domingo, 15 de maio de 2011
De sondagem em sondagem, até à sondagem final
Este blogue por razões mais ou menos aduzidas em textos anteriores vai reduzir a actividade. O seu autor vai entrar em reflexão, mais ou menos "profunda," mais ou menos antecipada, até ao final das próximas eleições que é suposto não resolverem nada. Vai perscrutando a blogosfera local que tem pessoal de valor, com méritos reconhecidos e firmados, que não deixa pousar os políticos dos “pentelhos” em ramo verde. Fazem muito bem e dou-lhes o meu apoio.
Por agora, esta vai ser a minha última postagem.
Bom domingo e um abraço.
As últimas sondagens dão uma subida ao PS que fica assim à frente do PSD nas intenções de voto. Inexplicável? Nem tanto.
Não sendo analista político creio poder dizer que esta tendência radica nos seguintes pressupostos:
-A inexperiência de Passos Coelho não oferece confiança aos portugueses, nem mesmo a parte do eleitorado do PSD que se tem deslocado para o CDS como o provam as sondagens;
-O eleitorado percebe que Portugal, infelizmente, está condicionado pelo acordo subscrito pelo Governo com a troika (FMI/BCE) para a ajuda externa, com o qual os próprios partidos elegíveis concordaram, e que estes pouco ou nada podem fazer além disso.
-A maioria dos cidadãos, para o bem e para o mal, continua a pensar em termos de esquerda; acredita que o PS vai conseguir lidar com esta situação (experiência não lhe falta desde Mário Soares) e, no íntimo, alguns “galifões” (?) até esfregam as mãos de contentes com a oferta venenosa de mais uns milhões para gastar à tripa forra (pensam eles)... Por isso, e apesar de Sócrates, as intenções de voto no PS não devem andar longe da realidade.
Esta é a terceira edição “revista e aumentada” do que aconteceu no passado e, com estes políticos que “mandam meninos à rua,” pode ser que venha a ser editada uma quarta edição, para mal dos nossos pecados...
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Caro Zé,
ResponderEliminarGosto desta sua análise, serena, objectiva e sem hostilidade. Veremos o que acontecerá em 5 de Junho. Oxalá acabem as arrogâncias e teimosias insensatas.
Os portugueses merecem um clima de progresso e de esperança em dias melhores. Mas esperança com fundamento em factos e não em falsas promessas fantasiosas e sem pernas para andar.
Abraço
João
Claro, esperança com fundamento, porque: "quem vive só de esperança, vive de vento; enche-se depressa mas não engorda".
ResponderEliminarAbraço.