quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Trabalho em luta



Situação difícil junto à AR ontem dia de greve geral. A polícia de choque teve de intervir depois de ter tentado apaziguar, sem êxito, os manifestantes que atiravam pedras e garrafas contra os elementos da ordem.
O ministro da Administração Interna em declarações feitas à comunicação social disse que meia dúzia de "profissionais da desordem e da provocação" são os culpados das cenas de violência.
Na circunstância o ministro afirmou que a CGTP não tinha culpa do que acontecera e elogiou o Corpo de Intervenção que, no seu entendimento, actuou com o maior profissionalismo.
Nestas situações o que se espera é que os trabalhadores , no exercício dos seus direitos constitucionais, e forças de segurança, no exercício da sua profissão, não excedam certos limites que piorem ainda mais a situação do país.
Com esta greve a nível Europeu, descortinamos indícios claros de que a actual crise, com a imposição da austeridade, vai continuar e agravar-se, pese embora a contestação generalizada do mundo do trabalho. 
Aumentam as legiões de desempregados e o agravamento da fome. Tal situação poderá pôr em causa o tão decantado projecto da União Europeia ou desaguar num conflito muito grave que não deixará pedra sobre pedra.
O  medo e o sentimento de insegurança do povo foi adquirido pela experiência funesta de duas guerras mundiais e lutas  por uma vida melhor. Está latente na sua matriz  e dá-lhe uma inteligência intuitiva que o defende dos seus predadores.
Para onde vai a Europa?
Será que meia dúzia de políticos das chancelarias do poder  é que estão certos e os milhões de trabalhadores em luta é que estão errados?...

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