terça-feira, 27 de novembro de 2012

Recessão e dívida pública vão continuar

 "Ao contrário do Governo e das instituições que integram a troika (Comissão Europeia, FMI e BCE), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE ) ainda não antecipa a inversão da trajectória da dívida pública nacional."

Muitas das medidas tomadas pelo governo para tirar o país do buraco em que se encontra, têm prejudicado a recuperação da economia e pagamento da dívida. Com os salários e pensões a diminuírem, o IRS, IRC e a generalidade dos impostos a aumentarem, o consumo privado retrai-se e a economia não recupera.  Os sinais da recessão são evidentes e a presunção das boas medidas para a combater, não passam disso mesmo, isto é, presunção que só a agravam, como o atesta o paulatino desmembramento do Estado Social e a triste e fria realidade dos números. Não é por acaso que as previsões da OCDE estimam um aumento da taxa de desemprego de 16,9% no próximo ano (mais de um milhão e quatrocentos mil portugueses desempregados).

Há muitos avisos de que Portugal prossegue no caminho errado para sair da crise. É urgente inverter o rumo actual, valorizar o trabalho, apostar na retoma da economia e da produção, abandonar os "orçamentos questionáveis" e as políticas contraditórias ditadas por estranhos.  A menos que haja uma intenção deliberada  de levar o país à insolvência com todas as trágicas consequências que daí resultariam para o nosso povo. 

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