Hoje será o último ano que se irá comemorar a implantação da República (5 de Outubro de 1910) em termos de feriado nacional. Os discursos da cerimónia em Lisboa vão ser feitos pelo presidente da Câmara Municipal, António Costa, e do Presidente da República, Cavaco Silva no Pátio da Galé, depois de ser hasteada a bandeira na varanda dos Paços do Concelho.
Também não será feita a habitual abertura dos jardins de Belém
ao público por razões de poupança…
O 1ºMinistro, Passos Coelho, não vai estar presente nas cerimónias,
porque estará ausente do País.
O ambiente quase restrito em que se vão desenrolar as
comemorações dão a ideia de que se pretende evitar o contacto com o povo e,
pior do que isso, esquecer deliberadamente, uma data histórica de grande importância
para o País.
Na realidade com a quase perda da nossa independência e com os milhares de desempregados dos últimos anos que crescem todos os dias, apesar de válidos e aptos a produzir, devido a um liberalismo exacerbado que era considerado panaceia para todos os males já nos seus primórdios, está a criar-se uma sociedade de alienados e sem esperança. A própria República está alienada e doente e alguns presumíveis culpados parecem apostados em fazer esquecer este e outros marcos históricos que podem ajudar, outrossim, à união de todos os portugueses nestes tempos difíceis.
As comemorações republicanas, pela gravidade da situação e
simbologia de que estão revestidas, merecem uma abordagem aprofundada e séria por
quem de direito que não cabe neste despretensioso apontamento.
Pode ser que ainda tenha a sorte de ler hoje a crónica de algum bom republicano, sobre o tema, como o foi José Relvas o arauto da sua proclamação numa manhã de esperança.
Porque uma coisa é certa: crónicas e discursos insonsos, de circunstância de alguns manhosos e falsos republicanos que contribuíram para o descrédito da República e o descalabro do meu País, não vão faltar...
Pode ser que ainda tenha a sorte de ler hoje a crónica de algum bom republicano, sobre o tema, como o foi José Relvas o arauto da sua proclamação numa manhã de esperança.
Porque uma coisa é certa: crónicas e discursos insonsos, de circunstância de alguns manhosos e falsos republicanos que contribuíram para o descrédito da República e o descalabro do meu País, não vão faltar...
Na reportagem da RTP1, neste preciso momento, 09H45, cerca de 20 populares a assistir às cerimónias das comemorações da República, no Pátio da Galé entretanto pejada de forças de segurança. Um retrato exacto que demonstra bem o divórcio da população da clase política...
ResponderEliminarDesvalorisar a História do nosso país,e esquecer os patriotas que morreram por ele,é triste e ofensivo.
ResponderEliminarActualmente quem somos? Sem moeda própria,sem semear,empenhados,às ordens de estranhos,e de mão estendida para receber a esmola emprestada
pomposamente chamada Tranche...
Se os antigos e verdadeiros republicanos acordássem dos tumulos, morriam logo de novo, ao ver a desgraça em que está o nosso lindo Portugal.
Abraço.
D+ilia Maria
Dilita Maria
ResponderEliminarA actual situação é confrangedora, por isso a sua afirmação não anda longe da verdade.
Abraço retribuído