Ontem teve lugar no Casino da Figueira, pelas 22H00, o debate dos candidatos à Câmara Municipal, estando presentes todos os cabeças de lista dos partidos: PS, PSD, CDS/PP, CDU, BE e os independentes, Daniel Santos e Javier Vigo.
Com o salão de Festas completamente cheio abriu o debate, Rui Silva do BE, que respondendo à questão do endividamento global da Câmara que se avalia em cerca de 60 milhões de Euros, disse: "a dívida é astronómica no verdadeiro sentido do termo de tal forma que daria para construir um satélite. Se fosse presidente requeria de imediato uma auditoria" no que foram unânimes os outros candidatos à excepção de Duarte Silva.
Com o salão de Festas completamente cheio abriu o debate, Rui Silva do BE, que respondendo à questão do endividamento global da Câmara que se avalia em cerca de 60 milhões de Euros, disse: "a dívida é astronómica no verdadeiro sentido do termo de tal forma que daria para construir um satélite. Se fosse presidente requeria de imediato uma auditoria" no que foram unânimes os outros candidatos à excepção de Duarte Silva.
-Rui Silva nas restantes questões, respondeu com um discurso inteligente, bem estruturado, pecando por ser algumas vezes demasiado contundente. Sendo um dos candidatos mais novos pode vir a ter um futuro político promissor se encontrar outro caminho para as suas ideias numa força partidária menos radical.
-Javier Vigo, pareceu ser pouco conhecedor dos dossiés camarários e optou por um discurso algo vivo e brejeiro com sotaque "espanholês, onde a única menção de nota foi o ter dito, referindo-se globalmente à situação do Concelho e à administração Camarária, e, possivelmente à apatia dos munícipes,que na Figueira, afinal não há figueiras mas sim um bananal!
-Francisca Geraldes foi a mais apagada dos candidatos sobressaindo só, um pouco ,na temática social para o Concelho.
-Silvina Queiroz teve um discurso crítico q.b., relativamente à gestão da Câmara; preocupou-se com os problemas sociais do concelho. Foi sóbria, convincente e coerente com os princípios que defende.
-Duarte Silva, divagou sem convicção, sobre as perguntas que lhe foram feitas pelo moderador da mesa, parecendo envergonhado de estar ali, nomeadamente a partir do momento em que o candidato do BE lhe disse que ele não deveria ser candidato à Câmara se, as propostas de Ferreira Leite em que os arguidos em processos em tribunal não poderiam ser candidatos, tivessem vingado.
-Ataíde das Neves bem como o seu opositor, Daniel Santos, foram, seguramente, os que mais demonstraram estar por dentro do dossiés da Câmara e das realidades do Concelho. Apresentaram programas inovadores e vontade de ultrapassar o actual status. Mas a preocupação comum é baixar a dívida pelo que nos próximos dois anos não vai haver pano para mangas para implementar grandes projectos.
Deu para ver que o cadeirão da Autarquia vai ser discutido entre estes dois candidatos, se nenhum acidente de percurso houver, com alguma tendência para Ataíde dos Santos sair vencedor, porque:
-"Meus caros concidadãos,figueirenses, sejamos pragmáticos: quem está no poder é um governo PS. Só este governo, com homens de valor e competência na Câmara da Figueira, afectos ao poder vigente, pode fazer alguma coisa nas actuais circunstâncias, pelo Concelho da Figueira da Foz. Tudo o mais são cantos da sereia a que nós já estamos habituados!...
Deu para ver que o cadeirão da Autarquia vai ser discutido entre estes dois candidatos, se nenhum acidente de percurso houver, com alguma tendência para Ataíde dos Santos sair vencedor, porque:
-"Meus caros concidadãos,figueirenses, sejamos pragmáticos: quem está no poder é um governo PS. Só este governo, com homens de valor e competência na Câmara da Figueira, afectos ao poder vigente, pode fazer alguma coisa nas actuais circunstâncias, pelo Concelho da Figueira da Foz. Tudo o mais são cantos da sereia a que nós já estamos habituados!...
Sou suspeito para comentar este debate, mas de todo realista para concordar contigo, no que respeita à discussão pelo cadeirão do poder. Embora o actual presidente seja uma incógnita, muito por causa das freguesias do interior.
ResponderEliminarSobre a contundência do Rui ela faz parte do partido que ele representa, mas também faz parte de todos nós quando tomamos conhecimento de casos como o do Dias Loureiro e do seu BPN, do BPP e do BCP, passando pelas autarquias de Felgueiras, de Oeiras e de Gondomar… e nunca mais acabava.
Sobre o futuro do Rui nestas andanças, e na qualidade de seu pai, o que mais desejo é que ele se farte rapidamente da política e siga o seu caminho de grande futuro sem “politiquices”.
Entretanto, vou votar nele!
Caro João Silva:
ResponderEliminarFala a voz da razão, da experiência e o afecto paternal (não digo amor porque não gosto de lamechices; muitas das vezes o poder político é efémero e não proporciona o bem ao nosso semelhante que alguns neófitos da política, sinceramente desejam.
O Rui pode estar a queimar uma etapa inevitável do seu caminho, como aconteceu com tantos outros vultos de valor do nosso País, mas com o futuro brilhante que tem à sua frente, irá,certamente, mudar de rumo, no sentido de conseguir a sua completa realização pessoal como é o desejo dos seus pais.
Quanto ao votares nele, acho muito bem.
Abraço.