganhou com os actos de gestão ilícitos, porque também aqui, tal como diz o ditado, o segredo é a alma do “negócio”.
Todos se lembram que o país foi informado em 2008 que os tais “assaltaram” o BPN.
O banco foi nacionalizado à pressa e a factura apresentada aos portugueses para pagamento.
Igualmente o BPP tem uma história semelhante e com muitos clientes a queixarem-se de terem sido vítimas de fraude.
Já alguém foi preso? Não. Só houve um “importante administrador do BPN” que esteve atrás das grades quase de forma simbólica.
Quanto aos outros: “Tudo como dantes, quartel em Abrantes”…
(Imagem sacada daqui: Pessoal da corda)
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Prisões só mesmo para os pilha-galinhas.
ResponderEliminarIsto do BPN e BPP é uma vergonha, não foi ninguém, as notas voaram e foram levadas pelo vento.
Abraço